Prologo

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Sejam bem vindos a mais uma dançarina

Livro 2 da Série Dançarinas.

Quem acompanhou "Adorável dançarina" irá conhecer muitos dos personagens, quem não acompanhou irá conhecê-los, mas indico que leia o primeiro livro, assim fica mais fácil de conhecer a todos.

AD eu postei diariamente, mas ID eu irei postar: DE DOMINGO A QUARTA,  ou seja NÃO teremos postagens de quinta á sábado, eu trabalho muito nesses dias e será impossível.

Espero a compreensão de todos e aguardo os comentários e estrelas dos leitores mais lindos do Wattpad 

Como sempre o prologo trás uma parte do meio da história.

Em relação ao primeiro livro compõe o período antes do epilogo de AD  

ID Prologo

Observar os movimentos dela no palco eram como chama que acedia muito meu intimo, eu ficava excitado cada vez que seu corpo parecia se separar em pedaços independentes.

Saber que ela era minha, que depois de suas apresentações e de que todos estavam a desejando quem realmente a possuía, era EU.

Tentava arrumar uma posição mais confortável onde a ereção não incomodasse, isso nunca iria mudar, eu poderia a possuir em cada local inusitado que fosse, entretanto eu sempre iria sentir como se fosse a primeira vez.

− Está admirando a visão Primo!

−Ian que susto – ele não conteve sua gargalhada – eu entendo você Daniel, elas nos consomem quando estão no palco.

− Realmente – chamei o garçom com um gesto – quer uma bebida?

− Acho que vou te acompanhar em sua Tonica – ele fez uma careta – estou com uns investidores novos.

Ele apontou para a mesa próxima ao palco.

− E resolveu os trazer aqui no clube? Geralmente era para o Baltazar que vocês costumavam levar os executivos, lá é bem mais reservado.

− Sim Gale até prefere o clube dele, − ele arregalou seus olhos – não o leve a mal, mas ele gosta do ambiente de Baltazar.

− Não tem problema, mantemos o local com vários diferenciais, exatamente por esse motivo.

− os executivos são do Marrocos, Gale comentou de sua atração principal, eles se interessaram.

− Dália tem atraído muito publico – observei Ian pegar as tônicas do Garçom.

− Ela é incrível – ele deu dois tapas em meu ombro – Não me leve a mal primo.

− Não levo, eu não sou como certos ciumentos incontroláveis que conheço.

− Essa doeu cara! – Ian bebeu sua Tonica e observou a mesa dos executivos – Seu irmão esta me quebrando as pernas.

− Stevan ainda não assumiu a filial de Londres?

− Ele está recluso em uma cidade da Europa, eu até me esqueci do nome de tão pequena, ele tem verificado alguns negócios e até tem feito visitas esporádicas, mas o fato é que tenho que viajar ainda para resolver muitas coisas, e Nataly na faculdade e com o trabalho extra aqui no Clube, temos pouco tempo.

− Vida adulta é um saco! – sorri para meu primo que agora se tornara um de meus amigos depois da partida de meu irmão – façamos assim, eu libero Naty em alguns fins de semana.

− Isso seria muito bom – ele respondeu mais animado.

− E quando sai o casamento? – perguntei o provocando.

− Depende de Naty. – Gale acenou para o irmão que logo deixou seu copo sobre o balcão.

− Vou até lá, continue admirando a sua dançarina.

Eu encarava a dança do ventre de minha Dália, sabia exatamente o significado por trás de tudo, e mesmo que todos os presentes não soubessem o que havia por trás do véu que cobria parte de seu rosto, eu sabia quem ela era. Eu já havia decifrado muitos mistérios de minha Dançarina.

− Ian está por aqui? – a voz de Naty me fez sair novamente de meu transe diante da dança que me conquistava.

− Está com alguns marroquinos.

− Marroquinos? – Naty se espantou

− Sim – apontei a mesa onde reunia vários homens com traços árabes, e foi nesse instante que uma luz me veio e explicava a preocupação de Natali.

− Eles não podem saber quem ela é, o véu...

− Mas observe! Eles estão encarando muito a dança dela, Daniel acabe com a musica, temos de retirar Dália do palco agora.

Corri em direção a mesa de som, mas antes eu observei um dos homens mais velhos presentes na mesa levantar-se, merda eu tinha de ser rápido, ele estava indo em direção ao palco.

Inutilmente eu tentei, entretanto o homem de terno subiu ao palco, Dalia parou de dançar e eu caminhei apressadamente na direção de ambos.

− Dalia – a voz autoritária do homem a frente dela me apetou o coração.

Baba – ela proferiu um sussurro debaixo do véu.

O que se seguiu foi uma cena grotesca, o homem arrancou o véu do rosto de Dalia e uma sequencia de xingamentos que não entedia foi proferida em sua língua.

Um Rapaz mais novo, porém com traços fortes e um porte atlético saiu de seu lugar e subiu ao palco, eu fui o impedir

− Os senhores podem parar – o segurança segurou o rapaz, mas eu queria era retirar as mãos daquele homem de cima de minha Dalia.

− Essa é a mulher que o senhor queria que eu me casasse? – o rapaz gritou

− Vamos!

− Eu não vou com o senhor – Dália gritou e eu consegui chegar próximo a eles.

− O senhor não pode fazer isso. – falei apressadamente.

− Eu posso, ela é minha filha, eu a levo para onde eu quiser.

Indecifrável dançarinaOnde histórias criam vida. Descubra agora