[Concluída√]
| SEGUNDA VERSÃO |
A vida da jovem e idependente Hong S/N estava uma merda. Ela não conseguia parar em nenhum emprego, a família dela não era lá uma das melhores do mundo e ela quase não tinha amigos. Mas o pior de tudo isso, era morar...
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Capítulo 2
Acordei cedo para fazer café.
Deixei Jungkook dormindo na minha cama. Tive uma noite tranquila e agradável, mas me assustei quando acordei de madrugada e o encontrei abraçado ao meu corpo. Seus cabelos cobriam seus olhos e ele roncava, balançando as orelhinhas de um lado para o outro. Era estranho ter alguém na minha cama, ainda mais quando se tratava de um homem assim tão bonito. Eu tinha que dar um jeito nele, não poderia simplesmente deixá-lo morando na minha casa assim.
Merda.
Mais tarde preciso trabalhar.
Aonde diabos eu o deixaria?
Bufei, frustrada, e quase queimei as panquecas. Coloquei tudo em um prato e arrumei a mesa. Eu havia ido a padaria mais cedo e comprado diversas coisas, pois não sabia o que ele gostava de comer. Sei que era mais fácil acordá-lo para perguntar, mas ele estava dormindo tão belo e tranquilo, que fazer isso seria um baita pecado! Acabei não resistindo e tirei algumas foto dele.
- Bom dia.
Levei um susto, ao vê-lo escorado na porta da cozinha.
- Bom dia. Está com fome?
- Um pouco.
- Tem panquecas, ovos com bacon, bolo e... - Fui apontado para os itens, enquanto ele se sentava. - Pães. E eu também comprei uma caixa de cereais. Você gosta?
- Não costumo comer essas coisas durante a manhã.
- E o que você come? - Não acredito que comprei tudo isso atoa. - Eu compro pra você.
- Eu não como nada.
- Como assim?
- Ontem foi o único dia em que fiz uma refeição decente.
Meu coração dói.
- Não te alimentavam direito lá no Cantil?
- Sim, mas eram apenas sobras e eu ainda tinha que dividir com os outros Híbridos.
Sinto raiva só de imaginar.
- Não pense mais nisso. - Sorri para ele. - Aqui você pode comer tudo o que você quiser!
- Sério? - Seus olhos brilharam. - Eu posso comer tudo isso mesmo?
- Sim, eu comprei pra você.
- Nem sei o que dizer...
Desviou o olhar, tímido.
- Não diga nada, apenas coma. - Coloquei um prato á sua frente e o entreguei um garfo. - Toma.
Ele rejeitou o garfo e devorou as panquecas em sua frente, de cabeça abaixada, comendo como um gatinho. Fiquei surpresa, mas não reclamei. O importante é que ele se alimente, não estou nem ai se ele sujar toda a minha cozinha depois. Peguei uma tigela no armário, adicionei leite e cereal de chocolate. Coloquei na sua frente. Ele me olhou com a boca toda suja de molho, os olhinhos brilhando de felicidade e as orelhas balançando, como sempre.
