Capítulo XIII.

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   O Asilo do Terror

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   O Asilo do Terror.

   O carro estaciona a frente de uma construção moderna, um prédio rodeado por enormes gramados verdes e idosos que jogam xadrez sossegados a sombra das árvores, o asilo onde a mãe de Michelle teve repentina vontade espontânea de trabalhar. Sabendo que ela não é mais ela; confuso eu sei; mas, provavelmente, Zanathus não estava a fim de fazer uma boa ação. Algo deve estar escondido nesse lar de idosos.

   – Antes de mais nada, devemos saber como agir lá dentro – diz Matheus – Eu, já que sou conhecido dos diretores dessa associação, irei forçar um disfarce para a gente. Nós seremos um grupo de jovens que por caridade vieram prestar seu tempo aos pobres idosos abandonados.

   – Oi? – Beth força uma risada.

   – Não vão permitir nossa entrada a troco de nada – explica Sabrina – Matheus está certo.

   A demônio revira os olhos, entediada.

   – Lá dentro vamos nos dividir e procurar pistas – continua o rapaz – Interajam com os velhinhos, perguntem sobre a enfermeira Laura, minha mãe. Tudo pode nos levar as intenções de Zanathus com esse asilo.

   – Uma pergunta! – exclama Michelle.

   – Diga.

   – Por que não vamos direto a Zanathus e ...

   – Não. Não podemos – responde o rapaz – Precisamos chegar armados à guerra.

   A jovem amaldiçoada assente com a cabeça. Todos descem do carro, forçando sorrisos de jovens caridosos. Michelle não gosta daquele lugar, uma energia estranha pesa sobre suas costas a medida que avança em direção às portas do local. Ela olha ao redor, todos aqueles velhos à espera da morte, sozinhos e abandonados por suas famílias, compartilhando histórias e lições de vida entre eles.

   – Olá, Matheus, quanto tempo? – saúda um homem grisalho.

   – Tudo bom com o senhor? – questiona o rapaz com formalidade.

   – Esperando a minha hora – responde o senhor de idade – Quem são eles?

   – São alguns amigos – responde Matheus, olhando para cada um deles – Trouxe-os aqui para passar uma tarde com vocês.

   – Muita bondade a de vocês, aturar velhos rabugentos não é fácil – brinca.

   – Verdade – diz, friamente Beth – Vamos logo com isso!?

   O homem fecha o sorriso bobo e se despede de Matheus entrando por uma porta no canto da sala. Uma mulher vem até eles, essa é jovem, a secretária ou coisa do tipo.

   – Bom dia – diz ela – Conhecem seu Tomás?

   – Amigo de minha mãe – responde Matheus.

O Aviso do Demônio _ Parte Dois.Onde histórias criam vida. Descubra agora