Acordo e tento não acordar o Liam, que naquele momento ainda se encontrava a dormir.
Vou até a casa de banho e lavo os dentes.
Depois entro naquele cubiculo ao que muitas pessoas chamam duche e tiro a minha roupa que fica bem posicionada em cima da pia.
Ligo a água e espero um pouco até aquecer.
Quando a água já está a meu gosto coloco-me em baixo dela e sinto-a adentrar na minha pele.
Começo a ensaboar-me com um daqueles sabões reles que têm para os doentes e passo também o shampoo no cabelo que tal como o sabão era igualmente reles.
Depois de me ensaboar passo de novo a água pelo meu corpo e deixo que ela tire o shampoo e o sabão respetivamente.
Desligo a água e seco-me com uma das toalhas que estavam ali.
Visto a roupa que deixei na pia e fui para o quarto onde o Liam já se encontrava de pé.
-Bom dia.- O Liam diz e abraça-me.
-Bom dia Liam.- Digo e beijo o seu pescosso.
-Tu sabes que lhes vamos ter de dizer isto não sabes?- O Liam pergunta e eu fico confuso.
-O que é que queres dizer e a quem?- Pergunto numa forma de arranjar respostas a estas duvidas.
-Então, que namoramos.- Ele diz e eu saiu dos braços dele.
-Desculpa? Eu não vi pedido nenhum.- Digo.
Nesse momento ele ajoelha-se e diz:
-Riv, queres namorar comigo?- Fiquei emoionado mas ainda consegui ganhar coragem e disse:
-Sim Liam, quero namorar contigo.
Ele pega em mim e beija-me fortemente.
-Estou tão feliz.- O Liam diz entre sorrisos.
-Eu também.
Beijamonos outra vez mas desta vez somos enterrompidos pelo som de um explusão.
-Mas o que é que foi isto?- Pergunto aterrorizado.
-Sei lá mas parceu-me uma explusão.- O Liam diz e veste-se rapidamente.
Saimos do quarto e vemos que está basicamente tudo a a arder e uma parte razoavelmente grande do hospital desaparceu.
-Mas o que é que se passou?- Pergunto vendo toda a gente morta no chão dos corredores que ainda não estavam a cair aos bocados.
Pego no meu telemovel e a seguir corro para ao pé do Liam e empurro-o.
Depois de cairmos no chão cai uma pedra mesmo ao pé de nós.
-Ainda bem que te lembras-te do diário.- Ele diz ainda assustado.
-Mesmo.- Digo tentando respirar o mais rapido que conseguira.
-Parece que não consegui.- Uma voz veio do cimo do hospital, que como estava quase todo destruido ficou a ceu aberto.
-Lilly!- Digo pegando na mão do Liam e começando a correr.
-Não vale a pena correres.- A Lilly diz e eu olho para o telemóvel para ver o que ela estava a tramar.
* Diário Aleatório *
A Lilly aparece.
A Lilly fala comigo.
A Lilly tirá uma pistola do bolso do casaco e começa a disparar.
Uma das balas acertou no braço esquerdo do Liam.
Morte certa.
* Fim do Diário *
Ao ver morte certa no diário lembrei-me que a Lucy disse que quando isso aparecia alguem morreria a menos que um dos participantes mudasse o seu destino.
E foi nesse momento que a Lilly começou a disparar mas eu saltei em socorro do Liam e a bala acertou-me a mim.
Tipo a uns cinco centimetros do coração.
-O teu pai bem que me avisou que tu saltarias em socorro daqueles que te são queridos.- Ela diz e guarda a pistola.
-O que? Como é que tu o conheces? Ele desapareceu há muito tempo atras.- Digo sem perceber como ela conhecia o meu pai.
-Isso não te intressa.- Ela diz e sai do edificiu em ruinas a correr.
-Bolas ela escapou.- Digo e olho para o Liam, que estava comuma cara muito séria.
-Liam o que foi?- Pergunto.
-Riv estás a sangrar mesmo muito.- Ele diz e eu olho para as minhas roupas que já tinham uma tonalidade vermelha.
Nesse momento chegou a policia e apontou-nos as pistolas mas quando viram que eu estava ferido puseram-me dentro de um carra e leveram-me para um hospital pois aquele estava completamente destruido.
No meio da viagem desmaiei por falta de sangue.
Abro os olhos e vejo uma data de médicos a andarem de um lado para o outro muito aterefadamente e vejo também que estou numa daquelas cama rançosas de hospital. Outra vez.
Os médicos saiem da sala e eu olho para o meu peito que já não estava a sangrar e tinha alguns pontos.
Vi também que só estava de boxers e que tinha um fio ligado a uma das minhas veias, provavelmente para me dar o sangue que eu perdi.
O Liam entra no quarto entre lagrimas e salta para me abraçar. Doeu um pouco.
-Ai, estas-me a magoar.- Digo e ele sai imediatamente de cima de mim.
-Desculpa mas estava mesmo preocupado.- Ele diz e limpa o rasto que as lagrimas deixaram na sua cara.
-Não percebo por que, eu não poderia morrer de qualquer maneira.- Digo e ele olha-me surpreso.
-Porque?- Ele pergunta coçando a cabeça.
-Não podemos morrer se o nosso telemóvel não for destruido, lembras-te?
-Pois, esqueci-me. Queres que te vá buscar alguma coisa para comer?- Ele pergunta e eu apenas acenti com a cabeça.
O Liam sai do quarto e deixa-me com os meus pensamentos que naquele momento se baseavam em como é que a Lilly conhecia o meu pai.
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Peço desde já desculpa pela demora e pelos erros (se tiver) mas em compensassão o capitulo é grande
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learn to kill
HorrorUm simples jogo mas tantas decisões. Um amor mas tantas zangas. Um sobrevivente e trinta e nove mortos