왕국이오다

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KC- 41


— Doutor... – Joy começou com a voz arrastada e baixa. O doutor podia sentir a dor em sua entonação. Ele podia sentia essa sensação há quase dois anos. – o senhor acredita em Deus?

O doutor Kyungsoo estranhou sua pergunta, apenas pigarreou desconfortável. Normalmente Joy o deixava assim. Ele queria evitar falar da moça que morreu com Joy, assim como a rainha ordenara, mas era impossível quando Joy teimava em não esquece-la. Ele largou os óculos na mesinha, soltando a caneta no caderno e a olhando com pena.

— Creio que a existência dEle é uma força maior que faz a todos viver. – contou receoso.

— Yerim acreditava que ele podia salva-la. – Joy riu, secando uma lágrima dolorosa que caiu. Juntou as pernas no sofá, cobrindo-as com o vestido, se encolheu mais ainda, a dor no seu coração ardente e mais forte. Queria chorar as últimas gotas que existiam em seu interior. – Sabe... por um momento inútil, acreditei que Deus pudesse mesmo salva-la... me sentia uma inútil quando ela foi enterrada. Foi o dia mais doloroso da minha vi...

— Srt. Sooyoung, acho que devemos deixar isso no passado e não trazer isso átona. – interrompeu-a – Senão a senhorita nunca irá se curar dessa tristeza profunda, dessa vegetação.

— O senhor nunca amou, não é mesmo? – indagou, sem olha-lo.

Para Kyungsoo era uma curiosidade. Não negaria que estava estudando e pesquisando sobre o comportamento monótono de Sooyoung. Ela agia como se tivesse tirado seu cérebro e apenas seu corpo estava ali. Um olhar vazio, opaco, o rosto sem expressão alguma. A tristeza era Joy em pessoa. Não existia mais vida em nada em si. Nem em suas roupas. O cabelo agora mais curto, Kyungsoo achava estranhamente parecida com um homem. As vezes ela largava os vestidos luxuosos para usar farrapos de calça de homens. Ou vestido surrados de empregados. Ele queria entender porque a mente de Sooyoung estava funcionamdo daquele jeito. Então, começou a anotar seu olhar perdido numa bola de cristal em cima da mesa.

E não, Kyungsoo nunca se viu amando uma pessoa. Sooyoung estava o testando, mas ele gostava de suas indagações; seria um passo maior para entender mentes de pessoas numa tristeza sem fim. Esperava encontrar a cura para Joy e ser reconhecido por isso. Já conversou com a rainha sobre utilizar o cérebro de sua filha para uma pesquisa mais profunda e física. Não era normal alguém gostar de meninas e estar triste pela morte de uma. Primeiro que para ele, já era estranho uma dama se apaixonar por outra. Era uma doença, e isso estava no cérebro. Ele tinha certeza.

— Bem... já amei sim. – mentiu, cruzando as pernas. Sooyoung então, olhou-o com desdém, um sorriso debochado nos lábios secos.

— Quão mentiroso és. – riu por um longo tempo. Kyungsoo contraiu os lábios, desconfortável. – DEUS IRÁ TE CASTIGAR!

Assustou-se com o grito repentino de Joy. Sooyoung sentou-se no sofá, olhando-o como se fosse uma psicopata. Kyungsoo as vezes tinha medo das atitudes da garota.

— ESTÁ ME EXPLORANDO! NÃO SABE O QUANTO AMEI KIM YERIM! NINGUÉM SABE POR QUE NINGUÉM AMOU UMA PESSOA DE VERDADE! – bravejou novamente, Kyungsoo sentiu seu coração batendo rápido. Joy levantou-se fraca demais. Ela não saia do quartinho de pintura para nada. Nem para comer. Estava magra demais. Kyungsoo não sabia como ela estava vivendo tanto tempo sem se alimentar direito. Vezes ou outra ele fazia a terapia no quarto cônjuge que Yerim dormia; ela agarrada aos pertences da companheira.

— Sabe, doutor... meu irmão também nos usou... – Kyungsoo ficou confuso. Desde a primeira sessão, Joy nunca falara do irmão. – Mentiu para nós. Agora eu sei quando uma pessoa mente para nós. Eu aprendi. Agora, aquele desgraçado, está casado, feliz com sua esposa depravada com três diabinhos nesse inferno! NÓS CONFIAMOS NAQUELE FILHO DA PUTA!

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⏰ Última atualização: Dec 12, 2020 ⏰

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;; kingdom come | joy+ri [red velvet]Onde histórias criam vida. Descubra agora