ARABELLA

Party.

                                                                          //CAPITULO 1//

Acordei com umas pequenas palmadinhas na cara, era a minha avô. A vóz dela calma pedia para eu acordar, abri lentamente os meus olhos cheios de remelas e com muito esforço enfrentei a luz que entrava pela minha grande janela junto da minha cama. Assim que olhei para a minha avó reparei que ela trazia um sorriso naquela face tão querida e gasta pela idade. Tinha os seus pequenos olhos a brilhar de alegria, talvez por me estar a ver, acho que é normal para uma avó. Ela trazia com ela um pequeno tabuleiro com o desenho de umas rosas, as rosas tinham contornos perfeitos com um tons de cor de rosa, mais intensos nas pontas. Por cima desse tabuleiro estava o meu pequeno almoço perferido, uma tosta mista cheia de queijo e um sumo de laranja. Não estava a perceber o porquê de a minha avó me estar a vir trazer o pequeno almoço a cama, será que eu estava a sonhar?

"Parabéns, meu doce." Ela proferiu com a sua voz doce e calma. Deu-me um beijo humido na minha testa e pousou o tabuleiro na minha mesinha de cabeceira.

Como me podia ter esquecido de uma das datas mais importantes da minha vida? Hoje completava os meus 18 anos, um grande marco na miha vida pois já podia votar, já podia beber bebidas alcoolicas, já podia fumar, já podia ter um carro, já podia fazer um montão de coisas, já era independente. 

Hoje era Sábado, não tinha escola. O relógio apontava o 12:30 da manhã certinhos. Encostei as minhas costas a cama e coloquei o tabuleiro ligeiramente pesado em cima das minhas pernas.

"Muito obrigada, vó" Agradeci-lhe com um sorriso ensonado e dei-lhe um beijo na sua bochecha rosa e quente. 

Passei as costas das mãos pelos meus olhos cheios de remelas, eu própria conseguia senti-las, não me deixavam abrir os olhos como era suposto abrirem. O meu cabelo estava todo bagunçado, não valia a pena prender num totó, quando acordava o totó ia a meio no meu cabelo. Tentei aperta-lo para o cabelo não me ir para os olhos, mas tentativa falhada, também não liguei muito, estava cheia de fome e aquela tosta mista com queijo a escorrer pelos lados estava a fazer-me água na boca.

"Come isso sua tonta." Os meus pensamentos matinais foram interrompidos pela pequena frase da minha avó e a sua gargalhada doce.Olhei para ela e esbocei um sorriso amoroso.

Peguei na tosta com ambas as mãos e dei uma pequena trinca. Aquilo estava divinoso, o queijo estava a derreter na minha boca. Conseguia ver a cara de satisfação da minha avó, e para a deixar feliz tinha que comentar a sua divinosa comida.

"Está fantastivo avó." Passei a minha língua pelos meus lábios vermelhos e carnudos, ela riu-se e beijou-me a bochecha.

"Vou para a cozinha meu amor. Come isso e despacha-te, vamos passear." Falou enquanto ia a caminho da porta do meu quarto andando até a cozinha.

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Estava sentada no bamco de frente do carro. Trazia a minha roupa favorita, umas botas pretas, calças de ganga justas e uma camisola de lã feita pela minha avó. Sei que não é normal gostarmos de camisolas feitas pelas avós, mas a minha avó sabia exatamente o mue gosto e era a melhor costureira de sempre, eu chamava-a a minha consultora de moda pessoal. Finalmente a minha avó chegou ao carro, um pouco atrapalhada, digamos que conduzir não era o forte dela, ela evitava andar de carro, mas suponho que como hoje era um dia especial ela ia fazer um esforço. Olhei para a bela mulher que estava ao meu lado e dei uma pequena risada, ela percebeu que estava a brincar com ela e deitou-me a língua de fora.

Passado uma hora de viagem com bastantes sustos chegamos ao destino. Era um sítio magnifico, cheio de flores e pessoas feliz, por outras palavras era um parque, um parque enorme. Não fazia a minima ideia de o porque de a minha avó me estar a trazer ali. Andamos durante uns minutos, passamos por várias crianças, uma delas até foi contra mim. 

A minha avó parou e fez questão que eu me virasse para ela, estava nervosa eu conseguia ver nos olhos dela, começou com umas conversas estranhas.

"PARABÉNS!" Eram os meus poucos amigos, virei-me rapidamente em estado de choque, não sabia que aquilo iria acontecer.

Era a minha primeira festa de aniversario depois de 18 anos, se aquilo era um festa. Fiquei um pouco emocionada, consegui sentir os meus olhos a ficar ligeiramente molhados nos cantos. Observei cada um deles que estava lá, a Sam, o Peter, a Phobe, a Charlotte, os meus unicos amigos que eu estimava tanto.

[ Olá! Espero que gostem do que eu vou escrever, tenho imensas ideias na minha cabeça! Como sabem não posso dizer tudo no primeiro capitulo, ou deixa de ter piada, mas prometo que vão gostar do que eu estou a escrever. Votem e estejam atentas ao próximo capitulo que provavelmente virá amanhã. Beijinhos. <3]