Capítulo 17 - Sortudo?

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William estava andando lentamente em direção a um dos prováveis locais que poderiam ter entradas para labirintos subterrâneos, com um pouco de sorte poderia encontrar lugares intactos.

Mesmo que o povo ancestral dessa região fosse conhecido por seus labirintos, eles eram apenas relatos históricos, as coisas em si a muito tempo desapareceram em meio as ondas do tempo.

Mas, caso um desses locais fossem encontrados era possível que William obteria lucros realmente assustadores, pois, além dos livros sobre rituais existia a possibilidade de encontrar toneladas de outros tesouros e mesmo que ele disse que não queria nada mais do que os livros, era inevitável se sentir empolgado com a expectativa de encontrar coisas misteriosas.

Entretanto, a viagem já estava um pouco triste, esse local à qual William estava indo, não seria o primeiro que ele estava indo, na verdade era o quinto. Todos os outros pontos, sem exceção, estavam totalmente diferentes aos relatos do livro, e por esse motivo, não era um dos pontos reais de criação.

Ainda existiam outros 7 lugares para visitar, mas William sentia que esse próximo lugar seria diferente, sentia que seria especial de alguma forma. Tinha que ser, algo em seu sangue vibrava a cada passo, quanto mais próximo do lugar mais ele sentia.

Era um sentimento estranho, sem muita explicação, o mais próximo que ele sentiu desse sentimento seria quando ele se alimenta de 'pecadores', mas diferentemente dessa 'vibração' seu sangue arde, queima e ele sente sua força crescer.

Essa 'vibração' apenas dava uma pequena coceira em seu coração, fazia com que ele sentisse que estava chegando próximo a algo que poderia ser útil, algo que poderia ajudá-lo.

Essa ajuda não era algo material ou afins, era uma alguma forma de benefício para seu 'eu' Lycan, uma forma de ressonância com sua linhagem sanguínea.

As expectativas estavam crescendo a cada segundo que passava.

Depois de um tempo algumas ruínas surgiram na linha de visão de William, com velocidade ele e seus guardas avançavam nessa direção.

Olhando em volta, William via apenas resquícios em alguns lugares que informavam que a muito tempo atrás existiam edifício nesse local, esses resquícios eram tão frágeis que se a pessoa não soubesse o que estava procurando, definitivamente, não veria nada de anormal nessas pedras.

Com cuidado William e seus guardas começaram a procurar por uma passagem secreta. Não era preciso dizer muito que era algo extremamente difícil encontrar essa passagem, mas com sorte seria possível, certo?

As horas passaram e a noite estava se aproximando, nenhuma pista foi encontrada, William estava frustrado, ele sabia que existia algo lá, não sabia ao certo que era, mas com certeza existia algo.

Seus guardas lentamente preparavam um acampamento provisório, hoje eles passariam a noite aqui.

William estava querendo conversar com alguém queria se distrair, mas o problema era, Emilly estava o evitando pelo que aconteceu hoje na hora do café e os outros guardas eram silenciosos.

William olhou para Emilly e começou a lembrar o que aconteceu pela manhã.

Ela estava presa nas costas de William e então desceu e foi ver o que havia de errado com ele.

"Estava se fingindo de durão, certo, aonde você se machucou? " Emilly falava com um tom que uma irmã mais velha usaria para com seu irmão mais novo.

Antes que William fale qualquer coisa ela começou a olha-lo para ver se tinha algo de errado, então os olhos dela detectaram uma anormalidade.

Que coisa gigantes era aquela entre as pernas dele?

"O que você está escondendo ai? " Emilly perguntou com curiosidade, ela começou a pensar que ele havia escondido algo.

William virou-se evasivamente de costas.

"Nada" William respondeu com um pouco de vergonha e desconforto pela situação.

Emilly se aproximou.

"Me fala, eu quero saber" Emilly começou a falar com mais curiosidade e se aproximou mais um pouco.

Então a merda aconteceu, William tentou fugir, mas por estar um estado que o impedia de ser ágil foi interceptado com rapidez, mas dessa vez ela não falou mais nada, apenas usou olhos que estavam em seus dedos para ver...

As malditas pessoas quando tem dúvidas sobre algo, dizem "Deixa eu ver" mas elas vão logo pegando em suas mãos para tentar "ver".

William congelou, uma corrente elétrica passou por seu corpo, era uma sensação agradável, ele não poderia mentir, mas...

Que merda está acontecendo? Isso é real? Ele estava dormindo ainda?

Se não bastasse ela começou a apertar.

"O que você está escondendo ai, me mostra! Eu quero ver!" Emilly começou a falar com tom mimado, suas mãos 'magicas' continuavam a apalpa-lo.

E então eles escutaram um tom de tosse.

Ela virou para ver quem estava ali e viu a dona da pousada, antes que conseguisse perguntar qual era o motivo foi repreendida.

"Por gentileza, a mulher pede para o jovem homem e para a jovem mulher que façam essas coisas indecentes dentro de seus quartos" A dona da pousada falava em um tom reprovador.

"Nós não estamos fazendo nada, ele está apenas escondendo algo de mim." Emilly falou sem entender enquanto movia a mão com mais vigor tentador para descobrir o que era, para provar sua resposta.

"Nós não ..." Emilly, um pouco confusa, voltou a se defender do olhar acusador do estalajadeiro, mas de repente um raio a atingiu, ela olhou para William e viu que seu rosto estava estranho e que seus olhos poderiam devorá-la viva.

Ela deu um passo atrás e olhou onde suas mãos estavam, e a sútil percepção da "coisa" que poderia estar escondida ali que surgiu em sua mente estava sendo contestada agressivamente em sua mente.

Ela começou a balançar a cabeça em negação, mas não poderia ser isso, certo? Olhando para trás, para aquela coisa imensamente longa e grossa, era impossível acreditar.

Mas pela reação de William foi a resposta certa, seu rosto ficou muito vermelho rapidamente e, ainda mais rápido, ela correu em direção a seu quarto, deixando um pobre William excitado para trás.

'Merda, eu preciso de uma mulher' William pensou em agonia.

Um maldito de um sortudo, todos esses eventos aconteceram em decorrência do fato que ele era visto como uma criança, um irmãozinho menor, bem, ele poderia ainda ser tratado dessa forma, mas agora ela sabia que ele não era apenas um garoto.

Agora, olhando para ela, William ficava com um pouco de desconforto, mas ele precisava pensar em algo, para resolver esse problema.

William arranjou coragem e começou a andar na direção dela, ele iria resolver as coisas.

Emilly estava ajudando a montar o acampamento, ela estava com um longo galho de árvore nas mãos o qual seria quebrado em pedaços e serviriam de combustível para o fogo.

"Oi, o que você está fazendo" William perguntou fingindo dúvida, merda que pergunta mais burra, era obvio o que ela estava fazendo.

Emilly que estava focando em seu trabalho acaba por fazendo um pequeno salto surpreendida e olha para William.

Ela levemente congela, mas começa a voltar ao normal, ela era adulta, e além disso o que aconteceu foi apenas um erro, quem diria que o garoto tinha uma arma tão... letal?

Ela olha para a mão e então para William.

"Você não consegue pensar em uma hipótese? " Emilly pergunta com algum humor, era obvio que ele estava tentando consertar o 'acidente'.

"Bem, algumas ideias..." William responde um pouco envergonhado pela simplicidade da sua pergunta.

Suspiro, as coisas voltaram ao normal.

Pela manhã eles voltaram a procurar por pistas e próximo ao final da tarde conseguiram encontrar.

Agora era o momento do show.

Game of Thrones FANFIC: LycanOnde histórias criam vida. Descubra agora