Capítulo 31

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Já estava a correr atrás deles a alguns minutos, mesmo com os protestos de Steve na escuta, mas a adrenalina estava me deixando eufórica e a ânsia por ação era predominante.

- Ágata, não os mate, precisamos interroga-los! - Nick fala através da escuta enquanto corria atrás dos dois terroristas.

- sim senhor, mas não lhe garanto que estejam inteiros... - Falei. Eu estava concentrada em agarra-los, mas como eu estava de salto, eu não estava na minha velocidade máxima.

- Ágata! - Nick me repreende.

- desculpe, mas terei que ficar em off por um tempo. - respondo rápido e tiro a escuta do ouvido guardando a mesma no bolso.

Corri ao máximo rezando para que não quebrasse meus pés ou os meus saltos, sentindo o vento nos cabelos já desarrumados. Os dois entraram em uma rua estreita, e eu, cheia dessa caça ao rato, formei três agulhas entre os dedos e joguei contra eles, acertando-as no muro de uma esquina apertada. Quase acertei um deles, mas por obra do destino acertei apenas na ponta da sua orelha.

- já chega dessa palhaçada. - rosnei, arranquei os sapatos dos pés e avancei na direção deles, chegando cada vez mais perto.

Dois fios sairam das minhas mãos e lancei contra eles, os fios se enrolam no pescoço de um e na perna de outro, então, puxei-os. Os dois vão de encontro ao chão, aproveitei os puxando até mim eles tentava se agarrar em qualquer coisa que os impedisse de serem arrastados.

- primeiro você - falei agarrando um deles pela gola. - o seu nome. - ordenei.

- não devo satisfação para uma pirralha. - falou um pouco ofegante assim como eu e o seu amigo.

Ainda com os fios nas mãos dei um tapa com as costas da mão na face dele.

- você não quer me irritar! - lhe alertei com o maxilar trincado - eu posso ser seu pior pesadelo - segurei suas bochechas com uma das mãos, apertando em seguida. O seu amigo estava preso ao chão com três fios em volta de seu corpo.

- M-Marcelo! - revelou com dificuldade, o sangue mancando os seus dentes amarelados.

- quem mandou vocês pra cá?!

- não falamos dos nossos negociadores. - calei-o com um soco, ele me encarou com o semblante revelando dor. Minhas duas mão estava vermelhas de sangue de bater nele.

- eu não estou pedindo. - ele cuspiu em mim, virei o rosto rapidamente, ele cuspiu em mim? viro meu rosto lentamente para ele, ao vem meu rosto ele arregala os olhos, apertei o tecido e sua gola começou a ficar com esmeralda, do chão começou a sair grandes espinhos, fazendo o chão se rachar e quebrar - dê sorte, precisamos de vocês vivos. - arrastei o mesmo até um poste, fiz ele sentar no chão e ergues os braços e unir suas mãos uma sobre a outra, fiz uma estaca afiada e cravei sem dó nas mãos dele, a estaca esverdeada atravesara suas mãos, seu grito foi estridente e um soco meu foi desferido nele fazendo ele se calar - cala a porra da boca seu merda!

Me virei para o outro que me olhou com medo, sorri com sarcasmo. Desfiz os fios e o peguei pela gola.

- sua vez. me responda e você não ficará como o seu amigo ali. - apontei com a cabeça para Marcelo. - agora como se chama o cara que mandou vocês aqui? - falei baixo.

- eu não sei - falou um pouco enrolado.

- resposta errada. - dei um tapa com as costas da mão, fazendo ele cuspir no chão um pouco de sangue.

- NÃO FALA NADA, ELE VAI MATAR A GENTE SE VOCÊ DIZER!! - falou Marcelo. Tirei de dentro da camisa uma pistola e apontei para ele, disparei em seu ombro, o homem urra de dor e não aguentando acaba desmaiando, ele ainda estava vivo eu podia escutar sua respiração.

The Strange daughter  - avengersOnde histórias criam vida. Descubra agora