Capítulo Onze.

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Boa leitura!

~•~

Acordei com o insistente toque do celular e atendi sem olhar quem era.

— Alô?

— Cadê você?

— Hum? Natsu?

— 'Tava dormindo?

— Sim. Passei o dia na praia, esqueceu? Praia cansa.

— Então você não vai mais?

— Ir on… Oh! – lembrei. — Espera só um pouquinho que vou me arrumar rapidinho.

Desliguei a ligação e joguei o celular na cama. Ainda bem que tomei banho antes de dormir.

Coloquei uma roupa simples, mas bonita: um vestido branco curto e uma rasteirinha. Ajeitei o cabelo, passei uma maquiagem leve, peguei minhas coisas e saí.

Cheguei na entrada e ele estava lá. Também, 21h20. 

— Ain, Natsu, desculpa o atraso. Eu acabei dormindo. – lhe dei um selinho. 

Ele me olhou de cima a baixo.

— Será que eu devo? 

— Acho que deve. – já até imagino o que vem a seguir.

— Não sei… Talvez… Com o incentivo certo.

Desceu a mão que estava nas minhas costas até a bunda, mas a tirei e me afastei quando ouvi vozes.

Natsu nunca ligava para o lugar onde estávamos. Mesmo em público ele agia como se não houvesse mais ninguém em volta. Por mais excitante, me sentia envergonhada.

Riu, pegou minha mão e fomos à festa. 

Caminhamos por algum tempo, o lugar era mais afastado do que pensei.

Lindo! Era a única palavra certa para descrever tudo. Havia almofadas espalhadas na areia, velas, mesa com lanches e frutas e uma mulher cantando apenas com um violão. Algumas pessoas conversavam, outras só aproveitavam a boa música e outras pareciam estar viajando.

— Eu amei isso aqui. É lindo!

— Pois é, quando vim aqui da outra vez, também fiquei bobo. É tudo muito agradável.

— Minha primeira vez num luau. – falei sorrindo. — Sempre quis ir em um e por isso fiquei chateada de não poder vir da outra vez. Ainda bem que hoje consegui.

Ele sorriu de volta.

Sentamos nas almofadas que estavam espalhadas e conversamos um pouco. Não demorou muito até Natsu levantar, ir à mesa e voltar trazendo bebidas e algumas frutas.

— Te trouxe Ice. Não sei se você bebe cerveja.

— Ice 'tá bom e eu não gosto de cerveja. – fiz careta e ele riu.

— Me lembrarei disso. – deu um gole na cerveja.

— É bom mesmo. – tomei um gole. — Eu 'tô realmente muito feliz de estar aqui. Será uma boa lembrança. – sorri.

— 'Tô feliz por você levar essa boa recordação daqui.

— Será mais uma boa recordação daqui. – sim, foi eu que mandei essa.

Ele gargalhou, inclinou-se e capturou meus lábios. Findamos o beijo e nos olhamos por alguns segundos. Logo voltamos a apreciar o bom momento.

Ouvi uma melodia familiar e começou uma música tão amada por mim: "A Thousand Years". Tão linda e sempre me fez sonhar acordada, mas hoje me desperta diferentes sentimentos, uns não tão bons. Minha visão embaçou diante de algumas recordações. Secava as lágrimas antes que caíssem. Droga! Não quero chorar por isso. Não mais. Não aqui. Não agora.

Apenas Um Mês... ou Talvez Mais! [Finalizada]Onde histórias criam vida. Descubra agora