My psychiatrist•Namjin

Como tudo começou [cap 1]

     Pra quem gosta, ler enquanto escuta "Hold On" ou "Someone You Loved" é recomendável por mim kkkk

      *5 meses atrás*

  Eu estou com a minha recém noiva, Emma, no aeroporto esperando o vôo, ela vai viajar à trabalho, nós nunca tivemos muito tempo livre por conta do trabalho, então por mais que eu não queira deixá-la ir eu entendo, até porquê não é a primeira vez que isso acontece, porém dessa vez resolvi tirar um tempo e acompanha-la até o aeroporto. 

Estava perdido em meus pensamentos enquanto fazia um leve cafuné em seus cabelos até que escutei Emma me chamando e levantando eufórica me tirando de meus pensamentos.

  -Namjoon eu vou perder o vôo, vamos –disse pegando sua menor mala

 -Calma amor, vamos –peguei a sua outra mala e no meio do caminho ouvimos o último chamado para o seu vôo ecoando pelo aeroporto e começamos a correr, estava tudo correndo bem, bem até demais, até que eu acabo quebrando a alça da mala de Emma, ok já é normal eu quebrar as coisas e ela já está acostumada, porém agora não era o momento.

  -Namjoon, isso é sério – a pergunta vem em um certo tom de indignação, mas emma não está brava

  -me desculpe –quando ela se pronunciou eu já estava com tudo sobre controle, quer dizer, eu estava dando o meu jeito.

Caminhamos até o local de seu embarque sem nenhum outro imprevisto, e logo avistamos outra pessoa nos esperando, na realidade esperando Emma, provavelmente para se despedir, Jackson nosso melhor amigo e futuro padrinho estava lá para se despedir da amiga e provavelmente, a pedido dela para me levar para casa, já que eu não tomei vergonha na cara, e não sei dirigir, caminhamos até ele e o mesmo logo abraçou a amiga e tiveram um breve diálogo baixo que eu não me interessei muito.

  -Amor eu preciso ir -emma diz chamando a minha atenção- até logo

Emma me abraçou e eu dei um selar rápido em seus lábios logo nos separando para que ela possa ir

  -Eu te amo Emma, me avise quando chegar–eu digo com os olhos marejados, é definitivamente eu era um homem sentimental, por mais que não transparecesse.

  -Eu também te amo Jonnie, até logo, e não chore –Emma segue em frente sem olhar para trás em nenhum momento, talvez para evitar de me fazer chorar, o que não faz muita diferença, já que meu choro é inevitável.

  -Caralho, para de chorar daqui a uma semana ela tá de volta, o mundo não vai acabar.

Quem diz dessa vez é Jackson me tirando dos meus pensamentos e a única coisa que eu sou capaz de responder é –Vai se fuder Jackson, o que faz aqui? 

  -Vou levar a princesa para casa, sou um cavalheiro esqueceu?

 Não me dou ao trabalho de responder, apenas solto uma risada divertida, e assim é o restante do caminho até a minha casa, divertido.

 -Qualquer coisa me liga e não destrua a casa –apenas assinto, Jackson só estava fazendo o que Emma pediu, cuidando de mim, não que ela precisasse, já que da última vez Jackson veio me salvar de um possível incêndio  causando por mim mesmo. Me despeço com um aceno e subo para o apertamento com a intenção de tomar um banho e jogar na minha cama.

    [...]

  Eu estava indo me deitar quando passo pelo noticiário e acabo vendo a notícia que um avião, que eu tenho certeza ser o de Emma, acabou de cair, eu me recuso acreditar e por algum motivo eu acho que destruir as coisas vai me ajudar, é o que sei fazer de melhor, não é mesmo? Eu estou desesperado com essa possibilidade e o que me resta fazer é chorar e descontar a raiva que eu estou do universo, e eu faço isso, destruindo tudo o que eu vejo pela frente, ignorando todas as ligações de vizinhos incomodados, depois de quase uma hora descontando a minha raiva, eu vejo meus pais chegando, eu não precisava de sermão agora, então o que eu faço é andar até meu quarto, trancar a porta e me deixar chorar livremente, me sento no chão encostado contra a porta, a única coisa que consigo fazer é me culpar –Porquê eu deixei ela ir?- Praguejo alto o suficiente para todos presente ouvirem. Depois de o que eu julgo meia hora nesse quarto chorando, escuto meu pai reclamar pela quinta vez.