Capítulo 4

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Boa tarde, cowgirls mais lindas do universo! 

Como estão? 

Passando pra deixar o capítulo de quinta "procês"! 

Nos vemos na segunda agora! 

Um beijo e um ótimo findiii! ;) 

Um beijo e um ótimo findiii! ;) 

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"O amor de primavera

Não termina no verão, no outono ele floresce

No inverno é só paixão"

Amor de primavera - Di Paullo e Paulino 


Marcela


Pedro estava namorando. Uma das meninas integrantes da família fundadora de Montes do Sul. A cidade era antiga, mas, os primeiros a chegarem e demarcar suas terras foram os Avelar. Depois deles vieram a família de Pedro, os Alcântara, com seu tataravô investindo na agropecuária, para logo em seguida chegar os Delgado, no caso, os meus ancestrais, também com negócios na agropecuária e no setor agrícola. Vovó vivia dizendo que se não fossem os malditos Avelar, nós teríamos conseguido muito mais, o que eu não me importava. Isso não fazia diferença nenhuma. A fazenda de gado de corte não era tão grande, nem nossa criação de cavalos tão excepcional, contudo, eu estava feliz. Ou queria acreditar que estava.

Como eu dizia, Pedro se enrabichou por uma das moças mais lindas da cidade. A mesma com a qual ele se atracou na festa junina há pouco mais de um ano. Entre idas e vindas, saídas durante a noite e as suas escapadas, tentando fugir do pai dela, agora eles estavam oficialmente juntos.

Ele parecia feliz, de verdade. E eu ficava feliz por ele.

Lucca vivia comentando comigo quando Pedro era visto na cidade com a garota, eu fingia ignorar. O fato é que eu tentava ligar quase todas as noites para meu amigo e ele me ignorava em praticamente todas elas. Quando eu desistia de tentar falar com ele, já era tarde demais para as longas conversas que costumávamos ter.

Sem pedidos de desculpas.

Sem ao menos me dizer porque não me atendia ou não respondia as minhas mensagens.

Quando chegava à escola, ele estava com a loira em seu cangote, quase arrancando a sua roupa de tanto apertá-lo, e não me notava a fitá-lo em busca de algo. Eu fui subtraída da sua vida e nada nunca doeu tanto. Ser ignorada, daquela forma, era pior do que quando eu brigava com ele pelos motivos mais idiotas possíveis e passávamos mais de uma semana sem nos falarmos.

Até mesmo a mulher mais fofoqueira da cidade estranhou nosso rompimento. Não de um relacionamento amoroso, lógico, mas da amizade. Ela me perguntou por onde Pedro andava, já que ela nunca mais o viu comigo. Respondi que não fazia a menor ideia, quando na verdade tinha plena noção de que ele se aventurava no Rancho dos Avelar quase todos os dias.

Beijando o Chão - DEGUSTAÇÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora