Capítulo Cinco.

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Boa leitura!

~•~

Sua língua explorava cada canto da minha boca. Com uma mão, segurava firmemente minha cintura, puxando-me mais para si e com a outra, fazia um carinho gostoso na minha nuca. Nos separamos quando a necessidade de ar se fez presente, mas rapidamente retornamos ao beijo. 

Conseguia ouvir o barulho das ondas, algumas vozes ao fundo e esse segundo era o motivo que me segurava. Estávamos em público. Tudo bem que havia poucas pessoas na praia, mas havia. A questão era que, a cada segundo que passava, mais do meu juízo se perdia. 

Senti quando ele puxou-me mais para si e segurando mais firme minha cintura, mas dessa vez, por debaixo da blusa. Joguei o resto do meu juízo fora e gemi. Minhas mãos embrenharam-se em seu cabelo e pressionavam seu rosto contra o meu. 

O queria bem ali. 

Já disse que perdi o juízo? Movimentei-me com a intenção de sentar em seu colo.

"Cof. Cof. Cof." – ouvi alguém "tossir" e me separei dele.

Um senhor nos repreendia com o olhar e levei um tempo até lembrar: estávamos em público e eu estava quase sentando no colo do homem que acabei de conhecer. Sentia meu rosto queimar. Queria me enfiar num buraco devido a tanta vergonha.

— Acredito que essa atividade será melhor aproveitada dentro de um quarto ou em algum lugar privado. – riu. 

— O senhor tem toda razão. – Natsu disse e eu revirei os olhos. 

Ele estava com as bochechas coradas, mas não perdia a oportunidade.

— Ser jovem é muito bom. – disse o homem antes de se virar e ir.

Se antes eu já estava vermelha, agora devia estar parecendo um tomate.

— Ai, que vergonha! – disse cobrindo o rosto com as mãos.

Natsu começou a rir. Consigo ver que ele também está envergonhado, mas mantém a pose. Como consegue?

— Não acredito que nos atrapalharam. 'Tava tão bom. Então, quer continuar no meu quarto? Pode ser no seu também. – o sorriso malicioso estava presente.

Dei um tapinha em seu braço. Como ele pode perguntar isso? Claro que quero, mas não posso, não hoje.

— 'Tô envergonhada demais 'pra isso. Não tem mais clima.

Seu dedo fazer círculos na minha coxa direita, enquanto aproximava-se.

— Hum… clima a gente sempre pode criar. – sussurrou em meu ouvido.

Sussurro esse que me fez arrepiar. Realmente, clima se cria e o nosso já está retornando, mas…

— Realmente, mas hoje não.

— "Hoje não", é? Quer dizer que depois sim? – disse e mordeu o lóbulo da minha orelha.

Respirei fundo. 

Não era conhecida como uma pessoa resistente, ainda mais nesse tipo situação. Sua mão fazia carinho na minha coxa, enquanto dava leves mordidas no meu pescoço.

— Você é bom, hein? – senti que ele sorria. — Mas, hoje não. — lhe dei um selinho e sorri.

Ele deu um sorriso de como quem diz: "eu já sabia, mas não custava tentar." 

Levantei, peguei as garrafas vazias e as coloquei na sacola, junto com as outras que ainda estavam cheias.

— Então é isso. – disse.

Apenas Um Mês... ou Talvez Mais! [Finalizada]Onde histórias criam vida. Descubra agora