𝐁𝐎𝐑𝐈𝐍𝐆 𝐌𝐎𝐕𝐈𝐄

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PEGO OS BRAÇOS DE NOAH, JUNTANDO-OS MAIS AO MEU CORPO

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PEGO OS BRAÇOS DE NOAH, JUNTANDO-OS MAIS AO MEU CORPO. Apoio a cabeça no seu ombro, sentindo-o se apertar a mim.

Já era nosso segundo dia sozinhos em sua casa. Seus pais viajaram para uma segunda lua de mel e convenci minha mãe de vir ficar com ele depois de uma longa conversa seguida de uma aula sobre sexo, preservativo, DST, e coisas que eu já sabia.

Porém estávamos vendo filme, comendo pipoca, doces e chocolate quente. Como dois bebês que somos.

Se bem que o filme é BEM entediante.

Viro o rosto em sua direção, lhe dando um leve beijo em seu maxilar. O moreno vira seu rosto, e faço bico. Ele deixa um selinho nos lábios, me fazendo sorrir. Coloco minha mão no seu pescoço, aprofundando o beijo.

Sua língua invade minha boca, me beijando com carinho. Seu polegar acaricia meu rosto, enquanto mexo nos fios de cabelo da sua nuca.

— Você tem gosto de chocolate – digo contra seus lábios, sentindo sua respiração no meu rosto.

— Eu sou um docinho – retruca, mordendo meu lábio inferior.

Aham – concordo, beijando seu rosto.

— Eu te amo – diz, acariciando meu cabelo enquanto seus olhos cravam nos meus.

Eu e Noah namoramos há quase três anos, desde o fim do ensino fundamental. Somos tão melhores amigos que o namoro é só um complemento pra demonstrarmos nosso amor. 

Nos conhecemos em um trabalho do grupo de teatro, éramos duplas. Não demorou muito tempo para me apaixonar por ele. O que dizer? Se existe perfeição no mundo ela tem nome, chama-se Noah Urrea.

Ele é tão maravilhoso e talentoso que me sinto mais que completa por apenas estar perto dele.

— Você tá me encarando há uns três minutos sem dizer nada – me desperta, me fazendo balançar a cabeça e rir.

— Eu também te amo – sorrio, colocando os fios do seu cabelo, colocando atrás de sua orelha — Fiquei lembrando de algumas coisas – enfio a cabeça no seu pescoço, me aninhando mais ao seu corpo.

— Tipo quando eu passei sorvete na sua cara inteira?

— Acho que nunca senti tanta raiva de você na minha vida – mordo sua clavícula, rindo.

— Você ficou linda com a cara toda branca – ouço sua risada melodiosa.

— E você ficou lindo todo molhado depois que te joguei na piscina – dou de ombros, rindo junto.

Fecho os olhos, lembrando da cena. Ele parecia um pinguim, porque estava muito, muito frio.

— Sabe como você ficaria perfeita agora? – pergunta e levanto meu rosto, virando meu corpo e ficando de frente pra ele.

— Como? – encaro seus olhos verdes, mordendo o lábio inferior.

— Assim – sinto algo gelado na minha cara e abro a boca.

Logo o mesmo enfia o seu dedo dentro dela. Sinto o gosto de chocolate, e arregalo meus olhos, empurrando sua mão.

— Puta que pariu, eu te odeio – passo a mão no rosto, tirando o excesso de chocolate dele.

Puta merda, Noah.

— Você toda animadinha foi fofo – diz e faz um biquinho.

— Vai pegar um pano pra limpar essa porra, Urrea – reviro meus olhos, dando um murro no seu ombro.

— Vem cá – puxa meu braço, e leva sua destra ao meu rosto.

Sua língua passa pelo chocolate e faço careta. Agora minha cara está toda babada. Ótimo.

— Ai, você é horrível – limpo a baba na sua camisa.

— Mas eu ainda te amo – me abraça, enfiando a cabeça no meu pescoço.

— É, eu também ainda te amo – dou ênfase no “ainda” me aninhando a ele.

Seus dedos fazem um carinho com ternura nas minhas costas e me acomodo mais ao seu corpo, me sentindo incrivelmente bem. Acaricio seu cabelo, sentindo sua respiração na minha pele.

Eu o amo tanto que só de pensar nesse sentimento minha respiração falha.

É, eu encontrei o amor da minha vida.

one shots 𓆜 noah urreaOnde histórias criam vida. Descubra agora