Professor Pylphs entrara sutilmente com um arrastar lazarento, típico de doenças neuro limitadoras do recinto continental.
Formado em jornalismo e economia, arrastava um currículo nada iniciante, invejável para seus quarenta e dois anos, apresentava-se proporcional a seu nível de chatice extremamente visível. Sentou-se sem minha permissão e pareceu medir com olhares de régua a pouca distância entre nossos corpos desprovidos de beleza.
Confesso que não devia desfocar em um momento tão crítico, vindo a beirar postura antiética e descompromissada, em contrapartida o declarar muitas vezes indireto de Laggine revelou detalhes perdidos, acima da expectativa da chanura terrestre. Cores incoerentes estabeleciam um padrão de anomalias espaciais, assim como sua linguagem invariável diante do corante indescritível. O temor deste caso estar fora da jurisdição veio a tona na velocidade de uma bala.
Em seu depoimento Pylphs alegou que jamais teve algo contra Evan. Muito pelo contrário, nunca dispersou sua atenção perante os projetos entusiasmantes do estudante, tanto quanto suas notas. Além de tudo, o garoto exemplar ainda possuía talento com pinturas vinculadas ao impressionismo⁸, movimento em que Pylphs denotou inquietação e um frustrado sonho em traçar a carreira artística.
----------
⁸O impressionismo foi um movimento que surgiu na pintura francesa do século XIX, vivia-se nesse momento a chamada Belle Époque ou Bela Época em português. O nome do movimento é derivado da obra "Impressão: nascer do sol" (1872), de Claude Monet.
----------Houve porém, somente um detalhe alarmante para minha mente perturbada de tantas informações misteriosas. Sua personalidade inteiramente reitora servia como mola para estímulos demasiadamente odiosos perante sua personalidade, fazendo um oposto ao humanitário desaparecido. Este fator instigante me deixou alerta ao quadrado, tentando procurar com uma lupa imaginária pegadas do obscuro atrás das paredes sentimentais.
Amor e ódio em um mesmo ambiente teriam entrado em conflito? Levando viável morte seguida de ocultamento de cadáver, na melhor hipótese acabaria vivo em cativeiro, entretanto com sérios danos mentais. Então permaneci imóvel, minhas mãos unidas ficaram a frente de minha face insegura.
A chave medular enfim se revelou, Pylphs já bastante pensativo depôs detalhadamente sobre o dia do grito não identificado do pássaro de natureza desconhecida.
Estava preparando o conteúdo diário, como sempre faço. Na sala só avistava Varrisson, Narkv e Datisha. Aquilo era hipercomum, pois o horário estava pairando e aparatando o doce surgimento da baixa manhã. Todos estavam revisando matérias antigas, altamente concentrados em destruir meus conceitos conclusivos e complexos dos economistas, juntamente teorias da bela era dourada que além dos horizontes, jamais retornará.
Tudo estava conforme o normal, um dia adiconal na universidade de Pécs. Até que desconcentrei rapidamente, espantei-me com a batida intensa da porta que foi aberta a força. Ali estava o dedicado Hjusk; em estado alarmante, aquele magro estava suado no grau de fuga de inquietas tiranias, impérios despotizados. Todos na sala aguardaram seu pronunciar, como forma longe de ser benigna declarou o grito de alguma ave possivelmente desconhecida, onde espantou severamente a minoria ouvinte.
Imediatamente fomos ao corredor do ocorrido, alguns estavam atordoados e os de estado prudente descreviam para colegas curiosos que não estiveram na cena. No momento julgamos ser algo assustador, entretanto poucos minutos depois, graças a falta de avistamento de superiores hierárquicos começamos a desfrutar como descontraídos em dias praianos. Evan saiu em estado quase raivoso quando ouviu meu comentário risonho com o famélico coordenador Stifler sobre possíveis pássaros tagarelas da croácia ou extensa coletividade de corvos.
Recusou-se a ficar ali e sumiu dos corredores dilatados e apáticos.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Caso Evan Doore
ContoA polícia é acionada em 1929 pela universidade de Pécs, para então apurar o misterioso caso de desaparecimento de Evan Doore. sua apuração deve estabelecer uma solução, ao menos em partes. Universo Martecista