Capítulo 9

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POV Narrador

QUARTO MÊS

Desde que o Callie descobriu a notícia que seria mãe pela primeira vez, seu humor no escritório mudou drasticamente, até os funcionários se perguntavam nos corredores o que tinha acontecido para aquela mulher ficar sorrindo atoa e distribuindo simpatia a todos coisa que ela nunca fez. Uma pessoa que ficou totalmente feliz foi o Jackson, que disse que iria mimar muito a criança quando nascesse e falando nos dois Callie está na sua sala a espera do amigo para lhe fazer um convite e por incrível que pareça a advogada está nervosa.

- Me chamou mamãe? - Avery entrou na sala jogando todo seu charme.

- Você sabe que seu charme não faz efeito em mim né? - a advogada retrucou.

- Não custa nada tentar, mas me diga aí o que você quer com a minha pessoa? - ele perguntou sentando.

- Queria te fazer um convite. - ela disse logo em seguida.

- Fala que estou te ouvindo. - ele disse rindo percebendo o nervoso da amiga.

- Jackson você aceita ser o padrinho do meu baby? - ela disse de uma só vez.

- Sério? - ele perguntou espantado.

- Lógico que é sério. 

- Poxa eu sou o cara mais feliz deste ano, é lógico que eu aceito minha amiga. - ele disse se levantando e abraçando a advogada.

- Só não mima demais a criança quando ela nascer. - ela disse apontando pra ele.

- Mas é claro que vou mimar. - ele disse rindo.

- Agora vou me encontrar com a Arizona que hoje vamos saber o sexo do bebê. - a mulher se levantou pegando sua bolsa.

- Independente de qual seja vou amar essa criança como se fosse minha. - ele disse segurando no ombro da amiga.

- Eu sei que sim. - ela respondeu dando um beijo na bochecha do amigo.

Ambos saíram da sala e seguiram caminhos diferentes, enquanto Avery ia em direção a sua sala, Callie descia para ir no estúdio buscar sua esposa.


POV Arizona

Hoje eu sou a mulher mais nervosa da face da terra, como um bebê que ainda nem se formou direito mudou minha vida totalmente, eu já o amo com toda força do mundo. Dizem que o extinto materno aflora antes mesmo da criança nascer e o humor também varia, comecei a perceber esta semana, em uma hora eu estou tranquila e outra estou nervosa por algo que as vezes nem é de minha preocupação, mas enfim estou eu aqui na minha sala a espera da minha linda esposa para irmos na clínica fazer a ultrassom para sabermos o sexo do nosso baby.

Ouço duas batidas na porta e é minha diretora de arte April Kepner.

- Kepner. - falei assim que ela entrou.

- Oi mamãe, me disseram que você me chamou. 

- Senta aí, vamos conversar. - falei apontando para um lado do sofá.

- Estou nervosa. - ela disse sorrindo.

- Não precisa ficar, só quero lhe fazer um convite. - falei pegando na mão dela.

- Arizona você sabe que eu não gosto de mulheres. - ela disse gargalhando.

- Ai sua besta, eu sou uma mulher muito bem casada. - falei gargalhando também.

- Diga aí o que você tem pra me falar.

- Queria perguntar se você aceita ser madrinha desse baby aqui? - perguntei alisando minha barriga.

Calzona: ALWAYSOnde histórias criam vida. Descubra agora