A calmaria depois da Tempestade

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Ainda sinto a brisa
E nunca me deixou de doer o sabor da verdade,

Continua molhada minha camisa
E não limparam os destroços espalhados pela cidade.

O sol brilha, imponente...
E as nuvens? Seguiram em frente.
Sem apagarem os sinais do que foi a tempestade.

E pensar que eu passei por aquilo um dia.
Ainda tô cheio de energia,
Então me assusta a calma realidade.

A tempestade que parecia não ter fim,
Me deu o tempo para recolher os cacos que sobraram, enfim.

Lá fora, momentos também se reconstituem,
E que bom que é assim.

Anoitece!
As estrelas aparecem.
E como deve ser...
Uma luz para cada canto que escureceu.
É assim que acontece.

E o que meu espelho hoje reflete.
Talvez seja reflexo da extinção de minha espécie.
Pois já não existem muitos como eu,
Que na tempestade, ardem seus espíritos.
E em calmarias
Somem junto ao breu...

Talvez mais uma ou duas;
E enfim minha imagem desapareceu.

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