Manhã turbulenta

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Abro os olhos em meio a penunbra do quarto.
Sinto beijos em minha nuca e logo o perfume do Peter invade minhas narinas.
Me movo lentamente para ele.
(Peter) "Bom dia, meu anjo!"
Bom dia????
Nem amanheceu ainda!
Mas me permito ceder aos seus beijos, e meu corpo se mexe ao ritmo que ele impõe.
Suas mãos cheias de habilidade deslizam sobre meu babydoll me despindo sensualmente.
Seu jeito suave e refinado de tirar minha roupa me excita!
Peter não para de me surpreender!
Ele pode ser selvagem, cheio de instinto animal como também pode ser gentil e doce como um cavalheiro apaixonado.
Nesse momento estou com o cavalheiro que me acaricía como se estivesse me elogiando, ele aprecia cada curva do meu corpo.
Mesmo que meu corpo já mostre sinais dá gravidez... minha barriga não é mais chapada como antes.
Então os lábios do meu doce vampiro buscam por ela e ele a beija de forma amorosa me enfeitiçando.
(Peter) " Você carrega meu bem mais precioso nessa linda barriguinha..."
(Jéssica) " O meu também... mas minha barriga não está tão linda assim... eu estou engordando..."
(Peter) " Você tá brincando!?! Você tá linda grávida... minha gravidinha!"
(Jéssica) " Ahh tá..."
(Peter) " Você vai ser pra sempre minha musa. E saber que você leva meu filho em seu ventre me faz te amar mais."
Sua boca encontra a minha num beijo apaixonado.
Peter faz eu me sentir desejada e amada.
Seus dedos me acariciam despertando meus sentidos, e uma corrente elétrica percorre meu corpo.
Sou completamente louca por ele!
Cubro os músculos do seu torso com beijos e com beijos vou descendo...
(Peter) "Espere... vamos devagar, meu anjo!"
Sua voz rouca e sedutora me faz desacelerar...
O Peter me olha intensamente enquanto passa as mãos pelos meus seios, apertando-os numa massagem sensual.
Sua boca desliza pelos meus quadris e coxas com beijos molhados, deixando um rastro de saliva sobre a minha pele, que neste momento parece tão sensível!
O Peter está brincando comigo, com meus limites.
Seu joguinho de excitação faz com que minha pele queime e ele perceba toda minha sensibilidade.
Eu me permito ser dominada pelas sensações...
Apenas gemo baixinho, o que o faz sorrir.
Ele prossegue com suas carícias diabólicas...
Sua mão desliza ao longo das minhas costas até o meu pescoço.
Ele crava os dedos no meu cabelo e pressiona seu corpo contra o meu, sinto seu membro duro contra minha intimidade.
Peter começa a se mexer sensualmente e deixo escapar um suspiro de prazer quando percebo que sou penetrada lentamente.
Nossos corpos se fundem num desejo intenso, neste momento sei que não existe lugar que eu prefira estar do que nos braços do Peter.
Eu quero passar o resto da minha vida com ele!
Faíscas da nossa ardente paixão percorrem livres em nossos corpos até se explodirem de prazer...
Nossos gemidos se transformam em promessas sensuais, promessas de sermos para sempre um do outro!
Acordo...
Estou embrulhada em lençóis...
Esfrego os olhos e vejo que o lado do Peter na cama está vazio.
Me levanto e abro as cortinas, a luz do sol me cega, definitivamente não sou matinal!!
Fecho novamente deixando apenas um fresta de luz entrar.
Tem um papel dobrado no travesseiro do meu vampiro.
Pego e logo vejo se tratrar de um poema que ele escreveu pra mim...

" Oh, que noite!
A lua brilhava cobrindo sua pele com chuva prateada.
Saboreei a beleza do seu corpo e me satisfez.
Jéssica, o que eu não daria a você?
Minha eterna alma eterna a ti já pertence.
Eu te amo
Peter"

Pressiono o bilhete contra meu peito, como se meu coração pudesse se alimentar do seu poema.
Eu lei novamente...
E novamente...
Na verdade leio repetidamente.
O Peter sabe como cuidar de mim, tanto fisicamente quanto emocionalmente.
Guardo meu poema em minha caixinha de música junto com os outros que já ganhei dele.
Nesse momento a porta se abre, o Peter entra carregando uma bandeja de café da manhã pra mim!
(Peter) "Já acordada, meu amor?"
Vejo croissants, torradas, geléia e uma xícara de café.
Sorrio...
(Peter) "Você tem que se abastecer..."
Ele diz com um sorriso travesso.
(Jéssica) "Você está certo, eu estou precisando!"
Ele se aproxima vom a bandeja e se senta ao meu lado.
Enquanto passa geléia na torrada pra mim ele pergunta...
(Peter) " Você não encontrou algo? Tipo um pedacinho de papel..."
Ele está esperando que eu diga algo sobre o poema, como uma criança que espera sua recompensa por ter sido boazinha.
(Jéssica) "Papel? Não, eu não vi nada..."
(Peter) "Mas eu deixei bem aqui, ao seu lado, no travesseiro... eu pensei..."
(Jéssica) "Ahhh, você está falando sobre o lindo poema, comovente e diabolicamente romântico? Se for esse, eu vi sim..."
Passo o dedo com geléia na ponta do seu nariz.
Peter ri docemente.
Me inclino para beija-lo quando ouvimos o som estridente e insistente de batidas na porta.
Só pode ser uma pessoa, ou melhor, pessoinha...
(Lorie) "Você está aí?"
(Peter) "Estamos ocupados Lorie."
Ela continua batendo cada vez mais alto.
(Lorie) "Porque eu não posso entrar, hein?"
(Peter) "Porque a Jéssica está tomando o café dela."
(Lorie) "Vocês são tão malvados! Especialmente você Peter! Você é meu irmão, tem que me deixar entrar!"
Peter se vira pra mim.
(Peter) "Ela vai se cansar e vai embora."
Dito e feito! A pestinha se cansou após uns minutos.
(Peter) "Agora que a Lorie se foi o dia parece mais brilhante, não acha?"
Respiro fundo.
(Jéssica) "O que eu acho é devemos ter nossa própria casa."
Ele franze a testa.
(Peter) " Você não está feliz aqui?"
(Jéssica) "Estou, mas nem sempre podemos ficar sozinhos..."
(Peter) "Eu posso conversar com a Lorie e ..."
Eu o interrompo.
(Jéssica) "Você sabe muito bem do que eu estou falando, não podemos viver com seus irmãos pra sempre. Eu amo a sua família, mas estamos construindo a nossa família Peter!"
(Peter) "A mansão é grande o suficiente para cada um de nós formarmos uma família, você sabe disso."
Eu dou risada da cara dele.
(Jéssica) " Nós vamos ter um filho, temos que ter nossa própria casa."
Vejo que o Peter não parece tão feliz quanto eu esperava.
Ele parece bastante preocupado o que não é bom.
(Peter) "Eu não me vejo morando em outro lugar..."
Eu abaixo a minha cabeça chateada.
(Peter) " E o Victor não verá isso com bons olhos."
(Jéssica) "Mas porque o Victor tem que se meter nisso?"
Percebo o Peter mais preocupado, algo o incomoda. Provavelmente algo que eu desconheço.
Vejo que seu cérebro está à mil por hora.
(Peter) "Eu não sou livre como você pensa..."
Meus deuses, o que ele está querendo dizer agora???
(Peter) " O Victor é um original muito poderoso, ele tem poder sobre suas criações, e terá poder nas criações de suas criações, ou seja, todos que se originarem dele estão sob seu comando, serão parte do seu clã..."
Estou horrorizada...
(Peter) " Eu e o Nicolae somos mais antigos e ele não nos controla mais como marionetes, mas ainda devemos obediência à ele..."
Engulo a seco.
(Peter) "Você faz parte do plano dele, ele te tolera sem ser transformada porque você espera um filho meu e espera que eu te transforme..."
(Jéssica) "E você algum dia vai me transformar?"
Peter me olha de cara feia, mas o que eu posso fazer? Tenho que perguntar!
(Peter) " Você quer ter sua vida comandada por ele?"
(Jéssica) " Considerando as opções de vida que eu tenho, acho que ser comandada por ele é a menos pior!"
Ele se levanta e ri com sarcasmo.
(Peter) "Você não conhece o Victor!"
(Jéssica) "E você parece não conhecer o que pode acontecer comigo! Você quer que eu morra? Que seu filho morra? Que eu vire um demônio no quinto dos infernos? Porque se eu morrer é isso que vai acontecer! Eu já estou condenada, Peter!"
Empurro a bandeja do café da manhã pra trás.
Eu estava faminta mas agora estou enjoada.





Is it Love - Peter - Da solidão à Paixão Onde histórias criam vida. Descubra agora