Sinopse:
Lynora Baratheon nasceu no sul como uma benção para o seu pai e uma maldição para sua mãe. Alguns diziam que a beleza era seu maior triunfo, e que seria apenas uma princesa criada para ser a esposa de algum lorde. Mas o destino não joga pel...
• Todo mundo conhece os temas que Game Of Thrones aborda, logo eles vão estar presentes na fic, não porque eu goste, mas porque fazem parte do universo que o GGRM criou. • Os personagens de GoT não me pertencem, mas eu darei o meu próprio toque e personalidade para alguns deles. • A história seguirá no ponto de visão dos meus personagens originais, os personagens da série terão pontos de vistas com base na ação e enredo dos personagens originais, e vice versa. • Alguns dos capítulos serão escritos com bases em frases de outros livros ou músicas, eu sempre vou avisar quando isso acontecer. • Eu sempre estarei avisando o tempo e temporada em que a fic está se passando. • Não seguirei o final da série, e também alguns acontecimentos ou ordem deles poderam ser alterados. • É sempre bom receber feedbacks dos leitores, por isso, não sejam fantasmas, compartilhem suas opiniões e dúvidas, mas com respeito. Enfim, é isso. Boa leitura!
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Traição e Segredo
Antes
Lynora Baratheon, 12 anos
O sol brilhava forte em Porto Real, ela podia escutar as risadas das crianças brincando lá fora, podia escutar até mesmo os comerciantes, o que para Septã Eglantine era um exagero e coisas da cabeça da princesa de cabelos escuros, apenas desculpas para se livrar de seus deveres. E como a princesa tinha lábia para conseguir se livrar de suas atividades, sabia que tinha que ser mais dura com a mesma.
Lynora Baratheon não era uma menina fácil lidar, era mimada demais por seu pai, esse que fazia todas as vontades da mesma, a devoção do homem pela filha era tão grande que suspeitava que se em um ato de fúria a mesma pedisse para que ele morresse, ele faria sem nem pestanejar.
- Eu posso ir agora? - Lynora perguntou mais uma vez entediada. A septã olhou para o trabalho da jovem, "pelos sete" - pensou.
- Se você tivesse a mesma atenção que tem para aprender sobre espadas e correr por aí, você costuraria vestidos magníficos. Lynora rolou os olhos esmeraldas, e sorriu travessa para a irmã mais nova, Myrcella, que também sorria da impaciência da Septã Eglantine.
- Isso é chato, por que Joffrey não está aqui, ele faria pontos mais retos que os meu. - A princesa disse zombeteira, arrancando um sorriso disfarçado da mulher mais velha.
- Eu não tenho dúvidas. - A mais velha disde baixinho, como se as paredes pudessem escutá-las.
- Por favor, me deixe ir, eu prometo que amanhã eu nem mesmo faço minha aula de espadas para ficar aqui dando quantos pontos quiser. - a menina se ajoelhou em frente a Septã, os cabelos escuro como a noite todo bagunçado pelo rosto da princesa. Eglantine sabia que aquilo era uma promessa que a mais nova seria incapaz de cumprir, mas sabia que o próximo argumento da jovem envolveria seu pai, o rei.
- Não faça promessas que não quer cumprir, princesa. Agora vá logo, antes que tire o resto da atenção de Myrcella. - Com pulinhos exagerados, Lynora saiu correndo do quarto antes que o juízo voltasse para a cabeça da Septã, e a prendesse em linhas e agulhas novamente.
A jovem princesa correu pelos corredores do castelo, vez ou outra esbarrando nos cavalheiros e criados que encontrava pelo caminho. Todos já estavam acostumados com os compridos cabelos negros voando pelos corredores, esquecendo de seus títulos, e sendo apenas uma criança.
Uma criança com grande imaginação, e esta qual era alimentada pela ajuda de seu tio Tyrion, que lhe contava as melhores histórias, depois de seu pai, é claro. Mas ainda assim, eram ótimas histórias. Com dificuldade, empurrou a enorme porta da biblioteca, e andou silenciosamente entre as prateleiras em busca do tio.
E de fato encontrou, não o tio que esperava encontrar em meio aos livros, cabelos dourados mais reluzentes que a armadura dourada que vestiaem patrulha, prendia sua mãe, Cersei contra a parede, pele contra pele. Confusão encheu a mente da menina, que não podia compreender ao certo, mas ela não era tão burra para não entender ao todo.
Lynora sentiu seus olhos queimarem, raiva e nojo se formaram em seu estômago, deu as costas para a cena e deixou a biblioteca em um completo silêncio, com o segredo impedindo que qualquer ruído fosse expressado pela princesa. A Baratheon não aprendeu sobre pontos ou sobre espadas e luta naquele dia, mas o destino lhe empregará a sua primeira lição sobre aquele mundo, traição.
