Minha maior fraqueza

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Hello boys and girls, esse é um pequeno spin-off em homenagem a Daijoubu e a minha bela esposa machadorisos que autorizou essa brincadeira. Tentei seguir o mesmo estilo dela, só que escrevendo a visão do Eijiro e usei a música Diamonds and Rust do Judas Priest para plotar,  cuja versão mais soft está aí em cima. Colocarei nas notas finais a versão mais agitada para verem a diferença. 

Vou deixar o link da fic da Machado que eu recomendo a leitura. É curta e muito maravilhosa, não percam a oportunidade de biscoitar essa arrombada. 

https://my.w.tt/mNh5yOkVQ2

É isto, espero que se divirtam tanto lendo quanto eu me diverti escrevendo. 

Há quanto tempo você está preso nessa fase? Esse aparentemente eterno e debilitante ciclo, sem conseguir evoluir ou seguir em frente, remoendo o que foi e o que poderia ter sido, lutando para desvendar os motivos por detrás da queda?

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Há quanto tempo você está preso nessa fase? Esse aparentemente eterno e debilitante ciclo, sem conseguir evoluir ou seguir em frente, remoendo o que foi e o que poderia ter sido, lutando para desvendar os motivos por detrás da queda?

Mesmo ciente de que tomou a decisão certa, você sente que, de alguma maneira, deixou algo incompleto, algum fio solto na trama, uma pista que não conseguiu decifrar a tempo.

Isso deveria importar agora que tudo acabou? Existe realmente alguma lucidez em manter-se apegado a uma culpa que não existe?

"Nós poderíamos dar certo" você pensa enquanto mira a primeira foto sobre a cômoda. A primeira que tiraram juntos, oficialmente como namorados. Tudo parece ter acontecido há tanto tempo atrás, em uma outra vida.

Ele era diferente. Os dois eram.

Jovens e felizes sonhadores, cúmplices de um sentimento que no fim revelou-se unilateral. Então você lembra de todas as brigas e lágrimas que vinham se tornando mais e mais frequentes com o tempo, o amor que parecia cada dia mais pálido e desbotado, esvaecendo e escapando por entre seus dedos por mais que tentasse mantê-lo ali, presente e sólido. Relembra de todo o amargor dos últimos meses, o peso insuportável do cansaço e mais uma vez conclui que nunca houve um nós, apenas eu, e tudo parece desabar de novo.

Quantas foram as vezes que lutou para unir o que ele havia desfeito? Que suportou os ataques e constantes crises de arrogância egoísta? Tantas que feriu sua resiliência, destruiu sua aparente tranquilidade, corroeu seu otimismo porque as pessoas tem um limite e você chegou ao seu. Levou anos para entender que também podia se dar ao luxo de explodir e ser a parte desestruturada e estúpida da relação. Os papéis se inverteram e, antes que desse conta, era você a bradar a plenos pulmões, agindo sem pensar, deixando a pressão finalmente escapar ruidosa.

O olhar dele quando o fez e o silêncio estupefato ao qual se entregou ao presenciar sua reação não poderiam ser descritos. O semblante atônito e o lento mover de lábios enquanto o via arrancar a aliança e se livrar dela como se queimasse ainda o atormentavam. Fora a primeira vez a ser você o que grita e poderia ser cômico se não fosse trágico.

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