Capítulo XXXII

74 10 2
                                    

Sirius afastou-se de Pasca e a observou, sem desfazer o contato entre suas peles, seus dedos ainda estavam em sua cintura. Sua pele era macia e clara, mas em um tom diferente da dele; seu sutiã era branco, rendado, seus dedos deslizaram e apreciaram o tecido e algo mais. Pasca era magra, sua cintura fina, seus seios eram fartos, mas não excessivamente.

Sirius inclinou-se em cima dela, entre suas pernas, beijando seus lábios sem dar espaço para respirar, enquanto seus dedos deslizavam para as costas de Pasca, desfazendo o feixo do sutiã. Ele deslizou as alças por seus ombros e retirou a peça, os lábios macios desceram por sua pele e Pasca gemeu em antecipação. Sirius nem havia tocado-os, mas eles já estavam rígidos quando seus lábios chegaram lá. A mão direita segurou, em concha, o peito esquerdo e sua boca abraçou o bico do seio esquerdo, Pasca gemeu alto dessa vez, partindo os lábios e inclinando a cabeça para trás, e o membro de Sirius pulsou em resposta, seus olhos a observando. Seus dedos remexeram-se e sua língua circulou, retirando outro gemido nada contido. Seus lábios mordiscaram com leveza, beijaram, chuparam, sua língua trabalhou tentando enlaçar seu mamilo, lambendo e contornando. As mãos de Pasca estavam agitadas; segurando e agarrando o que podiam de Sirius: seus cabelos, bíceps, ombros, costas.

Pasca parecia tão quente para ele, quase tão quente quanto ele próprio e sua pele era tão macia, seus seios também, mas firmes e redondos e respondiam à Sirius, seus mamilos não podiam estar mais rígidos. Uma de suas pernas estava ao redor da cintura dele, mantendo-o ali, como um cinto de segurança, ele quase sentia o calor emanando dentre suas coxas.

Ela deixou rolar um "Ah, Sirius..." pelos lábios e aquilo parecia ser a gota d'água, seu cacete latejava de forma quase desconfortável, gritando para ser tocado. Sirius se afastou em um pulo, levantando-se da cama e indo até a janela, de costas para Pasca. Ele tentava organizar o roupão, esconder seu relevo.

- O-o que foi? Eu fiz algo errado? - Pasca perguntou sentando-se na cama, cobrindo-se com um travesseiro.

- N-Não, não é isso. - Sirius respondeu, suas bochechas estavam escarlate.

Pasca encontrou sua camisa e a vestiu sem fechar os botões, segurando os dois lados com a mão.

- O que foi então? - Ela levantou-se da cama e aproximou-se de Sirius.

Pasca usava uma saia de camurça dois palmos acima dos joelhos, com botões no meio, na altura de sua cintura, até a bainha. Também vestia uma meia alta de um tecido bem grosso e botinhas marrons. As meias eram altas o suficiente para ele não ver onde terminavam, então não sabia se eram meias calça ou sete oitavos.

- Estou muito excitado para continuar, esses sons que você faz... - Ele murmurou enquanto segurava seu rosto entre as mãos.

Pasca não deixou que ele visse seu rosto por muito mais tempo, ela o beijou e seus braços ataram-se ao redor do pescoço de Sirius. Ele moveu seus braços para a cintura de Pasca, mas sua mão direita não continuou muito tempo ali, ela subiu pela lateral do corpo dela, e segurou seu seio, o dedão pressionou seu mamilo e ela gemeu contra seus lábios; agora o peso entre suas pernas era realmente desconfortável.

Ele afastou Pasca com delicadeza, olhando para o teto, tentando se distrair.

- Tá vendo, aí, é isso. - Disse rápido.

Suas mãos tentaram esconder o relevo novamente. Pasca observou o movimento e se aproximou mais uma vez.

- Eu nunca fiz isso, mas... posso tentar ajudar. - Disse colocando seu corpo contra o dele, seu rosto na dobra de seu pescoço, de forma que ele não podia ver sua expressão e seu rubor.

Sirius não sabia se sentia mais desconforto com o corpo dela assim, perto dele, ou conforto, mas com certeza era algo diferente da sensação anterior.

- Ajudar? - Ele repetiu, seus dedos pentearam seu cabelo para trás.

- Você pode me dizer o que fazer.

Pasca beijou seu pescoço e deixou-o quando Sirius estava perto de ficar sem ar. Ela ajoelhou-se na sua frente, e Sirius não viu sua reação quando ela abriu seu roupão entre suas pernas, os olhos deles estavam fechados, mas Pasca permaneceu imóvel por alguns segundos, até que segurou seu membro com delicadeza e o desconforto pareceu maior, até ela começar a mover sua mão em um movimento de vai e vem. Sirius expirou, curtindo aquele toque. Sua mão era pequena, não tomava muito espaço, mas era quente, e seu movimento vagaroso parecia uma tortura sexual.

A mão de Sirius segurou a de Pasca, ensinando-a o movimento mais prazeroso, que consistia em puxar a pele do pau juntamente com a mão, enquanto movimentava-a para cima e para baixo, massageando. Pasca imitou seu movimento e de repente lábios substituíram sua mão. Sirius gemeu, sentando-se no sofá da janela atrás de si, evitando que suas pernas cedessem. Ele abriu os olhos e Pasca o olhava de baixo, suas bochechas rosas. Ela retraiu sua boca e Sirius observou enquanto ela beijava a cabeça de seu pênis de forma pornográfica, apesar de este não parecer ser seu objetivo.

Ela passou algum tempo ali, na ponta, rodeando sua língua e beijando, levando-o a loucura. Pasca colocou seu pau dentro da boca com dificuldade, o que parecia só tornar aquilo mais prazeroso e hipnotizante para Sirius, que grunhia e gemia, ele segurou a cabeça dela e a subiu e desceu por sua extensão, lentamente, e Pasca começou a remexer sua língua, o que levou seus músculos a tencionarem-se mais e mais, seu coração batia forte contra as costelas e seus olhos teimavam em fechar e seus quadris movimentavam-se juntamente com a boca dela.

- Pasca... - Sussurrou.

Aquelas ondas de prazer começavam a marejar e contê-las estava ficando insuportável.

- Pasca, eu vou gozar. - Ele murmurou e esperou que ela tivesse escutado.

Sirius comprimiu os olhos fechados com força enquanto inclinava a cabeça para trás e deixava seu corpo assumir o controle. Ele gemeu alto, cobrindo a boca com o dorso da mão, seu corpo tremia e Pasca retirou seus lábios de seu membro, quando ele abriu os olhos ela limpava o canto do lábios com os dedos.

Sirius a puxou para cima, trazendo-a para seu colo e seus braços. Ele apoiou a cabeça em seu peito e inalou seu perfume, parecia uma intoxicação. Sua cabeça ainda voava e ela acariciava seus cabelos, ele poderia dormir ali mesmo, mas imaginou que não seria tão confortável para ela quanto era para ele e com esse pensamento veio o outro de que ele era o único completamente satisfeito.

- Ah, Pasca... - Ele disse abrindo os olhos e movendo-se para olhar para ela. - Desculpe, não dei toda atenção para você.

Pasca entendeu o que ele quis dizer, ela não havia gozado.

- Já tive muitas novas experiências por um dia. - Ela disse sorrindo timidamente.

- Mas tem uma que será melhor que todas... - Sirius disse deslizando a mão por sua coxa, até chegar a parte interna.

Pasca deixou seus olhos fecharem, mas eles foram interrompidos por uma batida na porta. Os dois levantaram-se de uma vez, o pescoço de Sirius virou-se violentamente na direção da porta, de forma tão rápida que ele até sentiu uma fisgada, mas pensaria naquilo depois. Apenas mexendo os lábios, sem vocalizar nada, Pasca foi escondida atrás da cama e Sirius ia abrir a porta quando viu seu sutiã jogado no chão, ele correu para pegá-lo e levou-o com ele até a porta, a qual abriu.

- Boa noite, Professora Smerna. - Sirius disse tentando sufocar um bocejo falso. - Posso ajudar?

- Boa noite, Sr. Black, o senhor sabe onde está a Srta Viridiano?

- Huuum, faz tempo que não a vejo. Talvez ela esteja na cozinha? - Sirius sugeriu. - Certeza que os lufanos fazem lanchinhos à noite. Dormindo tão perto da cozinha, quem não faria? - Sirius sorriu com a própria ideia.

- Vou checar a cozinha depois de perguntar à Srta. Canon. Tenha uma boa noite, Sr. Black. - Prof. Smerna disse com um sorriso educado.

Sirius fechou a porta depois de um sorriso amarelo e virou-se para Pasca.

- Você vai ter que dar um jeito de estar na cozinha.



Oi. Tô com vergonha.

Nunca publiquei algo tão pornô kk

Deixem comentários e votos, por favor?

Lumos SolemOnde histórias criam vida. Descubra agora