🏃‍♀️Cap 1 » Atrasada💨

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     Acordo assustada com a voz alta de Alec Cataldi, apresentador do programa KIDZ+, e acabo caindo da cama, mas a única coisa que estou preocupada não é a dor que estou sentindo no braço, que de certeza vai doer muito mais tarde...

– Droga, eu não vi o final do filme, outra vez — pego o controle emburrada, desligo a TV e percebo que já são 8 horas da manhã — DE NOVO NÃO, merda.

     Me troco rapidamente enquanto escovo os dentes e penteio o cabelo, pego a mochila, desço as escadas correndo e para o meu azar, acabo tropeçando e caindo de cara no chão.

– Mais essa agora, vou de testa marcada mesmo — digo alisando a testa que provavelmente vai ficar roxa.

– É melhor você passar gelo nisso aí — ouço a voz da minha mãe que está na cozinha, olho para ela e me pergunto porque ela não me acordou quando percebeu que o despertador não tocou, apenas ignoro tudo que ela diz, e saio correndo porta a fora.

     É por causa desse tipo de situação, que agradeço aos meus pais pôr terem me colocado em uma escola perto de casa.

     Atravesso a rua correndo, mas paro de imediato ao ouvir um choro de criança, olho para trás e vejo uma menina loira olhando freneticamente para todos os lados, olho para a direção da escola que está próxima, olho a hora no celular, e são oito e dez, apenas cinco minutos para o tempo limite de entrada.

– Não posso deixar ela sozinha — suspiro e ando com calma até a garota, me conformando que vou perder a primeira aula e irei levar um sermão do Sr. Damocles — Olá, qual o seu nome pequenina? — a menina se acalma e me responde devagar.

– Eu sou Amy, eu... Eu perdi meu irmão — ela começa chorar novamente em um tom baixo.

– Vamos lá não chore, eu vou te ajudar a encontrá-lo, pode me dizer como ele é e a última vez que estavam juntos?

– E-ele parece comigo, só que tem piercings, está de c-casaco verde e acho que uma calça branca rasgada, eu estava na praça, quando ele me deu dinheiro pra comprar um sorvete, e então ele... Ele... — ela começa a chorar novamente e eu pego ela no colo.

– Vamos voltar para a praça, talvez ele ainda esteja lá — ela apenas concordou e deitou a cabeça no meu ombro.

     Chegamos na praça aí era quase impossível não ver o irmão dela, ele era bem mais alto que eu e aparentemente mais velho, seu casaco grosso e chamativo, nesse calor, é praticamente um outdoor dizendo "estou aqui, me enxergue", com um balão do Chat Noir na mão, olhando para todos os lados, até pousar o olhar em mim.

– Err... Amy, aquele é seu irmão? — ela abriu um sorriso radiante, pulou do meu colo e saiu correndo para os braços do irmão, suspiro aliviada e vou até eles para checar se está realmente tudo bem — Oi, você deve ser o irmão da Amy, eu encontrei ela perdida perto da padaria dos meus pais, seria bom tratar desse ralado no joelho para não infeccionar.

– Obrigada de verdade, Err...

– Me chamo Marinette

– Sou o Nathaniel, não é a primeira vez que isso acontece, ela deixou os óculos em casa e uma das lentes caiu, isso a deixa desorientada, espero que possa te recompensar de alguma forma

– Não precisa, qualquer um faria isso — olho para o relógio e são oito e vinte — na verdade tem uma coisinha sim...

'''''''''''Continua'''''''''''
''''''No próximo Domingo''''''

Do jeito que você éOnde histórias criam vida. Descubra agora