Capítulo Dezessete.

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Boa leitura!

~•~

Acordei com Natsu grudado nas minhas costas e um braço na minha cintura. Tentei levantar calmamente para não acordá-lo, mas ele apertou o abraço, mantendo-me deitada. Eu precisava muito ir ao banheiro. Tentei levantar novamente, sem sucesso. Ele deve estar sonhando que tem que prender alguém assim.

— Aff, Natsu, me solta. Eu preciso ir ao banheiro. – falei alto e empurrei seu braço. 

Ele acordou no susto e eu pude, finalmente, me soltar e ir. Aproveitei e escovei os dentes.

Voltei ao quarto e Natsu estava deitado, olhando para cima.

— Não precisava ter me acordado daquele jeito.

— Acredite, tentei ser gentil, mas você parecia uma pedra. Eu precisava mesmo fazer xixi ou queria que eu fizesse na cama e te molhasse? – fiz careta.

— Não tenho esse tipo de fetiche. – fez uma cara engraçada. — Ah, a intimidade é mesmo uma coisa louca. – riu. 

Passou por mim e foi ao banheiro. Depois de um tempo, apareceu com a escova de dentes na mão e a boca cheia da espuma do creme dental.

— Esqueci de perguntar: vai querer comer aqui na pousada ou fora?

— Realmente, a intimidade é uma coisa louca mesmo. – revirei os olhos. — Vamos comer aqui. Não viu o tempo? 'Tá chovendo.

— Humm… É mesmo. – começou a escovar os dentes.

— Aff, Natsu, faz isso lá dentro. – joguei um travesseiro nele. 

Ele desviou e riu, entrando no banheiro.

Eu estava deitada na cama quando Natsu saiu do banheiro e veio na minha direção. Cobriu meu corpo com o dele e me beijou. O beijo começou de forma lenta, mas logo intensificou. Se continuassemos nesse ritmo, perderíamos o café e eu estava com fome. Coloquei minhas mãos em seu peito e dei um leve empurrão. Ele afastou-se e eu pude falar.

— A gente vai perder o café.

— É e eu não me importaria. – me deu um selinho.

— Mas eu sim. 'Tô com fome! 

— Ok… – parecia nada satisfeito.

Saímos do quarto e quando passamos pela recepção, meu celular tocou. Atendi e antes de eu falar qualquer coisa, ela já disparou.

— Minha filha, adivinha! – disse mamãe parecendo bem empolgada.

— Bom dia, 'pra senhora também, mãe! Eu 'tô bem e você?

— Coitada da nossa filha, Layla. A própria mãe nem pergunta com ela 'tá. Estamos bem, meu amor e você? – disse meu pai na outra linha.

Nesse meio tempo, eu e Natsu chegamos ao restaurante e o pedi para pegar meu café.

— Sim, pai, coitada da minha pessoa. O que seria de mim sem o senhor? – fingi uma voz de choro

Natsu sentou a mesa e riu.

— Tsk! Parem vocês dois. Eu sei que meu bebê 'tá bem nessa viagem.

— Sabe, é?

— Sei que você 'tá muito bem. – falou de forma maliciosa. — Agora adivinha, filha!

— Adivinhar o que?

— O que eu ganhei num sorteio.

— Um carro? 

Apenas Um Mês... ou Talvez Mais! [Finalizada]Onde histórias criam vida. Descubra agora