Capítulo Vinte e Sete.

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Boa leitura!

~•~

Enquanto mamãe, papai e Gildarts mantinham uma boa conversa, eu sigo com a certeza de que esse é um dos momentos mais vergonhosos da minha vida.

— Natsu sempre foi um ótimo rapaz e também cético, me surpreendeu quando ele voltou das férias acreditando em destino. Achei uma mudança muito fofa. – Gildarts nem disfarçava.

— Muito diferente da minha menina, que sempre acreditou em coisas assim. Tudo era "se for 'pra ser, será" e parece que dessa vez, será mesmo. – minha mãe sorriu para mim.

— Como pai, eu 'tô feliz pelo meu filhote. Já contei 'pra Lucy, mas não aguentava meu filho resmungando sobre o fora que ela lhe deu. "Quem é que joga essas coisas nas mãos do destino? A verdade é que ela não 'tava tão interessada assim!"  – fingiu limpar lágrimas de felicidades. 

Natsu revirou os olhos.

— Entendo perfeitamente. Fazemos o melhor pela felicidade das crianças e vê-las não aproveitar as oportunidades é tão triste. – disse mamãe fingindo chorar.

E começaram a rir. 

Diferente deles, papai ficava com uns olhares estranhos e jogando indiretas. Ele nunca agiu assim antes. Acho que a cena do Natsu me beijando intensamente enquanto apertava minha bunda, foi demais para esse homem.

Era incrível como eles pareciam velhos amigos e eu não aguentava mais. Não que tenha sido de todo ruim, foi ótimo quando tiraram o foco de nós, mas assim que entraram no assunto "anos 80", eu não prestava mais atenção. 

Natsu, coitado, se esforçava para não cochilar. Principalmente porque meu pai o fuzilava com o olhar. 

Finalmente, depois de 4 horas, eles foram embora e agora éramos apenas Natsu  e eu naquele sofá. Não sabia o que fazer ou dizer.

— Seu pai, hein, pensei que ele fosse me matar a qualquer momento. Fiquei até com medo daquele olhar abrir um buraco na minha cabeça. – riu.

— Você é uma versão mais nova do seu pai. – falei rindo.

— Não acho. Somos completamente diferentes. – ele deve estar brincando, não é possível. — Mudando de assunto, quando você voltou?

— Antes de ontem.

— Achei que fosse ficar até o final do seguro lá. – disse aproximando-se.

— Não sei que ideia foi aquela. Viajar, sem planejamento e desempregada, ainda por cima.

— Que chato isso. Você foi ccomum objetivo, né? – assenti. — Conseguiu cumprir? – assenti novamente. — Então valeu a pena.

— Valeu muito. Quando lembro como eu 'tava antes de ir e como eu 'tô agora, noto que deu certo. 

— Não fomos pelos mesmos motivos, mas 'pra mim também valeu a pena.

Fez carinho na minha bochecha com o polegar e logo me beijou. 

O beijo começou calmo, mas logo tomou intensidade. Senti sua língua explorar minha boca. Sua mão parou nas minhas costas e ele puxou-me para mais perto. Num movimento rápido, sentei em seu colo com uma perna em cada lado. Natsu espalmou as mãos nas minhas coxas e as apertou, marcando seus dedos ali. Subiu até minha bunda e alisou as bandas por cima do short.

— Quero que você me pegue forte. – falei.

Eu estava com tanto tesão.

— Senti falta dessa boca. – enfiou dois dedos e eu os chupei.

Apenas Um Mês... ou Talvez Mais! [Finalizada]Onde histórias criam vida. Descubra agora