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! conteúdo sensível a seguir !
a colheita começouj u n m y e o n
— BAEKHYUN!
— Como se sente? — Jongin veio correndo sorridente em nossa direção e me ajudou a por Baekhyun sentado.
— Bem, eu acho. — Respondeu em uma careta desconfortável. — Minhas costas doem e meu rosto está horrível! — Resmungou emburrado.
— Ah, mais isso é normal! — Minseok cutucou risonho.
— Vai se ferrar, gnomo de jardim! — Baekhyun deu língua e Minseok se emburrou.
— Quer comer algo? — Tao perguntou para o baixinho, mas sem esperar resposta se prontificou a picar algumas frutinhas.
Yifan não havia dito nada, creio que desde a chegada de seu irmão. Parecia pensativo, apreensivo talvez, mas nada fora do comum.
[...]
13:45;
Depois de descansarmos o almoço, todos saímos para o extenso quintal da residência e nos sentamos em uma grande roda. Ficamos encarando uns aos outros sem muito o que conversar, até que Jongin pega o boné de Chanyeol e começa a correr em círculos.
— Galinha choca, chocou o ovo, saiu minhoca da perna choca... — Começou a cantar enquanto rodopiava pela grama.
Todos rimos e acompanhamos a cantoria do moreno. Jongin pôs o boné na cabeça de Luhan e o puxou para trás, fazendo com que o de fios cor de mel caísse de costas no chão, o que só aumentou nossas risadas.
Luhan levantou furioso e correu com tudo atrás de Jongin, mas o moreno conseguiu chegar em seu lugar antes de ser pego. Rimos da careta insatisfeita de Luhan.
— Vamos Luhan, escolha sua vítima! — Jongin disse risonho.
Luhan correu em direção a Jongin e lhe deu um belo tapa na nunca. Gargalhamos. Jongin lhe olhou incrédulo e Luhan levantou os braços cinicamente.
Foi uma bela tarde e com certeza o melhor momento de nossas férias.
[...]
23:45;
Já havia escurecido algum tempo e estávamos todos exaustos pela tarde. Foi como as tardes de nossa infância em que íamos cedo para rua e só voltávamos quando a mãe vinha com o chinelo na mão.
Subimos as escadas após nos despedirmos de Myunghee e Dora e fomos todos para o quarto. Me deitei exausto na primeira cama que vi, sendo seguido por Sehun que se jogou em cima de mim.
— Tem uma cama sobrando no outro quarto, Jongin! — Kyungsoo resmungou, empurrando o moreno que tentava o abraçar.
— Mas eu quero ficar com você! — Falou manhoso, esfregando o rosto no pescoço de Kyung.
A expressão raivosa de Kyungsoo rapidamente suavizou e deu espaço para um sorriso singelo. Ele acariciou os cabelos do moreno e o puxou com sigo para a cama.
— Certo, pode ficar! — Respondeu com as bochechas coradas.
Só faltou Jongin ter um infarto. Abraçou, beijou e gargalhou. Adorável.
— Nini fofinho! — Sehun disse com uma voz sonolenta.
— Hunie fofinho! — Jongin sorriu e abraçou ainda mais Kyungsoo.
— Certo, fofinhos, já está na hora de dormir. — Disse fazendo um carinhos nos cabelos de Sehun.
— Boa noite! — Os três disseram em uníssono.
— Boa noite!
[...]
2:45;
No meio da penumbra que assolava toda a casa um som oco reverberou por toda a residência e seguido por passos pesados. A pessoa parecia estar arrastando algo.
Em segundo todos já estávamos de pé, porém as portas estavam trancadas. Forçamos, empurramos, chutamos e nada. Queria saber o que havia acontecido e creio que todos os outros também. Em meio a toda a loucura de gritos e murros nas portas um som maior se destacou. Alguém havia conseguido quebrar uma porta.
Gritos e prantos começaram a soar por de trás da porta. Em um lapso de força Sehun conseguiu quebrar a porta e corremos para fora do quarto, encontrando todos observando algo na ponta da escada. Consegui empurrar alguns até ter a visão completa do que havia acontecido.
Eu senti minha visão turva e meu estômago revirar, uma dor de cabeça surreal me dominou e se não fosse pelo bolo de pessoas atrás de mim, com certeza teria caído.
Era um pesadelo. Só podia ser.
Jongin estava estirado como um nada na ponta da escada. Os olhos fechados e a boca aberta. Foi a visão do inferno.
Logo abaixo, na ponta da escada, havia um buraco repleto de sangue. Sangue do nosso amigo. Sangue do nosso Nini.
— NÃO! — Sehun gritou.
Todos nos desesperamos e tentamos acordar Jongin. Mas quanto mais mexíamos em seu corpo mais percebíamos que não tinha mais jeito. O pescoço estava mole, quebrado. Uma poça de sangue saia de trás de sua cabeça e seu corpo moreno nunca foi tão pálido e frio.
Jongin estava morto.
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a colheita
Mystery / ThrillerO desaparecimento de doze jovens, de idades entre 18 e 24 anos, chocou toda Seoul nos últimos dias. ::entenda o caso::