Eu sou princesa!

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O primeiro capítulo é mais contexto, creio que irão achar mais engraçado o segundo - e último -, capítulo que estar escrito.

Essa fic é um presente para uma certa desgraçada, q eu amo e quero matar.

Betado por:  Netuno_Chase e Gokia-chan

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_Crianças! Como está chegando as apresentações teatrais; todos vão participarde uma peça musical dos contos de fadas. O Conselho escolheu “Branca de Neve” para a nossa turma, e cada um terá um papel fundamental para o decorrer da história que escolherei de acordo com as notas da turma. — disse a professora com uma voz terna e explicativa, encarando os alunos com esmero, e vendo a inquietação das meninas e de Kirishima, o qual olhava-a encantado com a ideia.

Posso ser o príncipe? — Eijirou ousou pedir num tom de voz alto para a mulher, sendo encarado por todas as crianças que automaticamente começaram a rir.

—Não fale essas merdas, Kirishima! — Katsuki debochou do ruivo, revirando os olhos e mostrando a todos seu tom de ignorância. — Onde já se viu? Um garoto que mal consegue sorrir por causa dos dentes, vestido como um príncipe? Como vai beijar a princesa sem machucar ela? — a sala toda começou a rir do rei da vilania, e Eijirou apenas abaixou  sua cabeça, envergonhado. 

 — Acho melhor achar um papel que possa colocar em você uma focinheira!

—Já que o mocinho é tão superior, Bakugou, você terá um papel  a seu nível. — dera um grande sorriso brincalhão. — Quer ser o principal mais pica das galáxias? 

— Sim, sei que mereço ser o príncipe, nada mais que merecido. — se gabou, gesticulando com a cabeça.

Ele era o maioral, o centro das atenções, merecia ser o vilão da história, mas com as palavras da professora, tinha certeza que ser o principal era o mínimo que iria aceitar.

_Você é tão forte, bonito… — elogiava o loiro com uma voz de puxa saco, vendo-o ficar ainda mais convencido com toda a situação. — É tão maneiro que nada seria mais justo, que ser o principal mais legal de toda historia. — parou olhando novamente para o pequeno que ria sem parar. — Vai ficar lindo…- gritou entusiasmada. - De Branca de Neve! — a sala inteira começou com as risadas, vendo que Bakugou arregalou os olhos antes de encara-la vermelho e com um bico enorme.

—O que? — piscou os olhos duas vezes ainda sem compreender.

—Branca de Neve. Cai muito bem com você, aposto que vai ficar lindo de vestidinho. — seu sorriso convencido sumiu naquele momento, todos os seus coleguinhas já haviam iniciado sua crise de risos, tirando toda sua glória.

Que tipo de piada de mau gosto era aquela? Onde já se viu? Alguém que deveria ser tratado como um rei estava ali, sendo chacota da turma.

—Eu duvido que faço essa porra!

_Vale nota, e você precisa de, no mínimo, dez pontos para passar na minha matéria. O que vai ser, Bakugou? – o loiro bufou, olhando com os olhos malditos para Kirishima, o amaldiçoando com um olhar raivoso.

— Merda… — murmurou pra si mesmo, cruzando os braços indignado, e quase soltando os cachorros pra cima de Kirishima.

Aquilo era uma afronta, algo inaceitável para Bakugou. Aos treze anos de idade, seus pais sempre foram destaque, e ele era o quê? Uma porra de princesinha?

—E sim, Kirishima vai ser o príncipe, não só pelas notas dele, pois ele está precisando, e também porque ele pediu primeiro. Quem discorda desta decisão, sugiro que guarde para si. Não quero ninguém falando nada do Kirishima, Ok?

—Eu não vou fazer nada com esse, merda! — gritou indignado, aquilo era o fim da picada.

—Pensando melhor, não quero incomodar, professora, posso ser outro personagem…

—Nada disso! Vocês serão os principais e ponto final. — disse dando fim a discussão

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Katsuki, com o tempo resolvera calar a boca e reclamar menos do que já estava reclamando, dando uma chuva de alívio sobre Kirishima, pois ele era menor e levar um soco do rei da vilania não seria tão difícil assim, mas como ele estava mais calmo — provavelmente começando aceitar que passaria essa vergonha agarrado ao ruivo — parou com todas às implicância e se deteve em olhá-lo com um olhar fatal.“Bom“Bom, não machuquem o coleguinha", pensou sentindo-se engolir em seco todo o seu nervosismo.

Passaram-se mais alguns minutos, a professora havia lhe mostrado que roupa iria vestir e que seria a primeira vez que a usaria   para ensaiar e tirar as medidas corretas; portanto, em nenhum momento, hipótese, ou circunstância alguma, não deveriam sujar aqueles panos — que pareciam ter quarenta quilos cada pedaço.

Então ele vestiu seu figurino, segurando o cú na mão por estar sozinho, e ainda ciente do fato que Katsuki ainda queria lhe arrancar a cabeça. Saiu do banheiro da escola, correndo até o local do ensaio onde o resto da turma estava; segurando o riso quando viu o seu “amiguinho”, de vestido amarelo e azul, se recusando a vestir a peruca e ainda sim, reclamando com a professora dos sapatos cor de rosa que tinham um leve saltinho.

—Essa merda tá comendo o meu pé! — reclamou irado, gesticulando com as mãos, fazendo com que  , as lantejoulas vermelhas fossem vistas, as quais davam cor as mangas de seu vestido.- Como raios vou conseguir andar com esse salto dos infernos? - esbravejou, olhando para os lados e percebendo que o ruivo assistia seu show de dramatização. — O que você tá olhando cabelo de merda?! — brigou com Kirishima, o qual se desesperou no exato momento, olhando para os lados para ver se ele estava falando consigo, até ele realmente vir em sua direção, sendo impedido pela Santa da professora, a que segurou seu braço, reconhecendo as intenções de esfolar o ruivo que vinham de Katsuki, o levando para outro canto para  conversar sobre o seu figurino.

Bakugou era uma criança tão calminha…

Tirando o fato que ele apenas queria pegar o ruivo, arrancar sua cabeça e dar os órgãos de Kirishima de comer aos cachorros, o dia passou muito bem. Sentou-se na cadeirinha atrás da cortina, observando Shoto com uma cara de porta, vestido de árvore e dando um tchauzinho entediado para a professora — que mandou ele dar um sorriso.

“Árvores não tem rostos, por que elas iriam sorrir?” — O bicolor pensou ainda com a cara de paisagem, olhando para qualquer lugar sem nenhuma importância, voltando a vegetar. De fato, estava quase criando raízes do chão, da forma como  Todoroki incorporava o personagem.

Esperando sua entrada, Eijirou observava a turma fazendo seus papéis, rindo da dramatização de Ochaco por ela ser um dos anões, junto com Midorya, Sero, Iida, Kaminari, Momo e Tokoyami. Eles estavam em uma fila única atrás de Katsuki, o loiro bufava, mas finalmente resolvera falar as falas e atuar como um ator de novela mexicana.

Como último da fila era Izuku, o menino mais tímido e estabanado, aquilo que consideravam como “fila” se transformou em um dominó, derrubando de um em um até chegar na emburrada Branca de Neve. Ochaco, usando o reflexo, se segurou no vestido de Katsuki e o menino foi empurrado pra frente, rasgando o lindo vestidinho em dois, na frente da sala inteira.

Foi um segundo de silêncio, no qual Katsuki— de sunga branca  de corações — olhou para todos com uma puta vontade de xingar, se esquecendo do seu quase nude, logo que se deu conta, saiu andando com o saltinho meio desconcertado, resmungando até chegar no banheiro.

A professora observou tudo, sentando e, primeiramente, tentando conter a crise de risos, como todos estavam tentando fazer.

O que seria da apresentação da turma do sétimo ano? Talvez um fiasco, mas ninguém iria sair dali sem um leve trauma de palco.

Deu A Louca Na Branca De Neve!Onde histórias criam vida. Descubra agora