Uau.
Uau.
Foi a única coisa que consegui disser enquanto me encarava no espelho. Eu achava que no dia da festa eu estava bonita, mas agora... eu estava maravilhosa!
Ronnie me ajudou a usar tamanco, foi difícil mas aqui estou eu com um bege. Com um vestidinho branco que até a cintura é justo, mas a saia é um pouco mais aberta (n/a: Não sei descrever saporra), uns brincos que segundo Ronnie tinham pedras de diamante. Cheryl fez minhas unhas dos pés e mãos, também arrumou meu cabelo.
Eu estava com ele solto e os cachos estavam tão maravilhosos! A maquiagem era uma clarinha, já que eu não acho que escuras cobinam comigo. Para mim cor pasteis eram perfeitas.
Elas haviam saido a uns 5 minutos. Já que Théo havia me mandado mensagens a poucos minutos pedindo meu endereço e que chegaria daqui a pouco.
Escutei o barulho de uma buzina que me tirou do transe, respirei fundo e arrumei um pouco o vestido.
Calma Betty, é só um encontro. – Eu repetia na minha mente.
Peguei minha bolsa de mão que também era bege, e me olhei pela última vez no espelho.
Quando cheguei na sala, minha mãe sorriu para mim. Ela havia ficado tão feliz quando eu disse sobre o encontro, bom, na verdade quando eu comecei a falar o que eu sabia sobre a família de Théo.
– Você está maravilhosa. – Ela disse me dando um beijo na bochecha. – Não chegue depois das 00:00, ok?
– Ok, mãe.
Ela abriu a porta para mim e Théo estava lá, encostado em seu carro, assim que se aproximei ele abriu um sorriso.
– Uau. – Ele se aproximou e pegou minha mão, a beijando.
– Vamos?
Dito isso, ele assentiu e abriu a porta do passageiro para mim. Antes de entrar olhei ao redor, parecia que alguém estava nos espionando. Mas achei que era coisa da minha cabeça.
Fomos o caminho inteiro em silêncio, era um silêncio constrangedor. Eu só queria chegar logo nesse local. Mas graças a Deus ele ligou o rádio e começou a tocar algumas músicas que eu gostava, deixando o caminho menos chato.
Assim que chegamos, ele fez questão de abrir a porta para mim. Depois entregou a chave para o manobrista e colocou o braço em minha cintura, me conduzindo até o restaurante.
Eu nunca pensei que um cara que é descrito como babaca que usa uma jaqueta de time de futebol poderia ser tão... romântico?
Normalmente senti que alguém estava me observando.
Ele me levou até uma mesa ao lado da janela, e puxou uma cadeira para eu poder me sentar. Fizemos nossos pedidos e ficamos jogando conversa a fora.
– O que você dejesa cursar? – Ele me perguntou.
– Ainda não tenho certeza. E você?
– Quero continuar no ramo de futebol. Futebol é minha praia.
– Bom, eu estava pensando em continuar com o rumo do meu pai, que era um pouco detetive e jornalista. – Eu suspirei me lembrando do mesmo. – Mas, como eu te disse, não tenho certeza de nada ainda.
– Bom, isso é bem interessante. E você me disse que queria continuar com o ramo do seu pai, ele se aposentou por acaso?
– É... não, ele, ele cometeu suicídio. – Digo de uma vez.
Dói toda vez que eu me lembro do dia que entrei em seu escritório e o achei morto. Mas me dói mais ainda na possibilidade de minha mãe está envolvida na morte da pessoa que eu mais amava no mundo.
Eu não conseguia tirar aquela cena da cabeça, ela me perseguia para onde eu ia.
Dói.
– Oh, sinto muito. – Théo disse me tirando os pensamentos.
Assenti e continuei mudando de assunto. Mas olhei para a janela e vi o... Derek? O que diabos ele estava fazendo aqui?
Com o dedo indicador o chamei, e ele começou a andar em direção aos fundos. Pedi licença para Théo falando que precisava ugertimente usar o banheiro, e assim que cheguei nos fundos perguntei para uma mulher que trabalhava lá onde havia uma porta.
Assim que cheguei, Derek começou a mecher o rabinho quando me viu, e fez uma cara fofa. Eu quase explodo de fofura.
– Oi garotão. – Me abaixei. – O que está fazendo aqui? Em? – Digo fazendo carinho no mesmo.
– Ele está comigo. – Uma voz me fez olhar para cima e meu Deus...
Era Jughead.
E ele estava... pelado.
No mesmo instante virei o rosto para o lado e fechei os olhos.
– Ai meu Deus Jughead! – exclamei com vergonha.
– É o que dizem.
Não entendi o que eke quis dizer então apenas me virei, olhando para seu rosto tentando não focar em sua parte íntima.
– O que está fazendo aqui? Pelado?
– Eu e Derek gostamos de andar por aí. E eu ainda não sei como virar lobo com roupas. – Ele disse debochado. – Acredito que você também não sabe virar morcego com roupas.
– É... – virei meu rosto.
– Como está sendo seu encontro? – diz na maior naturalidade, como se não estivesse com o pinto de fora na minha frente.
– Está bom, agora, pode sumir daqui? Se quiser aparecer, traga uma roupa. – ele revira os olhos.
Sai sem ao menos me despedir e voltei para a mesa. Após tentar encontrar uma desculpa para dizer a Théo o motivo pelo o qual demorei tanto. Comi minha comida, que inclusive estava deliciosa.
Continuei com a conversa com o mesmo. E quando se aproximava das meia-noite eu pedi para ele me levar para casa. E o mesmo assentil.
Insisti em ajudar com a conta mas o mesmo recusou. Ok, fiquei com um pouco de raiva por quê odeio que me sustentem, mas não falei nada.
O caminho de volta para minha casa foi silencioso novamente, e assim que paramos de frente dela, me virei para agradecer..
– Obrigada pela noite. Eu precisava me distrair. – Digo com um sorriso.
– Eu conheço um jeito de como pode agradecer... – Ele disse aproximando seu rosto do meu.
Fiquei nervosa com tanta aproximidade, mas antes que eu pudesse recuar sua boca encontrou com a minha.
O que era um selinho, se tornou um beijo de língua, assim que ele pediu permissão para a sua entrar na minha boca..
As coisas foram longes de mais, e antes que tudo ficasse mais quente eu me separei do mesmo.
– Obrigado.
Eu disse antes de sair do carro e correr para minha casa.
Joguei meus sapatos para longe e me joguei na cama, com um sorriso bobo no rosto.
Mas, me peguei pensando no Jughead. Não era coincidência se encontrarmos no mesmo restaurante, na mesma hora.
Era?
══════ •『 ♡ 』• ══════
Shinppam? Qual seria o shipp?
Bom, queria dizer uma coisa: errei no último cap, o certo era *uma pessoa com apenas uma mecha vermelha* já sabem quem é???
Com todo amor, Lu ❤
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Até O Fim
RandomNo século XX, em Londres na Inglaterra, uma cidade dominada por vampiros e lobisomens, sem ódio, sem rivalidade, fora dividida por um motivo totalmente desconhecido. Enquanto vampiros dominavam um lado da cidade, lobsomens dominava o outro. Já no sé...