Xiang Hao Ting ainda sente a trágica perda. Não há um só dia que a ausência de Yu Xi Gu não seja sentida em sua alma. Mas antes de completar esse ciclo de sua vida e ir para Stanford nos EUA ele precisa dar um último adeus à aquele que um dia comple...
- Hao Ting... acorde! - Disse Sun Bo pela enésima vez!
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Hao Ting viu o amigo logo acima dele de pé olhando fixamente para o corpo ali deitado. Ainda sonolento e olho inchado, podia-se até acreditar que ele talvez tenha até babado um pouco devido a presença de saliva na boca dele que escorria pelo canto da boca. O ramo de flores já não mais apresentava a estética de quando foi comprado naquela manhã. Ele olhou para os lados, meio atrapalhado e perdido, mas logo lembrou onde estava e por qual razão estava ali deitado. Ele suspirou profundo.
O amigo lhe estendeu a mão para ajudá-lo a levantar.
- Que horas são? - Ele perguntou enquanto se colocava de pé com a ajuda do amigo. - Acho que adormeci por alguns segundos.
- São quase 18 horas. - Respondeu o amigo enquanto olhava para o relógio de pulso. - E já está escurecendo. Acho mais prudente que voltemos antes de escurecer totalmente.
Neste momento Hao Ting não mais prestava atenção no amigo que agora começava a suspeitar de algumas nuvens escuras no céu e começara a coçar a cabeça preocupado com o que aquilo poderia representar. Ele colocou as mãos na cintura e fixou no horizonte de onde vinham aquelas nuvens. Hao Ting havia se abaixado e começado a retirar algumas folhas e galhos sobre aquele manto sagrado. Algumas raízes haviam se prendido em frestas no túmulo e ele tentava retirá-las com um pequeno graveto que havia acabado de retirar de cima de um montinho junto com as folhas secas.
- Há quanto tempo não fazem uma limpeza aqui? - Ele questionou a si mesmo, mais parecendo um velho rabugento enquanto trocava de graveto pois o primeiro havia quebrado. Ele tentou mais uma vez e este também se quebrou. - Sun Bo me alcance aquele ali. - Ele apontou com o dedo para um graveto maior próximo aos pés de Sun Bo.
Sun Bo que ainda olhava o horizonte, virou-se na direção dele.
- Oi. O quê? Quem... ?
- Me passe aquele graveto ali, por favor.
- Este aqui?
- Não o outro.
- Este?
- Não! Eu disse aq.... gruunnnn....
Ele se levantou meio apreensivo e frustrado pelo fato do amigo não conseguir ao menos pegar um simples graveto certo.
