Angel and Devil - Changlix

O Quase Encontro

↬ By Changbin

Quando acordei eu já estava em um quarto deitado na cama. Como cheguei aqui? Nem eu mesmo sei, tudo aconteceu tão rápido, só lembro de ter caído e logo em seguida apaguei. - Começo a me levantar quando ouço uma voz. -

— Ah, você finalmente acordou, já estava ficando preocupada.

— Onde eu estou e quem é você?

— Eu sou a camareira deste hotel, você chegou aqui correndo e tropeçou, não lembra?

Eu cheguei correndo e tropecei? Achei que tivesse caído de vez... se bem que cair e tropeçar faz bem mais sentido, já que estou na terra.

— Ah, sim! Bati a cabeça bem forte, ainda estou com um pouco de dor.

— Tome aqui, preparei esse remédio para você. Beba tudo.

Peguei o remédio de sua mão e comecei a tomar, aquilo era péssimo, tinha um gosto inexplicável de tão ruim. Mas eu não podia fazer desfeita, ela estava ali cuidando de mim e nem tinha obrigação disso. Mas... ESPERA! Como assim ela estava cuidando de mim? Eu sou um Anjo, não deveria receber cuidados assim... Isso está estranho.

— Bom, querido, meu trabalho aqui está feito, tenho que ir. Espero que fique bem logo e descanse.

— Muito obrigada por isso, a senhora é incrível. - Vejo a senhora dar um leve sorriso quando a porta é fechada. -

Me deito na cama e começo a pensar em como irei fazer para achar o tal Demônio, deveria eu sair por aí atrás dele? Ou esperar ele vir até mim? Mas isso não seria covardia demais? - Durmo enquanto reflito sobre o que fazer. -

Quando acordo já é noite e meu quarto está todo revirado.

— Mas o que aconteceu aqui? E que voz era aquela? Tão linda... Será que? Não! Não pode ser... se fosse ele obviamente teria me matado, não é?!

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↬ By Yongbok

Cheguei na terra da pior forma possível. Vim direto para um lugar abandonado cheio de teias de aranha e poeira.

— Só porque sou um Demônio não significa que eu goste de lugares imundos assim. - Falei comigo mesmo, já que estava sozinho. -

Mas isso é o de menos, o local não importa muito já que só irei ficar aqui até matar aquele maldito Anjo. O que não vai demorar, é claro.

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Joguei todas as minhas coisas, que não eram muitas, em algum lugar do galpão e fui atrás do tal Anjinho. Não demorei muito para encontrar já que o assunto não mudava em toda a rua: um maluco chegou correndo em um hotel das proximidades, caiu batendo a cabeça e desmaiou. Não pensei duas vezes antes de ir lá. Se ele for mesmo o lugar, vai ter valido a pena ficar naquele lugar imundo. Pelo menos estávamos próximos.

Quando cheguei no hotel procurei logo por Seo Changbin, não quis perder tempo, quanto antes isso acabar, melhor será.

— O que o senhor é dele? - O que eu devo responder? Eu não sou nada dele, só quero mata-lo.

— Sou um amigo próximo. Ele veio para essa Cidade para nos encontrarmos novamente depois de anos.

— Entendido! Mas o senhor Changbin no momento estar descansando, segundo a nossa camareira que acabara de sair do seu quarto. Mas posso interfonar para ele caso o senhor deseje.

— Não, não precisa! Não quero perturba-lo nesse momento. Pode, por gentileza, apenas me dizer o número do quarto em que ele está hospedado?

— Claro, só um minuto! - Já é tarde, posso subir voando e ninguém irá ver.. - Ele está no quarto de número 214 que se localiza no terceiro andar.

— Certo, obrigado! - Ser educado nunca foi meu forte, mas até que mandei bem. -

Assim que saí do hotel procurei uma janela aberta para voar até lá, estava tudo deserto, não tinha como dar errado.

E realmente não deu. Consegui entrar e ir até o quarto do Changbin. O único problema foi que fiquei sem ar com essa subida, minhas asas falharam tanto, o que aconteceu comigo?

Chegando no quarto me deparo com o Anjo dormindo, ele é lindo... lindo para matar, claro! Aquela era a hora, mas eu não podia fazer isso, seria uma luta injusta, e eu odeio injustiças. Então resolvi bagunçar umas coisas no quarto para deixar o recado de que eu estava na área.

Após o feito, comecei a cantarolar suavemente, já que a minha voz é o meu marco e não existe ninguém que não se encante por ela. Seo Changbin, você está em minhas mãos. — Merda! — Resmungo e me escondo o mais rápido possível. Ele acordou.

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