Te Amo y Te Amo - Victoria y Heriberto (Concluído)

T❤️T 30

Victoria: Eu sei que não...- ela passou a mão nos cabelos - mas me sinto presa, quero sair, trabalhar... tenho que colocar a cabeça para funcionar... minha marca está parada e tenho que lançar a próxima coleção.

Alice: Então sai... amanhã vamos sair... o que me diz?... terei o dia livre para a minha cunhada... estou louca para conhecer seu ateliê.

Victoria: Adorei a idéia, estou amando ter uma cunhada, uma amiga... Alice você pretende ficar, não é?

Alice: Eu também estou - sorri - passei todo esse tempo sozinha e agora que estou aqui, não pretendo sair... quero curtir meus sobrinhos... meu irmão... você... também sei que minha mãe ama o Andrew... depois de tudo que eles passaram, creio que não seria justo eu ser responsável pela separação - suspira - só não sei se estou pronta para me aproximar dele.

Victoria: Olha eu odiei ele por muitos anos e lhe garanto que não é fácil passar por cima de tudo assim, rapidamente... tire um tempo, mas não deixa seu coração duro, ele quer se redimir, lhe dar o que não deu antes.

Alice: Eu sei que ele não sabia que era meu pai - baixou à cabeça - ele teve tudo para saber Vicky... ele é médico e não desconfiou que minha mãe estava gerando uma filha dele... foi tudo uma loucura, mas graças à minha mãe consegui me formar... me tornei alguém... não posso ter raiva do meu pai... mas não sei... é tudo estranho... o que eu sei é que quero minha mãe bem... aqui é o lugar dela e te confesso que não quero mais viver sozinha... quero tê-la ao meu lado.

Victoria: Eu imagino e aconteceu o mesmo comigo, Heriberto não notou a minha gravidez... eu o afastei da filha, ele tinha tudo para me odiar, mas me ama... eu tinha tudo para odiar o seu pai, mas não... ele cuidou da minha menina, a manteve segura... então eu só tenho o que agradecer.

Alice: Ele me falou o que aconteceu e tudo que eles dois passaram... o Heriberto tinha tudo para odiar o pai e não o fez... cuidou dele... eu não sei como me aproximar... não sei explicar o que sinto.

Victoria: Se dê um tempo, não precisa você cair de amores logo de cara... mas diga a eles que vai ficar, eu acho que é só o que falta para que os dois se assumam de vez.

Alice: Fora os gemidos que eu escutei minutos atrás? - à olhou se segurando para não ri - só espero que ele assuma de vez o amor que sente pela minha mãe.

Victoria: Gemidos? Uau... foi até mais rápido do que eu imaginei a princípio... ele podia fazer essas coisas?

Alice: Sim!... mds ele vai se matar... sabe que não pode... está recém operado e do coração - riu - graças à Deus me chamou para vim dormir aqui, com você... mas acho que agora eles se aquietaram.

Victoria: Acho que se ele morrer, vai morrer sorrindo... acho que está com anos que não fazem nada... seu pai foi um tolo.

Alice: Mds Vicky - colocou a mão no rosto - não quero nem falar nisso... vamos dormir que é melhor.

Victoria: Vamos... eu não tenho pais, mas acho que deve ser algo nojento de se pensar.

Alice: Muito! - riu deitando na cama.

Victoria fechou os olhos, nunca tinha se sentindo feliz. Nunca teve uma família, sempre foi só, depois teve Heriberto e logo depois Emma. Mas eram só elas duas e agora se via no meio de uma grande família e estava adorando isso.

Alice: Quero ver meu sobrinho... meu irmão não para de falar que será um garanhão - riu provocando ela.

Victoria: Estou começando a crer que seu irmão só fará meninas - ela riu - ainda bato nele por dizer isso.