- Mm... minha cabeça...
Dizia o albino, que sentia uma forte ressaca após, a óbvia, noite de bebedeira. De primeira, o homem de 29 anos não reconhecia o quarto. Pensou que poderia ser um quarto de motel, porém com paredes brancas, nunca que seria em um local assim, além de, o albino nunca iria para lugares assim. Um hotel, possivelmente? Não, familiar demais para ser! Mas ao se levantar da cama e pisar em um porta retrato, reconheceu onde estava. Era em seu apartamento.
Fechando os olhos e suspirando, ele caminha até seu guarda-roupa, assim, o abrindo e pegando uma calça moletom na cor cinza. Após se vestir, o mesmo desce para o primeiro andar da apartamento, encontrando sua sala em uma completa bagunça que nem mesmo um porco viveria. Descendo as escadas, ele vai até uma poltrona que ficava de frente a uma grande janela, que vinha do teto até o chão, de ambas as paredes.
Achando uma blusa de mangas longas e uma calcinha, o albino já sabia que tinha feito uma grande besteira. Ajeitando os quadros de fotografias, ele vai até o tapete, no centro da sala, que continha uma gosma meio grudenta, quase seca, assim, colocando-o no canto do cômodo. O mesmo pensava que poderia está em uma grande encrenca, pois o horário e data em sua mente se encontrava em uma verdadeira confusão. Quanto tempo passou assim? Quando foi o dia em que tudo isso começou? Quantas vezes tinha perdido o trabalho? Com quem ele havia se envolvido? Quando a conheceu? Onde a conheceu? Tantas perguntas, porém sem nenhuma resposta!
Indo para a cozinha as pressas, ele suspira de forma longa e pesada: as cadeiras caídas, o pano da mesa no chão, a fruteira junto com algumas maçãs, duas laranjas e uma melancia, tudo no chão. A mesma gosma que havia visto no tapete se encontrava no balcão da cozinha, mesa, no chão e no batente do fogão junto com a pia. E lá, o mesmo acha um par de botas de cano alto e uma calça jeans.
- O que eu... - Um barulho surgiu do segundo andar, assim, fazendo-o correr até lá.
Entrando em seu quarto, ele ver seu edredom no chão com uma pequena mancha de sangue, perto do banheiro.
- O que eu fiz?
Ele vai até o banheiro e ver longos fios negros por quase toda a extensão do chão do banheiro. Um grunhido de dor. A jovem tentava se mexer, mas a dor que sentia em sua cintura não permitia se mover de forma alguma. Ao tentar se levantar, a dor volta de um jeito intenso, assim, forçando o dono do apartamento ajudar a jovem.
- Calma! - Falou ao ver a morena entrar em pânico.
- Fique longe de mim! - Ordenou tentando se soltar das grandes mãos que se encontrava ao redor se seu corpo.
- Como vou ficar longe? Se você está dentro do meu apartamento? - Perguntou ao pegar a morena em estilo noivo e a levar de volta ao quarto, onde a colocou na cama - Vou pegar uma blusa minha para você usa!
- Onde está minhas roupas? - Perguntou com seus braços tampando a visão de seus seios medianos.
- Eu não... - Ao lembrar de ter achado cada uma das peças de roupa da jovem, ele volta a suspirar - Ah, está tudo sujo... - Respondeu jogando a blusa largar para ela.
- Sujo? Sujo de quê? - Perguntou colocando a blusa sob seu corpo pálido.
Ele suspira e responde a pergunta da morena.
- Esperma!
Falou sem se importa pelo que era!
- Ahn... não... - Sussurrou.
- Sinto muito... - Dizia com um tom de arrependimento, algo que a jovem de cabelos negros percebeu!
- Sinto que isso também é minha culpa, então... Sinto muito, também! - Ela faz uma pequena reverência.
- A senhorita... Poderia me dizer seu nome? - Perguntou olhando para a morena.
- É falta de educação perguntar, sem nem ao menos falar o seu! - Respondeu olhando para ele de forma firme.
- Desculpe, me chamo Hitsugaya Toushirou! - Ele faz uma pequena reverência.
- Kurosaki Karin... - Ela retribui.
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O Erro Para A Salvação
Fanfiction|Datas de postagens| |•10 e 25 do mês| Quando procuramos o significado da palavra "Vício", automaticamente achamos a pesquisa em que diz que é uma tendência específica para qualquer ato, ou, conduta motivada para repetir um processo, ou, sensação. M...