Capítulo 39

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KRISTEN

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KRISTEN

     Nos meus piores momentos, não tem ninguém melhor para me compreender do que Noah. Não só nos piores, mas nos bons também. Talvez eu possa ser um pouco radical quando algo ruim me acontece. Noah pode ser um pouco implacável também. Mas devemos mesmo nos preocupar é quando entramos em uma situação ruim ao mesmo tempo. É uma mistura um pouco perigosa.

  Ele não demorou muito para me buscar no estacionamento do clube. Eu entrei em seu carro e ele não me perguntou nada. Ele sabia que iria dizer quando estivesse pronta. O meu dia foi péssimo. Trabalhei pra caramba, tive que aguentar sermão da Diana e de Peter também. Para finalizar com chave de ouro, Christopher teve que dar aquele showzinho por causa de um mal entendido. Ele não me deixou nem ao menos explicar. Não vou perdoá-lo por isso. Eu o vi beijando a porra da prima e ainda sim lhe dei um crédito e ele só me viu próxima ao James e deu aquele berreiro todo. Cansei. Minha vida é complicada demais para ter que lidar com uma coisa besta dessas. Não dá. Não estou disposta a isso. Depois de um longo tempo em silêncio, contei tudo a Noah. Após xingar Christopher de todos os palavrões possíveis, ele começou a inventar palavrões novos para ofendê-lo um pouco mais.

   Resolvemos ir para uma festa. Sim. Uma boate bem badalada com bailarinos bem gatos para serem admirados. A música estava alta e a pista fervia em um monte de gente dançando bem sensualmente a música Feel So Close. O agito tomava conta de cada parte daquela boate e Noah e eu fizemos parte disso. Bebemos muito. A cada instante uma bebida diferente. Viramos vários copos e agitamos a pista.

Queríamos esquecer desse dia ruim. Eu fiquei sem Christopher e Noah ficou sem Ethan. Não devíamos nada para ninguém, muito menos fidelidade. Após bebermos além da conta, eu e ele subimos em cima de uma das mesas e começamos a dançar como se nada importasse. Todos entraram na nossa onda. Isso não era novidade, acontecia muito quando Noah ia me visitar em Beaufort. Agitávamos todas as boate que colocávamos os pés. Cara, eu surtei muito quando começou a tocar Everybody dos Backstreet Boys. O grito que Noah e eu demos foi contagiante. Éramos muito fã dessa banda.

Depois de tanto agito e bebedeira, sentamos um pouco em um dos bancos estofados que havia ali de canto. Substituímos as bebidas por shots de gelatina e vodka. Gostávamos de variar. Se estávamos bêbados? Não, apenas fora de si. Estávamos em um nível muito acima de bêbados. Nossa sanidade já tinha ido para os ares.

— Estava sentindo falta disso! — Noah bateu a mão na mesa, todo agitado.

— Caralho, eu também. Pensei que quando me mudasse para Los Angeles , a gente ía farrear muito mais! — engoli um shot.

— Era essa a intenção, mas não... Nós dois tínhamos que nos apaixonar por dois idiotas e imbecis! — lamentou.

— Mas agora acabou! Somos solteiros e vamos voltar às atividades! — disse bem convicta.

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