Piloto

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Eu estava sentada num dos vários bancos que tinha na praça, eu acabei de receber a notícia que meu irmão havia falecido, um outro capitão tinha batido na minha porta, ele estava todo uniformizado e tinha em suas mãos o uniforme do meu irmão, então olhando nos meus olhos disse as palavras: "Me desculpe, ele faleceu". Eles não são os melhores em usar palavras.

E agora, aqui estou eu. Olhando para as vitrines das lojas, aparece na televisão a imagem do meu irmão e eu me levantei, estava cansada de sofrer.

Eu entrei num beco, esse era o caminho mais rápido para ir a praia, adorava ir a ela quando estava triste.

Nesse meio tempo apareceu dois homens, eles estavam com os rostos cobertos por um tipo de touca, admito que fiquei com medo, eles foram se chegando mais e mais perto de mim, até que um deles decidiu falar.

— Olá, querida. Como vai o seu irmão? — Ele passa a mão pelo meu cabelo, eu seguro para não chorar, sabia o que iria acontecer e estava muito sentimental ultimamente.

— Não me toquem. — Falo ríspida tirando a mão dele de perto de mim. — Ou então vou gritar!

— Tsc, tsc. — Ele nega com a cabeça, eu só conseguia ver os olhos dele, eram vazios, não haviam uma emoção se quer.

O outro homem que estava lá chegou mais perto, eles passaram a mão pelo meu corpo, eu gritei. Mas ninguém ouviu, ou então fingiram que não ouviram. Eles me deram um tapa no rosto, um tapa forte.

O quê me fez calar, então eles me estruparam, e eu não pude fazer nada. Apenas chorar. Um tempo depois disso, eu estava toda marcada, eles haviam me batido várias vezes.

Os dois se levantaram, eu pensei que agora teria acabado, mas… um deles pegou uma arma, ele a apontou para a minha cabeça, e com uma última lágrima no meu rosto, senti a bala atravessar minha cabeça.

Eu via tudo preto, estava muito escuro…
Mas aos poucos foi clareando, eu estava num tipo de labirinto. Mas eram labirintos de pedras.

Eu comecei a caminhar, e então eu vi meu irmão. Ele estava com um sorriso no rosto, e do lado dele meu pai e minha mãe. Eu abri os braços e abracei eles, mas quando eu toquei neles os mesmos desapareceram.

Eu olhei para as minhas mãos e elas estavam vermelhas, vermelhas de sangue. No final de um corredor estava uma garotinha. Ela apontou para uma criança no chão, a outra criança estava sangrando.

— Você que fez isso! — Ela gritou e começou a correr para cima de mim e eu gritei assustada, e ela desapareceu.

Eu estava ofegante e chorando, aos poucos eu fui caindo no chão, e quando eu me sentei coloquei meus braços por volta da minha cabeça que já doía de tanto chorar, eu estava me lembrando de coisas que fiz no passado.

Eu não fiz de propósito aquilo com a criança! Ela havia caído sozinha da escada, mas ninguém acreditou em mim naquela noite! Será que eu a empurrei para as escadas e ela morreu por minha culpa?

— Por que esta acontecendo isso comigo? — Falo para mim mesma, mas me assusto com o toque de uma pessoa desconhecida.

Eu olhei para cima era um homem albino com olhos vermelhos, eu engulo em seco e trêmula falo:

— Quem é você? — Minha voz sai mais fraca do que eu imaginava.

— Eu sou Castiel. E quero que você me siga. — A voz dele era calma, e seus olhos transmitiam paz.

Após um tempo eu percebo que estava encarando ele, e um pouco envergonhada me levanto.

— Te seguir para onde? — Ele começou a andar e eu fui atrás dele, novamente eu vi meus pais.

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⏰ Última atualização: Jan 06, 2020 ⏰

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