Capítulo Quatorze

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Já estava amanhecendo quando acordo, sinto uma dor no corpo quando ao me levantar, vou a cozinha bebo um copo de água. Entro em meu quarto, pra poder ir ao banheiro. Observo Eliza em minha cama dormindo, ela é tão linda dormindo quanto é acordada. Abro a porta do banheiro e entro, encaro meu reflexo no espelho. Escovo meus dentes e arrumo meu cabelo, depois volto ao quarto, Eliza já estava se levantando. Ela me olha dando-me um sorriso.
- Bom dia! – diz Eliza.
- Bom dia! – respondo. – Se você precisar de escova de dente a rosa é sua!
- Certo! obrigada! - diz ela passando por mim para ir ao banheiro. Logo depois de ela entrar no banheiro sua sobrinha acorda e começa a chorar.
- Droga! – vou até ela, não sei o que fazer para que ela fique quieta! Pego-a em meu colo, ela olha para o meu rosto tentando me reconhecer, depois de se lembrar ela para de chorar.
- Ela está bem? – pergunta Eliza.
- Acho que sim! – digo lhe entregando a menina. Depois saio em direção ao closet. Preparando-me para mais um dia de trabalho. Quando volto ao quarto Eliza já está pronta, e arrumando sua sobrinha.
- Você se importa de tomarmos café no caminho para a sua casa? Posso fazer uma parada.
- Tudo bem! – diz Eliza. Ela termina de arrumar a menina, e saímos para tomar café. Entramos em uma cafeteria, depois de sentarmos em uma mesa perto da porta a garçonete vem pegar nossos pedidos, depois de dizermos a ela o que queríamos ela pergunta para mim:
- E para a sua filha? Vai pedir algo para ela?
- Não! Ela não é minha filha! – enquanto fico me justificando Eliza dá uma risada.
- Pode ser um copo de leite morno, obrigada! – Diz Eliza.
Depois de um tempo a garçonete volta com os nossos pedidos.
Eliza ao mesmo tempo que come trata sua sobrinha.
- Nossa! Essa menina come bem em!
- Você deveria chama - lá pelo nome! Ainda mais agora que sua avó a conhece, tenho certeza de que ela perguntará sempre dela.
Não sei por que me custa chamar a sobrinha de Eliza pelo nome. Mas em partes ela está certa!
- Você está certa. – digo.
Depois que terminamos de comer voltamos ao carro.
- Se a Clarinha continuar a andar no meu carro vou ter que comprar uma cadeirinha para ela! É arriscado demais levar ela de um lado para o outro sem segurança. – depois de dizer essas palavra Eliza me dá um olhar diferente dos de costume. Mas apenas responde com um:
- Claro!
Antes de ir para a casa de Eliza passamos na baba de Clarinha, para poder pegar as chaves, ela saiu do carro sozinha, enquanto eu fiquei de olho em Clara. Ao chegarmos a sua casa paro com o caro à frente da entrada.
- Está tudo bem se eu sair do carro hoje?
- Sim! não tem ninguém em casa. – saio do carro e pego as coisas do porta-malas e sigo Eliza, Ela tenta abrir a porta de sua casa, enquanto Clara se debate em seu colo para descer. Ela consegue abrir a porta assim que me aproximo com as bolsas, depois de colocar Ana Clara no chão se vira para mim.
- Obrigada por carregar as malas! – diz ela pegando as bolsas de minhas mãos sem me deixar atravessar a porta.
- Não tem de que! – ela deixa as bolsas dentro da casa, mas sem sair do lugar. - Certo então eu já vou indo! – digo me virando para sair. Mas de repente me viro novamente sinto como se ainda devesse dizer algo. – E obrigada pela ajuda, à noite passada foi divertida. Eu me diverti e minha avó também!
- Tudo bem! Eu também me diverti. – logo depois de ela dizer isso veio Clarinha engatinhando em minha direção pedindo colo, dei um sorriso e passei a mão em sua cabeça.
- Acho que Clara também gostou! – diz Eliza.



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