Capítulo Trinta.

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Boa leitura!

~•~

Tentei me mexer, mas fui impedida pelo braço que estava na minha cintura. Havia alguém contra minhas costas e eu sabia bem quem era. 

A claridade passava pela cortina da janela e percebi que já havia amanhecido. Quando foi que eu dormi? 

Senti um beijo na nuca e arrepiei.

— 'Tá mais calma?

— Sim. Obrigada. – respondi sem virar.

— Que bom então. – falou e apertou mais seu abraço.

— Quando foi que dormi? Eu não lembro.

— Você acabou dormindo quando a gente 'tava no sofá e eu te carreguei até a cama.

— Ah, obrigada por isso e desculpa pelo trabalho.

— Não foi trabalho nenhum. Eu 'tava com saudade de dormir assim com você, só não queria que 'tivesse sido nessas circunstâncias. – fez um carinho na minha barriga.

— Hum… – aconcheguei-me mais em seus braços.

— Você 'tá tão manhosa. – disse rindo. — Não que eu esteja reclamando.

— Não 'tô… – virei de frente e enterrei minha cabeça em seu peito. 

Ele riu.

— Sobre onte-

— Não. – o interrompi.

— Tudo bem, mas saiba que eu 'tô aqui. Se você quiser conversar e me contar o que houve, sou todo ouvidos.

— Talvez mais tarde. 

— Tudo bem.

Levantei e fui ao banheiro fazer minha higiene matinal. Decidiu tomar banho e por isso demorei mais do que queria. 

Quando voltei ao quarto, Natsu não estava. Detesto quando saem sem avisar. Já que passaria a manhã sozinha, resolvi que usaria só um blusão, que comprei apenas para ficar mais à vontade.

Fiz café e ajeitei as coisas na mesa. Não sei se ele voltará e… Se bem que Natsu não tem nenhuma obrigação comigo.

"Vou deixar essa xícara separada, só por garantia."

Mal terminei de pensar e ouvi o barulho da porta abrindo.

— Voltei!

— Você voltou! – exclamei surpresa.

— Eu voltei. Por que não voltaria? Só fui tomar um banho e trocar de roupa.

— Espera, como entrou?

— És uma mulher muito descuidada, Lucy. A porta 'tava aberta e você nem notou. Já pensou se algum estranho entra?

— E quem foi o idiota que a deixou aberta?

— Não sei, mas deve ser um idiota muito bonito, 'pra você aguentá-lo.

Revirei os olhos.

— Contra fatos não há argumentos.

Ele sentou à mesa e serviu o café. Agora que meus pensamentos e sentimentos estão mais organizados, me sinto tão sem graça pela cena de ontem.

— Natsu, olha, eu queria me desculp-

— Hum, que café gostoso. – pôs a xícara na mesa. — Eu quero te agradecer por ontem, Luce. Nosso encontro foi ótimo e eu me diverti muito.

Apenas Um Mês... ou Talvez Mais! [Finalizada]Onde histórias criam vida. Descubra agora