Chega uma hora que cansa! Todas as preocupações e regras que temos que enfrentar e seguir ao logo dos dias. Quanta energia não desperdiçamos ao final de cada gira que a terra da em volta de si mesma? Quantas coisas boas deixarmos de viver? E quanto ao nossos sonhos, estamos realmente indo de encontro a eles ou somento arrumando desculpas para afasta-los? E será que eles são realmente nossos ou apenas gerados levando em consideração o que a sociedade nos ensinou a sonhar?
Ultimamente tenho pensado muito sobre a minha invidualidade e sobre me conectar de verdade comigo mesmo. Apesar de preferir acreditar que já me conheço bem pela pouca idade que tenho - o que me é reconfortante -, por muitas vezes me refletindo sobre quem eu sou de verdade. Queria poder acreditar verdadeiramente que sou homem dotado de autosaberia, ou pelo menos sabedoria o suficiente para entender se as minhas escolhas são feitas baseadas no que acredito, e se for assim, entender quais foram as crenças que me levaram trouxeram até esse caminho. Ou se somente estou me deixando levar acaso, esse verdadeiro jogo de azar não fiscalizado por nenhum órgão público.
Sendo assim, cabe somente mim compreender o em qual papel atuo nessa obra não tão literária assim, a vida. Posso o ser o dono do cassino, o cliente viciado em desfiar a sorte ou, até mesmo, a esfera da roleta russa que tem seu destino difinido pelo acaso - ou por forças maiores, como preferir interpretar. Mas não me martirizo, afinal, não faço a minima idéia do que acredito ser. E talvez a graça da vida seja ser os 3, ou nenhum deles. Pode ser eu que prefira ser o dono do copo de cerveja meio quente com saliva na borda, que está sentado em frente ao tal cassino, apenas observando as luzes coloridas, os carros e pessoas, sem deixar que a vida endureça.