Acordo assustada com a voz alta de Alec Cataldi, apresentador do programa KIDZ+, e acabo caindo da cama, mas a única coisa que estou preocupada não é a dor que estou sentindo no braço, que de certeza vai doer muito mais tarde...
– Droga, eu não vi o final do filme, outra vez — pego o controle emburrada, desligo a TV e percebo que já são 8 horas da manhã — DE NOVO NÃO, merda.
Me troco rapidamente enquanto escovo os dentes e penteio o cabelo, pego a mochila, desço as escadas correndo e para o meu azar, acabo tropeçando e caindo de cara no chão.
– Mais essa agora, vou de testa marcada mesmo — digo alisando a testa que provavelmente vai ficar roxa.
– É melhor você passar gelo nisso aí — ouço a voz da minha mãe que está na cozinha, olho para ela e me pergunto porque ela não me acordou quando percebeu que o despertador não tocou, apenas ignoro tudo que ela diz, e saio correndo porta a fora.
É por causa desse tipo de situação, que agradeço aos meus pais pôr terem me colocado em uma escola perto de casa.
Atravesso a rua correndo, mas paro de imediato ao ouvir um choro de criança, olho para trás e vejo uma menina loira olhando freneticamente para todos os lados, olho para a direção da escola que está próxima, olho a hora no celular, e são oito e dez, apenas cinco minutos para o tempo limite de entrada.
– Não posso deixar ela sozinha — suspiro e ando com calma até a garota, me conformando que vou perder a primeira aula e irei levar um sermão do Sr. Damocles — Olá, qual o seu nome pequenina? — a menina se acalma e me responde devagar.
– Eu sou Amy, eu... Eu perdi meu irmão — ela começa chorar novamente em um tom baixo.
– Vamos lá não chore, eu vou te ajudar a encontrá-lo, pode me dizer como ele é e a última vez que estavam juntos?
– E-ele parece comigo, só que tem piercings, está de c-casaco verde e acho que uma calça branca rasgada, eu estava na praça, quando ele me deu dinheiro pra comprar um sorvete, e então ele... Ele... — ela começa a chorar novamente e eu pego ela no colo.
– Vamos voltar para a praça, talvez ele ainda esteja lá — ela apenas concordou e deitou a cabeça no meu ombro.
Chegamos na praça aí era quase impossível não ver o irmão dela, ele era bem mais alto que eu e aparentemente mais velho, seu casaco grosso e chamativo, nesse calor, é praticamente um outdoor dizendo "estou aqui, me enxergue", com um balão do Chat Noir na mão, olhando para todos os lados, até pousar o olhar em mim.
– Err... Amy, aquele é seu irmão? — ela abriu um sorriso radiante, pulou do meu colo e saiu correndo para os braços do irmão, suspiro aliviada e vou até eles para checar se está realmente tudo bem — Oi, você deve ser o irmão da Amy, eu encontrei ela perdida perto da padaria dos meus pais, seria bom tratar desse ralado no joelho para não infeccionar.
– Obrigada de verdade, Err...
– Me chamo Marinette
– Sou o Nathaniel, não é a primeira vez que isso acontece, ela deixou os óculos em casa e uma das lentes caiu, isso a deixa desorientada, espero que possa te recompensar de alguma forma
– Não precisa, qualquer um faria isso — olho para o relógio e são oito e vinte — na verdade tem uma coisinha sim...
'''''''''''Continua'''''''''''
''''''No próximo Domingo''''''
VOCÊ ESTÁ LENDO
Do jeito que você é
RandomChat noir é o único herói de Paris e o guardião dos miraculous, mas chega o dia em que não dá conta por causa da chegada de Hawk Moth e precisa de alguém para ajudá-lo e decide escolher sua melhor amiga Marinette Dupain-cheng, para ser sua parceira...