prólogo: one plus one is none

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NOTAS INICIAIS: 

Oii, e aí gente? Aqui é a Nana! Espero que possam dar amor a essa fic, tenho grandes planos pra ela! <3 É a primeira ves que utilizo essa plataforma pra escrever uma história, mas já aviso que a fanfic também está sendo postada tanto no SocialSpirit quanto no Nyah Fanfiction, portanto, não estranhem se verem o mesmo título por aí.

AVISOS: Angst, violência psicológica (e talvez física), relacionamentos abusivos, sexo, uso de drogas (lícitas e ilícitas), etc, etc.

E aviso também que o Bakugou é meio lixo T_T pfv não me matem, eu gosto do Kacchan, mas precisava de um enredo!!

É isso, boa leitura :} se eu for lembrando de mais coisas depois edito aqui keke


♦♦♦

"When I wanted to be closer, you just wanted to run. Though I know it's no one's fault, if I've learned anything at all with us, no matter how I add it up: one plus one is none." 

(Mahalia / Sober)


Midoriya tomou mais um gole da bebida enquanto caminhava pela rua. Àquela altura da noite, esperava já ter se esquecido do que havia acontecido, mas não importava quão inebriado pelo álcool estivesse, as palavras continuavam a ecoar em sua mente como se ditas ao pé de seu ouvido naquele exato momento.

Deku, eu conheci uma pessoa...

Esteve refém daquela relação desde que se entendia por gente. Eram amigos de infância. Kacchan roubou todas as suas primeiras vezes "sem compromisso", como o mesmo gostava de dizer. Era só um beijo. Só uma transa. Só mais uma noite juntos. . Foi bem cedo que Izuku descobriu que nunca seria o bastante para o garoto que queria o mundo, mas mesmo assim continuou se esforçando para ser uma pequena parte dele.

Eu gosto dele, é diferente. Não podemos mais continuar com... Isso aqui, tá bem?

Qual era a sensação de ser o objeto de afeição de Kacchan, o centro de tudo?

Não teve coragem de perguntar, da mesma forma que nunca teve coragem de dizer o quanto foi machucado durante todos aqueles anos. Esperava que um dia seu melhor amigo percebesse, entre os longos silêncios que sucediam às palavras duras que ele costumava lhe dirigir. Todas as vezes que se sentiu pequeno, insuficiente, indesejável... Bakugou não soube de nenhuma delas, ou fingiu não saber.

Eu sabia que você entenderia.

Bakugou não dava outra escolha, nunca pôde escolher se o amaria ou não. Ele entrou na sua vida como um caos, preenchendo cada parte de seu ser e demandando mais do que Izuku podia dar.

Ingênuo, ele esperou pela calmaria. Tarde demais. E agora todos os 'eu te amo' que disse continuariam sem resposta. Todas as vezes que entregou seu corpo e alma achando que algum dia seriam o bastante o faziam se sentir ainda menor. Seus ombros pesavam, sua garganta tinha um nó e seu coração estava em pedaços. De alguma forma, tudo acabava em destruição quando estava com Kacchan, mas ele era o único que saía ferido.

Seu vinho barato tinha acabado. Havia o comprado naquela manhã, esperando que ele e Bakugou pudessem ter algo para beber enquanto assistiam um filme, como costumavam fazer nas sextas-feiras. Não teriam mais aqueles momentos, nem nenhum outro dali para frente. Decidiu passar numa loja de conveniência para comprar mais, afinal, não pretendia voltar para casa tão cedo, ainda que não tivesse para onde ir.

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⏰ Last updated: Dec 26, 2019 ⏰

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