Abri os olhos e vi o Niall a olhar para mim com um sorriso.
"Que horas são?"
"São nove da manhã"
"Tu estiveste este tempo todo aqui a olhar para mim enquanto eu dormia?" perguntei surpreendida.
"Claro. Por mim ficava aqui o resto do dia"
"Que psicótico" digo, brincando com ele.
"Eu estava apenas a apreciar a tua beleza. Pareces um anjinho a dormir"
"Obrigada. Tenho fome e de certeza que a minha avó já deve ter feito um bom pequeno almoço português. Vens?"
Perguntei enquanto me levantava da cama e ia até à porta. Estava a chegar à porta, mas caí com tonturas.
"Estás bem, amor?"
"Yap. Esqueci-me de pôr os óculos antes de me levantar"
"Croma"
Ele foi até à mesa de cabeceira e trouxe os meus óculos. Levantei-me do chão e fomos até à cozinha.
A minha avó não estava lá, apenas estava um prato com panquecas, café e um bilhete.
(N.A. A partir de agora sempre que virem alguma coisa escrita em itálico já sabem que é uma fala em português, okay? Okay)
#bilhete on#
Fui à agência funerária tratar da papelada. Espero que gostem do pequeno almoço. Beijinhos e até logo (os beijinhos também são para o Nail (não sei como se escreve o nome do teu namorado tens que me ensinar) Oops!)
#bilhete of#
A minha avó é uma comédia. Sentamo-nos à mesa e começamos a comer.
"O que é que o bilhete dizia?" o Niall pergunta curioso.
"Que a minha avó foi à agência funerária, que esperava que gostassemos do comer e que mandava beijinhos para nós"
"Para mim também?"
"Não era para um tal de 'Nail'"
"Deixa-me adivinhar... ela não sabe escrever o meu nome e escreveu 'unha'?"
"Yap"
"Isso já me aconteceu imensas vezes"
"Pois... o teu nome não é muito comum"
Acabamos de comer e arrumamos a cozinha. Voltamos ao quarto e eu troquei de roupa para uma coisa mais quente. Hoje está friu. (Foto ao lado, só que com o cabelo vermelho) O Niall só trocou de camisola.
"Queres ir dar uma volta para conhecer melhor Lisboa?" perguntei-lhe e ele assentiu sorrindo.
Pus a minha mochila às costas e saimos de casa.
Pov. Niall
Caminhamos um pouco e posso dizer que as pessoas portuguesas são simpáticas. Sempre que passavam por nós sorriam ou assenavam.
"Bom dia" uma senhora com uma idade consideravelmente avançada disse. O que é que eu respondo? Nem sei o que é que ela disse.
"Bom dia" a Amanda respondeu. Oh meu Deus onde é que eu me vim meter?
Assenei com a mão e sorri. Isso fez com que a senhora sorrisse também e continuasse a andar.
"O que é que a mulher disse?"
"A D. Maria disse bom dia"
"Podes ensinar-me a dizer bom dia em português?"
"Claro. Diz bom dia"
"B-bom diia"
"Está quase perfeito" ela disse e deu-me um beijo na bochecha.
Algumas pessoas passavam e eu dizia bom dia a toda a gente, isso fazia a Amanda rir. O que é que eu estou a fazer de mal?
"Amor, não tens que dizer bom dia a toda a gente. Diz só a quem te disser" então é isso que eu estou a fazer mal.
"Ok" continuamos a andar e chagamos ao pé de um gênero de prassa onde todas as ruas tinham lojas. Eu acho que não sei trabalhar com o Euro (€).
Estávamos a andar e a ver algumas montras quando a Amanda largou o meu braço.
"Não pode ser" ela disse e fez o maior e mais perfeito sorriso de sempre.
Hello, desculpem parar nesta pelo capítulo estar pequeno, mas teve que ser, porque eu queria criar um pouco de suspanse. Como estamos em fim de semana eu vou tentar pôr o próximo capítulo amanhã, mas não prometo nada.
Bye bye, kisses <3
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Dark 2 // n.h.
Random"O destino, essa palavra que muita gente não acredita ter significado, essa palavra que muita gente acredita não existir. Pois bem... o destino existe e já está escrito desde que nascemos. Pode ser bom, pode ser mau, nós nunca sabemos o que vai acon...