Meus pés balançavam para fora do banco, meus braços agarrando a pelúcia em meu colo como se eu estivesse me afogando e ela fosse o último colete salva-vidas, e o cinto de segurança me prendendo no carro como uma ancora amarrada na perna. Podíamos estar indo para a praia, aonde minhas metáforas e comparações fariam mais sentido (acabei de descobrir como usar-las, e não quero desperdiçar oportunidades!), mas não, a praia é o último lugar para onde vamos agora.
Nunca fui de fazer birra. Sempre que estava no super-mercado e olhava crianças da minha idade se contorcendo e berrando por causa de um refrigerante, me perguntava se eles realmente tinham pais; se fosse eu a dar chilique no meio do lugar, era capaz de levar um refrigerante na cabeça. Resumindo, não sou de fazer birra; mas hoje não me aguentei.
Nada é capaz de me convencer que essa tal casa nova é melhor que a nossa antiga.
A casa nova é, de carro, quase vinte minutos da casa da Noona. É mais perto da escola, o que já é um ponto negativo (menos tempo de me preparar psicologicamente). É mais longe do shopping e do café que eu e o papai Tae adoramos. A única coisa boa é que tem um parquinho perto. Nem o fato de ter um quarto só meu me alegrou. O que tinha de errado em dividir o quarto com o Baek???
— Chegamos! — Papai Taehyung anunciou, desligando o carro. Ele e o papai Yoongi desceram, e depois de me chamarem e perceberem que eu não ia descer, suspiraram, papai Yoon vindo abrir a porta.
— Vamos, Yon. Você não pode fazer birra para sempre. — Me olhou, parecendo farto.
— Posso sim. — Retruquei. Espera, eu retruquei meu pai?
— Vamos, Yonmin. Desça logo do carro. — papai Tae se juntou, de recostando na lateral do carro e fazendo gesto para que eu desça r entre em casa. Sei que estava cansado da minha birra pois me chamou de Yonmin, não de Yon.
— Eu quero ir para casa. — Manhei.
— Essa é nossa casa, agora.
— Sim, a cada de vocês, não minha. — Falei baixo, mas como estavam perto, sei que ouviram.
— Yonmin... — De novo.
Me agarrei mais ao meu panda de pelúcia. E então, ambos se olharam. Meu pai fechou a porta, e observei os dois caminharem até a entrada. Eles não vão realmente me deixar no carro, iam?
Pai Tae abriu a porta com a chave, e os dois estraram. Eles não vão me deixar no carro. Já deixaram.
Me apressei em tirar o cinto e empurrar a porta do carro, pulando para o chão e correndo até a porta, o urso pendurado na minha mão. — APPA!
Eu mal pisei na varanda quando a porta foi aberta, me fazendo correr direto para dentro e deslizar no chão limpo e novo ao tentar parar. Caí de bunda no meio do lugar.
— Bem vindo a sua nova casa, Yonnie. — Pai Yoongi disse, enquanto o appa segurava o riso ao me ver ainda sentado no chão e emburrado.
Mas logo não me aguentei e comecei a rir, me lembrando em seguida que eu estava fazendo birra e cruzando os braços, emburrado. Acontece que não dá para fazer bico e segurar o riso ao mesmo tempo, então não deu muito certo.
Oiiiiiiiii amores.
Cap curtinho de 550 palavras só pra avisar que SugarKitty chegooooou!
Pra quem caiu aqui de paraquedas, SK é continuação de SugarCat, minha primeira fic taegi, que eu ainda não entendo como chegou a mais de cinco pessoas.
Bom, amo vocês, e peço que dêem muito amor ao nosso pequeno Yonmin, que narrará uma parte dos capítulos, o resto sendo o nosso bebê Taehyung e inclusive alguns do queridissimo Yoongi.
Beijinhos da Duda♥️
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Sugar Kitty
FanfictionTaehyung achou um gatinho de rua, que não era apenas um gato comum, mas um híbrido. Numa sociedade racista e que oprime os híbridos, o amor deles floresce com dificuldade em SugarCat. Falam que o amor não divide, de multiplica. E esse aumentou tanto...