¹M I N H A⭐V I D A⭐M E U⭐S O F R I M E N TO

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↑Mily↑

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↑Mily↑

Não consegui esperar até amanhã! Beijos e espero que gostem da nova Fic!

- Pu favo! Num fui eu, eu num fiz nada! - Digo chorando vendo meu tio com o sinto na mão.

- Venha aqui agora! - Ele grita, me levanto sabendo que se eu não obedecer vai ser pior, meu corpinho já estava todo machucado, eu não sabia o que aconteceu, nem o que eu fiz, mas iria apanhar, ele me pega pelo braço quando chego perto dele e me joga no colchão. - Eu vou te bater porque você é a pior coisa que já aconteceu na minha vida, você é inútil, desprezível e eu odeio você! - Ele me dá uma cintada forte, me fazendo chorar mais ainda, não podia gritar se não ele iria me bater com correntes e elas machucam mais. - Diga o que você é!

- Mily é nutil, dipesivel e só faz mal pá tudo mundo, Mily pecisa apanha pá num faze mal ninguém! - Digo o que ele sempre manda eu dizer, mais uma cintada.

- Todo mundo odeia você, por isso você não pode sair desse lugar, aqui tem ratos sujo como você, cheira como você e parece como você! Suja, imunda, horrorosa! Maldita bastarda! - Cada palavra era uma cintada. - Você merece isso! Merece apanhar, merece ficar nesse lugar! - Eu sabia tudo que ele estava dizendo, cada palavra dele estava gravada em minha mente, eu sabia que era desprezível, sabia que tinha que está morta, pois minha mamãe foi embora e me deixou com ele para sofrer, ela foi por minha culpa e tudo que eu queria era ir com ela. - DIGA!

- Eu meleço moler, meleço moler! - Digo chorando, não aguentava mais apanhar, ele tinha um horário marcado para me bater.

- Já volto com sua ração cadela! - Ele diz saindo do quarto escuro, me sento sentindo minhas costas e meu bumbum arder, logo ele volta com minha vasilia onde tem algo escrito, mas como eu não sei ler. - Coma essa porcaria! - Ele coloca no chão e solta as correntes da minha mão e do meu pescoço, chego perto da vasilia e como só porque estou com muita fome, isso tinha gosto ruim, mas deixava eu de barriguinha cheia, pelo menos isso, sinto ele jogar algo em minha cabeça e olho vendo uma garrafa d'água, pego e bebo a garrafa toda, ele pega minha vasilia e a garrafa e saí, logo ele volta e eu começo a chorar de novo, ele tira sua calça e me pega com força, ele fica no meio de minhas pernas e logo sinto aquilo entrar em mim e me rasgar pouco a pouco eu sangrava e sentia que tudo pra mim poderia acabar ali, eu queria tanto morrer, queria ir embora... Quando ele acabou me deu vários remédios e eu tomei todos como sempre, me senti sonolenta e dormi vendo ele sair.

Foi a última vez que vi ele, por algum motivo ele nunca mais voltou, os dias foram se passando e como eu estava acorrentada não podia sair dali, eu via amanhecer e escurecer e logo meu corpinho foi ficando cansado e fraco, sentia muita sede e fome.

Mais dias se passaram e eu estava conseguindo tomar água na goteira em cima do colchão, mas quando a goteira acabou minhas forças já não estavam comigo, me deitei e vi que era o meu fim.

- Finamente, vou ver os anjinhos! - Minha voz saí quase inaudível, quando estava prestes a fechar os olhos ouvi barulhos na porta, logo um monte de gente com roupas escuras entraram, todos me olharam e eu não tinha mas forças para aguentar, adormeci vendo eles tirarem minhas correntes.

Mas esse era o meu fim e agradeci muito por finalmente sair dessa enorme dor.

Baby Angel! (CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora