a marca que nos conecta

1

Em um mundo onde as pessoas nascem com marcas de nascença de formatos variados em locais variados.
Encontrar alguém com o mesmo desenho no mesmo local significa encontrar sua alma gêmea.

Me chamo Izuku-Midoriya e tenho uma marca com formato de flor de cerejeira do lado direito do meu pescoço um pouco abaixo de minha orelha. Por não ter individualidade e ter uma marca tão feminina acabei sofrendo muito durante muito tempo. Porem agora tenho vários amigos e posso me abrir com eles.

*-*--*--*-*--*--*-*

Era um dia quente de primavera, as flores das cerejeiras floreciam e suas petalas caiam pelo chão.
Aquele dia foi marcado como o dia da chegada de um novo aluno.

Aizawa: Pode se apresentar, seja rápido.

Shouto: Me chamo Todoroki-Shouto, por favor cuidem de mim.

Aizawa: Pronto, pode se sentar lá no fundo ao lado de Yaoyorozu-Momo.

O bicolor se dirige até seu acento e um pequeno garoto de cabelos verdes o observava de longe.

Izuku: Ele tem uma cicatriz bem grande, me pergunto o que teria acontecido

As primeiras aulas passam voando até que dá a hora do almoço.

Ochaco: Olá Todoroki-kun. Eu me chamo Uraraka e esse é o Iida-kun, aquele com o cabelo enrroladinho e sardas é o Deku-kun.

Izuku: O que foi?

Uraraka: Estava me apresentando ao Todoroki-kun.

Izuku: Há, prazer. Quer vir comer com a gente?

Todoroki: Certo.

Eles vão ao refeitório e se sentam na mesma mesa.

Uraraka: Eu acampei seis horas na fila e consegui a almofada e o cd, darei isso de herança aos meus filhos.

Iida: Acampou no frio das três da manhã até as nove da manhã por um travesseiro de corpo de um personagem?

Uraraka: Era edição limitada, eu tinha que ter um. O Deku passou um dia inteiro em uma fila pra comprar um bonequinho do All Mith-sensei, e você não disse nada!

Iida: Eu disse que foi irresponsável e que poderia pegar uma gripe resultando em perda da materia dada em aula.

Izuku: Não briguem por favor.

Uraraka / Iida: Não estamos brigando!

Izuku: O... Ok.

Shouto: Vocês são animados.

Izuku: Sim, nunca fico solitário.

Shouto: Parece divertido.

Izuku: Se quiser pode almoçar com a gente todo dia.

Shouto: Certo.

Izuku: Tem arroz no seu rosto, aqui.

Ele entrega seu lenço para o meio a meio, e quando suas mãos se tocam o pequeno esverdeado sente um sentimento estranho em seu peito.

Todoroki: Obrigado.

Izuku: De-de nada.

Já na sala de aula Izuku não consegue se esquecer daquela estranha sensação como um pequeno formigamento bem no lugar onde ficava sua marca.

Izuku: O que foi aquilo... Meu peito doeu e eu senti um arrepio no meu pescoço. Talvez seja febre? Ficar o dia inteiro em uma fila pode não ter sido uma boa idéia.

No fim do dia Izuku está tomando banho em um dos pequenos cubículos que tinha no banheiro dos dormitórios, quando ele de repente escuta alguém entrar no banheiro e então entrar no cubículo ao lado. Izuku sente o mesmo formigamento de antes em seu pescoço.

Izuku: Meu... Meu rosto está quente. Talvez esteja mesmo doente.

Ele começa a sentir um cheiro forte de flores no ar, começa a se sentir tonto até que tudo escurece e ele desmaia. Todoroki que estava no cubículo ao lado fica preocupado com o que teria acontecido e acaba pegando uma toalha e se cobrindo, então vai ver o que aconteceu. Ao ver que o pequeno estava desmaiado, ele fecha o chuveiro e cobre o menor com uma toalha então tenta ver se ele reage.

Todoroki: Vamos, Midoriya pode me ouvir? Olha pra mim, vamos!

Izuku: Que voz suave... Me sinto em paz...

Ele abre um pouco os olhos e vê uma silhueta escura, e ainda sentindo um cheiro forte de flores. Ele se joga sobre a figura derrubando Todoroki no chão e o abraçando.