Boa leitura!
~•~
Acordei com Natsu grudado nas minhas costas e um braço na minha cintura. Tentei levantar calmamente para não acordá-lo, mas ele apertou o abraço, mantendo-me deitada. Eu precisava muito ir ao banheiro. Tentei levantar novamente, sem sucesso. Ele deve estar sonhando que tem que prender alguém assim.
— Aff, Natsu, me solta. Eu preciso ir ao banheiro. – falei alto e empurrei seu braço.
Ele acordou no susto e eu pude, finalmente, me soltar e ir. Aproveitei e escovei os dentes.
Voltei ao quarto e Natsu estava deitado, olhando para cima.
— Não precisava ter me acordado daquele jeito.
— Acredite, tentei ser gentil, mas você parecia uma pedra. Eu precisava mesmo fazer xixi ou queria que eu fizesse na cama e te molhasse? – fiz careta.
— Não tenho esse tipo de fetiche. – fez uma cara engraçada. — Ah, a intimidade é mesmo uma coisa louca. – riu.
Passou por mim e foi ao banheiro. Depois de um tempo, apareceu com a escova de dentes na mão e a boca cheia da espuma do creme dental.
— Esqueci de perguntar: vai querer comer aqui na pousada ou fora?
— Realmente, a intimidade é uma coisa louca mesmo. – revirei os olhos. — Vamos comer aqui. Não viu o tempo? 'Tá chovendo.
— Humm… É mesmo. – começou a escovar os dentes.
— Aff, Natsu, faz isso lá dentro. – joguei um travesseiro nele.
Ele desviou e riu, entrando no banheiro.
Eu estava deitada na cama quando Natsu saiu do banheiro e veio na minha direção. Cobriu meu corpo com o dele e me beijou. O beijo começou de forma lenta, mas logo intensificou. Se continuassemos nesse ritmo, perderíamos o café e eu estava com fome. Coloquei minhas mãos em seu peito e dei um leve empurrão. Ele afastou-se e eu pude falar.
— A gente vai perder o café.
— É e eu não me importaria. – me deu um selinho.
— Mas eu sim. 'Tô com fome!
— Ok… – parecia nada satisfeito.
Saímos do quarto e quando passamos pela recepção, meu celular tocou. Atendi e antes de eu falar qualquer coisa, ela já disparou.
— Minha filha, adivinha! – disse mamãe parecendo bem empolgada.
— Bom dia, 'pra senhora também, mãe! Eu 'tô bem e você?
— Coitada da nossa filha, Layla. A própria mãe nem pergunta com ela 'tá. Estamos bem, meu amor e você? – disse meu pai na outra linha.
Nesse meio tempo, eu e Natsu chegamos ao restaurante e o pedi para pegar meu café.
— Sim, pai, coitada da minha pessoa. O que seria de mim sem o senhor? – fingi uma voz de choro
Natsu sentou a mesa e riu.
— Tsk! Parem vocês dois. Eu sei que meu bebê 'tá bem nessa viagem.
— Sabe, é?
— Sei que você 'tá muito bem. – falou de forma maliciosa. — Agora adivinha, filha!
— Adivinhar o que?
— O que eu ganhei num sorteio.
— Um carro?
VOCÊ ESTÁ LENDO
Apenas Um Mês... ou Talvez Mais! [Finalizada]
RomantikApós sofrer uma grande decepção, Lucy sentia-se perdida e decidiu fugir da atual realidade. Queria um recomeço e encontrou não só a si mesma, como também um belo bônus. [REESCREVENDO]