Parte sem título

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Clarisse estava andando em uma rua escura. Tinha apenas algumas poucas lâmpadas, mas que não fazia tanta diferença, porque a rua era enorme e demorava vários minutos para atravessá-la. Ela percorria esse caminho quase todos os dias. Quando estava de dia, a moça não sentia o perigo que as poucas luzes traziam à noite. E, ia saltitante, desviando de alguns buracos, observando algumas árvores ali presentes. Aquela caminhada era feita rapidamente, parecia que não havia peso algum em seus ombros. Contudo, quando era necessário passar pelo mesmo percurso à noite, tudo mudava. O vento era diferente, as sombras que o próprio corpo franzino fazia assustava, as árvores que eram observadas durante o auge brilho do sol, agora eram praticamente evitadas. A menina saltitante, na verdade, se transformara em uma corredora medrosa. Mas, do que Clarisse tinha medo ao certo? Do que estava em suas costas? Do que deixara para trás? Aparentemente era a mesma rua, com as mesmas características, mas havia algo que não se mostrava facilmente e que a perseguia apenas a noite.

A noiteOnde histórias criam vida. Descubra agora