Pov Alfonso
Eram nove horas da noite. Dei um gole no meu copo de whisky e observei aquelas folhas de papel sobre minha cama. Eram textos das cenas finais de Sense8, eu precisava decorar as falas de pelo menos cinco das sete cenas que vou gravar semana que vem, e para ser sincero, não acho que hoje eu consiga.
Tive uma discussão feia ontem com Diana, minha esposa. Começou com uma besteira más acabou ficando sério, ela anda tão extressada ultimamente que preferiu passar uns dias na casa da mãe, e claro, levou nosso filho, Dani. Eu só espero que voltem à tempo para o Natal, não quero passar longe do meu filho e me recuso a ir até lá.
Ótimo! Se antes eu não conseguia focar nos textos, agora com essa campainha soando de forma irritante e frenética, não consiguirei mesmo.
-Já estou indo!. -Gritei soltando os papéis.
Me levantei da cama e caminhei para fora do quarto, eu vestia apenas uma bermuda e meus óculos de leitura. Meu cabelo ainda estava desalinhado e úmido pelo banho recém tomado, e eu não me importo nem um pouco em atender a porta assim.
-Oi, Surpresa!. -Disse Mai, Sim, Maite Perroni e, não só ela estava ali parada em minha porta más também Dulce, Christian, Ucker e Anahí. Eu não podia acreditar, o quê?
-Você não está com frio? -Questionou Dulce analisando minha vestimenta. -Está uns dezesseis gráus aqui fora. -Completou.
-É por isso que eu estou vestido assim aqui dentro, onde tem aquecedor. -Respondi de forma irônica, ela riu.
-Bom te ver, senti saudade desse humor. -Disse antes de me surpreender com um abraço que claro, fora retribuido.
-Então, nós vamos ficar congelando aqui fora? -Perguntou Christian de forma divertida.
-Não. Entrem. -Dei espaço para entrarem. Dulce fora a primeira. Logo após, cumprimentei Christian e Ucker com apertos de mãos e tapinha nas costas, típico. Mai me deu um abraço caloroso e logo em seguida também entrou, Restou Annie.
-Oi. -Ela sorriu tímida, antes de se aproximar para um abraço.
-Oi, bom te ver. -Disse sincero a apertando em meus braços. Ela ainda usava o mesmo perfume, o mesmo perfume doce de antes, um cheiro delicado que costumava me deixar inebriado. Sua barriga tinha uma saliência que pude sentir no abraço, uma barriga de três ou quatro meses.
Era difícil acreditar que Annie já teria o segundo filho.
-Vamos, entre. -Dei espaço e ela entrou, então eu pude fechar a porta. -Me perdoem pela maneira como vou perguntar más, o que vieram fazer aqui? -Questionei os observando. Todos tiravam os casacos para se sentarem nos sofás.
-Já ouviu o ditado?-Questionou Christian.
-Qual ditado? -Perguntei franzindo o cenho.
-Se Maomé não vai à montanha, a montanha vai à Maomé. -Respondeu Ucker e todos riram, exceto eu.
-O reencontro de dois mil e quinze foi legal más não completo. Como você vive dando desculpas resolvemos vir de surpresa. -Contou Mai.
-É. É só a gente citar as palavras: "Reencontro" ou "RBD" que você se esquiva. Dessa vez fomos mais espertos. -Disse Dulce com orgulho.
-Fomos mesmo. -Confirmou Chris. -Onde está Dani? -Perguntou olhando em volta.
-Ele não está, nem Diana. Foram passar uns dias com minha sogra. -Respondi.
-E te deixaram sozinho?-Perguntou Ucker com um risinho nos lábios.
-Na verdade eu quis ficar, preciso decorar uns textos para semana que vem. -Disse a primeira coisa que me veio em mente, foi uma boa desculpa. -Vou me vestir adequadamente, podem ficar à vontade. -Disse antes de caminhar de volta para o quarto.
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Reencontro De Seis Almas - RBD
FanfictionSeis amigos, seis almas que já foram unidas no passado voltando a se reencontrar. Era véspera da véspera de Natal, quando Alfonso abrira a porta de sua casa e teve uma surpresa. As cinco pessoas que teve extrema importância em sua vida estavam ali...