Baby Angel! (CONCLUÍDA)

¹⁶⭐↑S A N D Y↑⭐

Lembram da Sandy? 😜

- Ei? Você está bem? - Acordo assustada, vejo uma mulher com longos cabelos escuros, me levanto rápido e pego minha mochila.

- Chim! - Digo me afastando.

- Calma, eu só quero te ajudar! - Nego com a cabeça.

- Eu num quelo ajuda! Vai embola! - Digo tentando sair de perto dela.

- Calma eu não vou te machucar! - Ela segura minha mochila. - Confia em mim!

- Moça eu só quelo qui me deixe em paz! Vai embola! - Me solto dela.

- Olha, vai ficar tudo bem! Eu me chamo Sandy! Como se chama? - Olho para todos os lados e não vejo ninguém.

- Mily. - Digo calma.

- Vamos para minha casa ok? Eu vou ajudar você, está toda molhada e o tempo está frio, vai acabar ficando doente! - Nego com a cabeça. - Olha façamos o seguinte! Você vai pra minha casa, toma um banho quente e seca suas roupas, você come algo e depois pode ir embora! - A olho por alguns instantes.

- Tudo bem! - Ela sorrir.

- Vem! - A sigo até seu carro.

- Se eu entar, vou sujar! - Digo olhando pra ela.

- Não tem problema! - Entro no carro, me sento e depois coloco o cinto.

Ela entra também e segue viagem.

Já faz uma semana que eu saí da casa do Daddy, a comida e a água já acabou, ultimamente tem chovido muito e não tem lugar para eu dormir a não ser na rua.

Chegamos em uma casa enorme e entramos, me e incolho olhando tudo aquilo.

- Eu vou pegar uma roupa para você tomar um banho, vem! - Subo junto com ela, ela me dá roupas e eu tomo um banho quente, limpando meu corpo que estava imundo.

Não tão sujo quanto ficava naquele cativeiro.

Desço as escadas procurando por ela.

- Moça? - A chamo, tento me lembrar seu nome. - Sandy? - A chamo novamente.

- O almoço está pronto! - Ela diz chegando me fazendo dar um pulo. - Desculpe não queria assustar você! - A sigo e nos sentamos em uma mesa, ela serve meu prato e imediatamente me lembro da primeira vez que comi na casa do Daddy, meus olhos se enchem de lágrimas e eu respiro fundo tentando não chorar.

- Você tem família? - Nego com a cabeça e começo a comer. - Com quem ficava?

- Eu num quelo falar disso. - Digo olhando para o prato.

- Alguém fez algum mal pra você? - Ela diz calma, sorrio sem humor e deixo uma lágrima cair.

- Num! Eu fiz mal pá Alguém! - Digo e seco minha lágrima. - O trato Elá eu tomar um banho, comer e ir embola! Num quelo falar sobi minha vida! - Digo mexendo na comida já perdendo o apetite.

- Eu quero realmente te ajudar! - Ela diz me olhando preocupada.

- É u qui todos dizem, até eu estagar a vida de todo mundo! - Digo sorrindo sem humor algum.

- Como assim? - A olho.

- Eu sei qui cê quer me ajudar, mas num deve! Num existe felicidade pá mim! É melhor eu continuar sozinha, na verdade o melhor Elá eu moler de vez! - Digo largando o prato de comida. - Eu pedi a fome, quelo ir embola!

Digo e seco as lágrimas que desceram, ela me olha e suspira.

- Por favor, dorme aqui essa noite! Prometo deixar você ir embora amanhã, só hoje! Por favor! Eu juro por tudo que é mais sagrado, que se amanhã você quiser ir embora, eu vou deixar você ir! - A olho por alguns segundos.

- Eu... - Ela me interrompe em súplica.

- Por favor! - Suspiro e Assinto. - Ótimo! Tente comer mais um pouco! - Nego com a cabeça
- Ok tudo bem! Quer...- Me lembro de algo que sinto muita falta.

- Cê tem uma mamadeila? - Ela me olha.

- Não, mas eu posso mandar meu segurança comprar rapidinho, espera aqui! - Ela saí correndo antes que eu fale algo, me sento no sofá esperando ela, logo ela volta. - Ele vai me entregar daqui a pouco, quer assistir desenhos ou algum filme? - Suspiro e nego com a cabeça, ela se senta ao meu lado. - Sabe por que estou te ajudando? - Nego novamente. - Por que a alguns anos anos atrás tiraram minha irmã de mim, de toda nossa família e eu até hoje não sei onde ela está, mas eu estou fazendo por você o que gostaria que fizessem pela minha irmã se ela estivesse em sua situação! - Ela diz com lágrimas nos olhos.

Abaixo minha cabeça e olho para o chão.

- Eu num conheci minha mãe, a única coisa qui me lembo dela é que tinha um longo cabelo rosa! - Sandy me olha confusa. - Não me lembo de seu rosto, mas lembo de sua voz, eu num sei Pu que, mas uma mulher me tilou dela e me entegou a um homem qui me deixou por toda minha vida em um quarto esculo, todos os dias da minha vida, eu fui abusada e violentada tanto fisicamente quanto mentalmente. Eu saí daquele lugar graças a pessoa que mais amo no mundo, mas por aquela mulher ainda estar atormentando minha vida, tive qui ir embola pá ele fica bem! Se ele sofer algo, eu nunca vou me perdoar, nunca! Num sei nem se conseguiria vive sabendo qui ele morreu por minha culpa! - Seco minhas lágrimas.

- Eu sinto muito Mily! - Ela me Abraça apertado. - Mas... Você acha que reconheceria sua mãe se a visse? - Olho para ela.

- Num a reconhecelia ela se passasse por mim, mas se ela talvez fala-se comigo eu conseguilia me lembar dela! Mas achu qui issu nunca vai acontecer! - Dou de ombros e sorrio fraco.

- Mily... Antes de você ir embora, você aceitaria ir em um lugar comigo? - Dou de ombros e ela sorrir.

- Ótimo! - Ela diz esperançosa, a olho sem intender.

- Senhorita Hale? - Me viro.

- Sim? - Sandy diz se levantando, o homem mostra uma sacola e ela vai pegar. - Obrigada! - Ele assente e saí. - Vou fazer e já volto! - Diz alegre assinto.

Minha vida social não existe mais graças a Akiraheder parabéns pra você!