chapter one: the party

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MAVIE

   "Quando vc menos espera todos os seus medos se transformam em um poço de mágoas e torturas à si mesmo, e nós todos continuamos afundar cada vez mais a esse poço, pois contamos sobre para a nossa mente e no momento ela pode ser o seu maior inimigo"

Talvez eu esteja indo longe  de mais nos meus pensamentos e  talvez seja pelo fato de estar ridiculamente tedioso aqui e eu só olhar para as pessoas conversando sobre negócios e jogando cassino. Eu comecei a pensar nisso quando lembrei das cenas de maior desespero da minha vida. Quando minha mãe estava em um acidente de carro e eu estava lá, sem poder fazer nada, apenas olhando ela morrer aos poucos e eu chorando e gritando aos prantos pedindo ajuda de alguém. Foi... Aterrorizante para uma criança de 5 anos.

Eu voltei pra realidade quando eu ouço meu pai me chamar:

- Mavie! Filha, venha aqui, eu quero que conheça um dos meus maiores sócios.

Eu coloco o melhor sorriso que consigo no momento em meu rosto, ajusto o meu vestido e vou até meu pai.

-Olá! Prazer em conhecê-lo, eu me chamo Mavie.
 
Então o senhor de (talvez?) 40 anos alto barbudo grisalho se pronunciou vindo mais na minha frente:

- O prazer é todo meu, donzela! *ele pega a minha mão e beija as costas dela*

Eu sorri tímida.

- Eu me chamo Stoniell. Sou um dos maiores e melhores, claro, sócios de seu pai.

O homem a minha frente tinha um jeitão meio de espanhol nativo da América. Diferente, mas acho que gostei dele.

∆∆

Depois de me apresentar para o tal Stoniell eu decidi sair do enorme salão que meu pai tava dando um leilão e ir tomar um ar, talvez.

∆∆

Então eu fui para um jardim que era em frente ao salão, que eu sempre vou. Lá é o lugar mais aconchegante que eu conhecia (depois do meu quarto KKKKJKJK). Então eu me sentei em um banco que tinha em frente a uma fonte d'água. Eu fiquei por alguns minutos apreciando a paisagem que só ela me trazia essa calmaria. Parecia que aqui eu esquecia de todos os meus problemas e aquela calmaria invadia a minha alma.

Depois de um tempo, quando eu percebi que uma falta de ar se presenciava nos meus pulmões e eu comecei a ficar fraca, muito fraca. E só aí eu olhei para e trás e percebi que tinha uma fumaça, talvez um gás lacrimogêneo ou sei lá. A última coisa que eu lembro de ter visto é dois homens colocando na minha cabeça uma espécie de saco de pano e eu gritando de medo e por fim tudo se apagou pra mim.


O Sequestro Relâmpago [Jeon Jungkook]Onde histórias criam vida. Descubra agora