.Delicadeza

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D O Ç U R A;

Delicadeza.


Estava nervoso, muito nervoso. Os pés quentes em contato com o chão gélido fazia cada pelo de seu corpo se eriçar. Talvez não devesse fazer isso, e não devia, mas precisava. Kyungsoo ansioso e sem bater na porta do quarto alheio apenas abriu a mesma, agradecendo por está aberta; sabia que sempre deixava a porta escorada, como se não tivesse medo de alguém entrar ali dentro.

E não tinha.

O garoto apenas arfou em surpresa em vê-lo ali, acordado a essa hora e com gotas de água escorrendo pelo os músculos cheios. Sentiu um pequeno tremor quando teve o olhar selvagem em si, aquele olhar que deixava-o todo molinho.

─ Não se pode entrar no quarto de alguém desse modo, garoto. ─ Disse Chanyeol secando os cabelos úmidos pelo o banho recente. A calça moletom marcando as grandes pernas musculosas e a regata branca que, de nada, escondia.

Kyungsoo mordeu o lábio inferior e coçou o pulso com certo nervosismo. A blusa grande, obviamente do pai cobria até a metade das coxas volumosas, despertando então um olhar curioso do homem, agora, sentado na cama.

─ D-Desculpa, titio. Eu não consigo dormir.

Chanyeol apenas sorriu atingido pela a doçura excitante do garoto. Bateu em sua coxa direita em uma insinuação para o rapaz fazer o que sempre gostou, o colinho do tio era seu lugar preferido do mundo todinho. Assim que se aproximou, sentou-se de lado nas pernas firmes, seu corpo pequeno era envolvido sem muita dificuldade pelo o corpo maior do homem.

O cheiro de banho que o Park possuía era irresistível para Kyungsoo que, sem pensar duas vezes, envolveu seus braços ao redor do pescoço forte e a cabeça na curvatura do moreno.

Sentia-se tão pequeno perto do homem, não sabia o porquê, mas gostava. Na realidade, amava; a forma como os braços sempre rudes parecia que iriam lhe quebrar todinho quando abraçava-o daquela forma.

─ Ainda tem medo de trovões, pequeno?

Indagou, afagando a cintura fina. Sentiu a respiração ruidosa do garoto em seu pescoço e a cabeça assentir levemente. Sorriu, não por zombar, mas sim porque era tão fofo que o deixava louco.

─ Então quer dormir com o titio hoje?

A voz rouca e arrastada sambou no ouvido de Kyungsoo, fazendo-o tremer molinho pelo o carinho que recebia do homem. Assentiu novamente. Pelo menos não seria necessário ir a faculdade amanhã, pois estava de férias, seu psicológico agradecia por isso.

Chanyeol segurou nas coxas grossas, vendo a carne farta entre os dedos. Virou sem nenhuma dificuldade e deitou com ele na cama espaçosa. Ele era tão pequeno que parecia quase se perder naquele monte de lençóis e almofadas. O Park desligou o abajur e cobriu ambos os corpos por conta do frio, sentiu as mãozinhas apertar sua camisa como se dependesse daquilo para sobreviver, e Kyungsoo dependia. Amava o calor daquele corpo, talvez por isso sentia-se tão atraído pelo o homem que ajudou a cuidá-lo quando era pequeno. Era errado, sabia disso, mas tentou parar de se culpar a muito tempo por conta disso e apenas largou pelas as ruas de sua mente. Não deixou de tremer quando a mão grande envolveu sua cintura com tanta facilidade que o deixava louco e quase trêmulo

Chanyeol aspirava o cheiro de frutas vermelhas em seu cabelo enquanto as pernas se entrelaçaram uma na outra em pura ansiedade em uma forma de aquecer os pés frios. Os lábios de Kyungsoo estava entre os dentes, era tarde, sabia. E amanhã o tio teria de acordar cedo o suficiente para o trabalho, teria que estar em uma reunião às 7:00hrs, mas parece que aquilo não lhe incomodava.

𝐃𝐎𝐂̧𝐔𝐑𝐀 ✗ 𝘤𝘩𝘢𝘯𝘴𝘰𝘰.Onde histórias criam vida. Descubra agora