Capítulo 44 - Momento inoportuno

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Olho bem para os olhos de Gustavo

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Olho bem para os olhos de Gustavo. Sinto meus dedos ficarem doloridos de tanta pressão que eu faço na porta para controlar minha raiva. Não bastava Gustavo me parar no meio da rua tinha que vim até a minha casa, onde meu filho dorme tranquilamente.

Nenhum dos integrantes do "clube do mal" sabe sobre Bernardo. Sabe sobre Bárbara que é uma maluca, até Melissa sabe dela e não liga, ninguém liga. Mas ultimamente Ian está mais desconfiado, ele já colocou outras pessoas pra me seguirem, eu sei disso, Dorival foi um. Eles acham que eu sou idiota.

Queria saber por que Ian mandou justo Gustavo. Se tivesse mandado Melissa pelo menos íamos transar, mas não, ele tinha que mandar o Gustavo. O cara obsecado por sua ex, ele a traiu e continua correndo atrás dela com a desculpa que precisa dela ao lado dele para de sentir bem e vivo.

Ele só não se ligou que está bem vivo na minha frente, carne e osso, eu o avalio por completo. Vejo a impaciência no seu semblante, ele quer entrar e eu claro que não quero. Seus braços musculosos e com várias veias me atrai. Desde o dia que olhei Gustavo vi que ele era o meu homem ideal se isso existe. E Melissa é a minha mulher ideal. Um ménage seria muito gostoso.

— Vai ficar parado aí me olhando? — Ele pergunta depois de alguns segundo quieto.

— Não gosta de ser admirado? — Eu pergunto rindo e ele fecha a cara.

— Já disse pra não falar assim comigo. — Ele diz cruzando os braços.

— Você aparece na minha porta e quer entrar na minha casa e não quer escutar o que eu digo? Então está fazendo o que aqui? Ian te mandou não foi? — Eu pergunto e ele apenas me encara.

— Se quiser saber vai te que me deixar entrar. — Ele diz sorrindo.

Seu sorrio é verdadeiro. Ele está se divertido com essa conversa. Mal sabe ele que isso se chama flete e ele está indo muito bem.

— Vamos fazer o seguinte. — Eu digo a ele. — Me encontra no morro. Tenho que resolver algumas coisas por lá, estava indo me arrumar. — Eu digo e ele me encara bem.

— Se não aparecer lá em meia hora eu volto aqui. — Ele diz tentando da uma última olhada por trás de mim porém não consegue já que estou bem na frente.

— Estarei lá. — Eu digo forçando um sorriso e fecho a porta.

Respiro fundo, passo a mão pelos cabelos os bagunçando. Uma raiva me domina e queria jogar a primeira coisa que visse pela frente, porém Bernardo é sensível a barulhos altos. Pego o meu celular e abro a conversa da Leila que me mandou o contato da babá.

Depois de alguns minutos na ligação, com a babá Marina vou tomar um banho. Depois que saio do banho visto uma cueca box preta, uma calça jeans e uma blusa cinza. A campainha toca e eu torço pra não ser Gustavo, olho no relógio da sala vendo que ainda tenho quinze minutos e abro a porta.

Entre o Passado e a Maternidade Livro IIOnde histórias criam vida. Descubra agora