Fugindo de um casamento dos sonhos, Elizabeth não olhou para trás quando saiu correndo da igreja sem rumo.
Harry que apenas foi trabalhar em um domingo por ser mais tranquilo no escritório vê algo inusitado e interessante pelo retrovisor da sua moto...
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O céu estava limpo hoje, não que, não fosse corriqueiro no verão de Londres, mas era bonito de se admirar principalmente em um final de tarde de um belo domingo. Na verdade Harry não aproveitou em nada seu domingo, já que teve que ir em seu escritório revisar alguns contratos, esse era um dos malefícios de ser dono e chefe, podia ir trabalhar qualquer hora sem ninguém pegando no seu pé, porém fazia hora extra e não ser recompensado por isso.
Gostava muito de ir ao seu escritório aos domingo.
Porque?
O silencio era ótimo. Sem advogados tirando dúvidas com ele ou empresas entrando em contato por emergências fúteis sobre processos bestas. Seu escritório era uma paz nos domingos e ele gostava de ler e revisar contratos quando tudo estava em completo silencio.
Parou sua moto em um semáforo olhando a movimentação dois quarteirões a frente na igreja.
Mais um casamento.
Harry com duas graduações, seu próprio negócio e com seus 26 anos era um partido perfeito. Claro, não para sua ex namorada, Sarah que dissera que era muito nova para querer ser casar.
Nova? Sarah é 4 anos mais velha que Harry e sempre trocava de curso o que a fazia ainda não ter um diploma. Talvez era o certo os dois terem terminado a três meses atrás e cada um ter seguido seu rumo, mas o amargo NÃO estava sempre presente em sua memória.
Respirando fundo acelerou a sua moto assim que o semáforo mostrou a cor verde direcionado aos motorista o que não adiantou muito, já que três quarteirões a frente teve que parar em outro. Colocou a moto em ponto neutro esticando os dedos e abrindo o visor do capacete para sentir a leve brisa em seu rosto. Sim, hoje com certeza era um belo final de domingo, quem sabe quando chegar em casa não curtiria um pouco da sua piscina.
Os devaneios do Harry foram interrompidos com uma gritaria. Olhando seu retrovisor observou algo inesperado.
Um noiva correndo, segurava seu véu e a barra do vestido para não pisar com seus saltos. Ela estava correndo do seu casamento de saltos.
