O refém desse jogo suicida

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Meu despertador toca. São sete da manhã, uma quarta feira, já se passaram três meses desde o dia q conheci a professora.
Me levanto e vou me preparar para mais um dia. Pelo o q vejo, Minha mãe já saiu, não esperava encontra-lá, mas sempre checo para ver se ela levou o seu almoço.

Depois de pronto, escuto uma boa me chamando do lado de fora da casa

-Acorda Alex, bora logo!

Aparentemente é Luis, um colega de turma. Ele mora perto de mim, então vamos juntos para a escola.

Durante o caminho conversamos sobre assuntos diversos, como futebol. Luís muda o assunto da conversa de uma hora pra outra...

- Mano, eu ouvi alguns comentário por aí...
- Como assim?
- Ouvi que à professora Ana tem um namorado.

Não fico surpreso. Já imaginava que ela teria um, ela é bonita, simpática e é independente, mesmo assim fico meio cabisbaixo ao ouvir isso.

- Aí mano, são só comentário, q reação é essa?
- Ah é, haha foi mau.

Não posso deixar essas coisas me abalarem, assim todo mundo vai acabar percebendo.

- "Seria impossível você se apaixonar pela professora". Era isso que vc esperava ouvir?
- O que você quer dizer Luis?
- Acha que eu não percebi que você tem interesse pela professora?

Droga, vacilei e ele acabou percebendo, até agora só a Ruby sabia. O q eu faço agora?

- E o que você vai fazer então?

- Calma mano, não vou a fazer nada, eu só percebi.
- Tá, ok. Vamos logo, assim a gente se atrasa.

Não conversamos pelo resto do caminho, não sabia o que dizer, o jeito que ele falou me deixou preocupado. Me senti como se ele estivesse me ameaçando. Melhor me concentrar na aula.

Aula de história, bate o sinal para o intervalo. A Ana me pede ajuda para ajudá-la a levar alguns livros para a biblioteca, passamos quase todo o caminho sem trocarmos uma palavra. Até que ela resolve puxar algum assunto.

- Então Alex, aquela garota que você sempre se encontra no intervalo. É sua namorada?
- Na verdade não, ela só é uma amiga.
- Que surpresa, pensei que vc já tinha alguém.
- Não, não tenho.
- E você professora, tem alguém?
- Não ninguém em especial.

Fico aliviado, parece q os comentários eram apenas comentários.

- É Alex, parece que estamos na mesma.

Chegando perto de mim, ela fala.

- Talvez eu daria uma chance a um rapaz maduro como você. Brin-ca-dei-ra.

Fico sem palavras, me apreço e levo os livros para a sala e vou ao banheiro.
O que foi aquilo? Parecia que o meu coração ia parar, nunca pensei que ouviria aquilo dela.

"Recebo uma mensagem"

- Oi.
- Podemos nos encontrar hoje?

É a Chris. Ela é da mesma turma que à Ruby, ela pegou meu número no primeiro dia, e nos conversamos até lá. Ela é bem alegre, apesar de bipolar as vezes e bem bonita por sinal. Pelo menos foi isso q eu percebi nela durante esses meses.

Quando a aula acaba, vou até o portão da escola esperar por ela. Eu era o único ali, os outros já foram pra casa, ou sei lá pra onde. Não consigo tirar as palavras da professora da minha cabeça, me pergunto se aquilo era sério...

- Ei Alex?

Escuto a voz da professora atrás de mim.

- Hm?
- O q você ainda faz aqui?
- Ah é, eu tô esperando um amigo.
- ALEX!!

Escuto Chris gritar o meu nome. Péssima hora pra ela chegar. Ao chegar, Chris cumprimenta a professora e sugere que fossemos. Ao me despedir da professora, seguimos nosso caminho.

- Ei Alex, pode me ajudar em algo?
- Claro, o que seria?
- É que eu preciso ir no mercado comprar algumas coisas que minha mãe pediu.
- Tá, vamo então.

Fomos a um mercado perto, ela comprou temperos, carnes etc...
Depois levamos tudo para a casa dela. Não tinha ninguém lá.

- Oh Chris, pode me dar um pouco d'água?
- Tá, espera aí.
- E, seus pais?
- Eles estão trabalhando, meu pai só chega pela madrugada e a minha mãe só em algumas horas.
- Sei sei.

Depois de beber, fui devolver o copo a ela, ao estender o meu braço, sou puxado para perto dela. Fiquei assustado com aquela situação q se formou de uma hora pra outra. Enquanto ela falava suavemente em meus ouvidos...

- Você é meio lerdo não é?
- O que vc quer dizer?
- Até mesmo nessa situação, parece que você ainda não percebeu.

Me segurando pela gola da camisa, com seu rosto diante do meu, me encara seriamente, mas me parece que ela está em um conflito, sem saber o que quer realmente fazer.

- Olha Chris, pode me solt...

Inesperadamente, ela me beija.

Ela estava tão perto que não pude evitar. Esse não foi o meu primeiro beijo, mas nunca senti tanta paixão em um simples contato de lábios. Aqueles lábios doces como o mel e tão quentes que parecia derreter nossas bocas.

Ao nos separar. Não tenho palavras, Minha cabeça está a mil. Até que, me encurralado na parede, ela diz...

- Podemos continuar certo? Não somos mais crianças.

O que eu faço? É assim que vou perder minha virgindade?

- Vamos Alex. Você parece bem animado aqui em baixo. Sabe, eu gosto de vc, por isso escolhi ter minha primeira vez com você.

Ela está dizendo isso para me provocar?
Acho que não seria errado ficar com ela. Meu amor é impossível. Talvez com o tempo eu...

- Então Alex. Podemos continuar? Ou não?

- Sim... Vamos esquentar as coisas.

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⏰ Última atualização: Jan 21, 2020 ⏰

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Somente Minha (Cap. 2)Onde histórias criam vida. Descubra agora