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Helena: Sim... mas não podemos - ela se afastou um pouco, ainda se sentia constrangida... não era mais uma menina, já estava velha e ainda se admirava dele lhe querer, já que quando era jovem nunca à levou a seria... ela sempre se preparou para o dia em que ele iria entrar em casa, com uma bela e elegante mulher ao seu lado - vou me trocar e podemos sair.

Andrew: Aaaaah - se jogou na cama frustrado - desse jeito vou morrer e não vai ser por problemas no coração.

Helena voltou sentando ao lado dele.

Helena: O que quer André? Sabe que não podemos... quer ter outro infarto? Aposto que Heriberto lhe proibiu de fazer isso... acho que ter vindo antes do casamento para cá, vai lhe deixar mais mal humorado do que já está.

Andrew: Vai correr agora? - levantou da cama - estou proibido de tudo, até de viver - falou saindo do quarto.

Ele desceu as escadas e foi para o seu escritório. Ao entrar foi até à pequena mesa onde tinha bebidas, serviu uma dose de seu whisk, foi para janela e começou a degustar.

Helena balançou a cabeça, foi ao closet, trocou de roupa e fez uma leve maquiagem suspirando. Não se arrumava mal, mas teria que começar do zero. Nunca foi muito vaidosa, mas tinha que mudar se queria ser esposa de Andrew. Ela vestiu um vestido simples, mas bem bonito e foi atrás dele. Ela ficou vermelha de raiva ao entrar no escritório e tomou o copo da mão dele.

Helena: Você quer morrer mesmo, não é? Meu Deus que homem teimoso... André não teste a minha paciência... não sou mais aquela menina calma e dócil.

Andrew: Eu vou morrer de todo jeito - a olhou - o que eu posso fazer me fala?... porque se quero te namorar, não posso... não posso sair da cama... não posso isso... não posso aquilo... já estou estressado dentro dessa casa... fazem dias que fiz essa cirurgia e ainda estou assim... pra mim já deu... vou voltar a trabalhar... a fazer minhas coisas... se morrer... morreu - a olhava - nunca fui pai para os meus filhos... não fui um homem decente com você... tudo que fiz foi maldades... seria até um descanso para vocês se eu morresse.

Helena: Você pode mudar... já está mudando... ou pretende voltar a ser o que era antes? Porque se for, eu não quero casar com aquele homem não e duvido que ele queira casar comigo...- ela levou ele até o sofá e sentou ao lado dele - podemos namorar um pouco... não precisamos fazer tudo e se sentir bem, podemos fazer - ela beijou o pescoço dele, tentando lhe acalmar.

Andrew: Não Elle... eu não pretendo ser aquele homem... isso nem passou pela minha cabeça... eu estou bem Elle... só estou cansado de ficar aqui... de não poder fazer nada - acariciou seu rosto - me deixa tomar um banho e saímos um pouco - falou calmo.

Helena: Posso te ajudar com o banho, o que acha? - ela tocou os lábios dele com os dela.

Andrew: Acho que seria uma má idéia - brincou - vamos acabar ficando trancados... mas quando chegarmos, podemos tomar um banho bem relaxante... agora quero sair com o meu amor... te mimar um pouco - falou calmo - eu te amo Elle - beijou levemente seus lábios.

Helena: Também te amo meu André - falou sorrindo, correspondendo ao beijo dele - sempre te amei e sempre irei te amar.

Andrew sorriu após o beijo e foram ao quarto. Minutos depois os dois passeavam pelo shopping de mãos dados. O motorista estava atrás, os acompanhando.

Andrew: Quer assistir um filme comigo?

Helena: Quero sim... estou adorando esse seu lado romântico meu amor - ele já tinha comprado quase o shopping inteiro - acho que você exagerou mas compras.

Te Amo y Te Amo - Victoria y Heriberto (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora