CAPÍTULO I

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Despertei com meu celular vibrando e desliguei o alarme. 5:40. Sabe, deveria ser crime obrigar um ser humano a acordar esse horário. Meu nome é Allysson Simon mas para vocês que serão íntimos é Ally. Tenho 24 anos e modéstia a parte, sou super gostosa. Não, é sério! Sou uma mulher com curvas e sei do meu poder e sensualidade.

Essa historinha de "não sou bonita o suficiente" comigo não! Eu sou mais do que o suficiente.

Onde eu estava mesmo? A sim. O despertador. Meu trabalho, Deus.

Corri em direção ao banheiro, fiz minhas necessidades, tomei um banho correndo de 5 minutos e me vesti para o trabalho.

Café da manhã? Amor, eu moro no subúrbio de Paris e preciso estar no centro ás 7:00. Essa palavra não existe no meu vocabulário.

Tirei uma foto no espelho do meu quarto e postei no stories da rede social. Sim, sou mais uma viciada da minha geração.

 Sim, sou mais uma viciada da minha geração

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Peguei minha bolsa e tranquei a casa, correndo em direção a estação de trem.


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09:42

Estava em minha mesa bebericando água com uma rodela de limão enquanto respondia alguns e-mails confirmando a presença do senhor Ian em eventos quando o elevador parou no meu andar. Automaticamente concertei minha postura e coloquei o sorriso mais falso em meu rosto. Ele chegou.

Ele saiu do elevador acompanhado de seu segurança particular, John, um inglês que estava mais para um armário do que ser humano. Não que Ian ficasse para trás. O homem tem 1,92 com bíceps maiores do que a minha cabeça inteira e um cheiro maravilhoso que fica impregnado por onde ele passa.

- Bom dia, senhorita Allysson. – Ele respondeu com um aceno.

- Bom dia, senhor Ian. – Meus lábios se alargaram mais. – Seu irmão ligou novamente esta manhã o procurando urgentemente.

Sua cara automaticamente fechou enquanto ele murmurava indo em direção a seu escritório: - Diga que eu não estou sempre.

Apenas concordei e encarei enquanto ele e seu segurança passavam. Senhor Ian entrou e John ficou parado na porta encarando o horizonte. O dia todo.

Não faziam mais de trinta minutos que Ian tinha chegado e ele ligou para a minha linha me chamando.

No corredor tinha um espelho enorme, que ia de uma ponta a outra verticalmente e horizontalmente, aproveitei para me olhar e me namorar um pouco. Dei três pequenas batidas na porta e ele me convidou a entrar.

- O senhor deseja me ver? – Parei em frente a sua mesa.

- Hãn... Sim – Ele pigarreou. – A senhorita queira fechar a porta, por favor.

A AMANTE DO CEOOnde histórias criam vida. Descubra agora